sábado, 31 de julho de 2010

Nova Lei Brasileira do Divórcio



No entanto, quase nenhuma destas considerações bíblicas moveu os legisladores brasileiros a aprovar sua nova lei do divórcio. Com efeito, desde o estabelecimento da República, em 1889, o Brasil só reconhece o casamento civil, ao mesmo tempo a Constituição o considerando indissolúvel. Sem embargo, por muitos anos, a poderosa influência da Igreja Católica bloqueou a introdução da lei do divórcio. Homens liberais, como o líder divorcista e Senador, Nelson Carneiro, passou 20 anos ou mais lutando pela aprovação da nova lei. Como ela é aplicada?
A separação legal, quer por consentimento mútuo quer pelo processo litigioso, é exigida, antes de ser concedido o divórcio. A petição de divórcio poderá ser feita três anos depois de obtida a separação legal. O divórcio será decretado em questão de 10 dias, se não for contestado. Para os casos pendentes, quando a lei entrou em vigor, o divórcio poderá ser concedido se o casal puder provar que já se acha separado, de facto, pelo menos por cinco anos. Por outro lado, a separação legal só será concedida aos que já estão casados por mais de dois anos. Ademais, o divórcio só é concedido uma vez na vida. Visto que a cláusula que abrange este último ponto é ambígua e, alguns afirmam, inconstitucional, está sendo contestada.

A Bíblia, o Casamento e o Divórcio


Deixemos bem claro que a Bíblia não advoga o divórcio simplesmente em qualquer base. Deus criou o homem e a mulher para usufruírem indefinidamente a companhia mútua, sem qualquer provisão de divórcio. “Por isso é que o homem deixará seu pai e sua mãe, e tem de se apegar à sua esposa, e eles têm de tornar-se uma só carne.” (Gên. 2:24) Depois que o homem pecador perdeu sua posição qual filho de Deus e foi expulso do Jardim do Éden, começou a introduzir seus próprios regulamentos e tradições. A lei mosaica reconhecia os existentes costumes patriarcais do matrimônio, mas regulava o casamento e o divórcio. Todavia, o profeta Malaquias apresentou o ponto de vista de Deus como sendo o seguinte: “Ele tem odiado o divórcio.” (Mal. 2:16) Daí, Jesus Cristo sublinhou novamente a validez do arranjo original de casamento, segundo registrado pelo historiador Mateus, em Mateus 19:3-9.
Segundo O Novo Testamento (Com. Taizé, Edições Loyola, numa tradução similar à de outras versões católicas), Mateus 19:9 reza: “Eu, porém, vos digo: todo aquele que repudiar a mulher — exceto em caso de relações sexuais ilícitas [porneía] — e se casar com outra, cometerá adultério.” Uma nota marginal da versão católica, em inglês, The American Bible, explica o termo original, porneía, declarando: “Literalmente, ‘exceto por porneía’, isto é, imoralidade, fornicação, até mesmo incesto.” Mas, o sacerdote Alcides Pinto da Silva, professor de Exegese, reiterou a interpretação comum católico romana, afirmando: “Se após o contrato, mas antes de conviver com seu marido, a moça tiver relação ilícita com alguém, então ela pode ser despedida sem que haja adultério.” (Veja-se também a nota marginal sobre Mateus 5:31, O Novo Testamento, Mateus Hoepers, Ed. 1978)
Naturalmente, Jesus não disse que esta era a única situação que visava; nem o contexto contém algo subentendido neste sentido. Os judeus permitiam o divórcio, mandar embora um cônjuge, sob qualquer pretexto. No entanto, Jesus declarou que ‘apenas à base de porneía’ isto poderia ser feito de modo aceitável perante Deus, que instituiu o casamento. Assim, o que significa porneía? Designa todas as formas de relações sexuais imorais, de perversões e práticas lascivas, sexuais, imorais. O verbo porneúo significa “entregar-se às relações sexuais ilícitas”.
Jesus era contra o adultério e qualquer outra forma de relações sexuais ilícitas. (Mat. 5:27-32; 15:19, 20) Mas, se um cônjuge cometer crasso pecado sexual contra o outro, o vínculo matrimonial poderia ser rompido, por causa de se ter adulterado a união de ‘uma só carne’. Por conseguinte, a infidelidade marital poderia resultar na dissolução dos votos, da união e do contrato matrimoniais. Por este motivo, o cônjuge inocente e que sofreu o dano ficaria livre para divorciar-se e casar-se de novo. Naturalmente, ele ou ela talvez desejasse perdoar o cônjuge errante e conservar o vínculo marital. Este seria o privilégio dele ou dela.

Objeções ao Divórcio



O Brazil Herald aponta para os líderes da oposição, declarando que o Brasil é “o maior país predominantemente católico do mundo”, e declara: “A oposição da Igreja tem sido ruidosa. Dom Ivo Lorscheiter, secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, . . . disse que a igreja continuaria a opor-se ao divórcio.”
Não é de admirar que as procissões de Corpus Christi (Corpo de Cristo) de 1977, no Brasil, transformaram-se em manifestações contra o projeto de divórcio! Em Belo Horizonte, cerca de 100.000 pessoas se reuniram num enorme estádio de futebol. Quinze mil se agruparam em Curitiba, e cerca de 10.000 no Rio de Janeiro. Mas, tendo-se presente que tais cidades pululam de milhões de católicos nominais, esse número de pessoas presentes era sinal de fracasso. Certa revista popular resumiu tal campanha por afirmar que “a Igreja jogou todo o seu peso e o seu prestígio contra o divórcio . . . e perdeu”.
Também, a imprensa revelou algumas das falhas dos argumentos antidivorcistas. Dizia um editorial de O Estado de S. Paulo: “Embora lamentando sinceramente o processo da desintegração da instituição familiar, julgamos que não cabe ao Estado temporal, que governa uma sociedade espiritualmente pluralista, como a brasileira, impor . . . a todos os cidadãos, mesmo aos não-católicos, agnósticos, ateus, protestantes e católicos não-praticantes, a legislação matrimonial de uma só religião.” Referindo-se à situação antes da introdução do divórcio legal, este jornal chamou “as múltiplas e farisaicas formas de divórcio, tal como se apresentavam entre nós, [de] fonte de caos social”. Anteriormente, era costumeiro os casais se separarem, amiúde sem a obtenção de uma separação legal, e passarem a viver com outros cônjuges, assim, efetivamente, criando duas famílias sem reconhecimento legal. Mas, que dizer das objeções suscitadas pela Igreja Católica?
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil publicou uma declaração de que “quem defende ou pratica o divórcio opõe-se à orientação divina e priva-se da comunhão com a Igreja [Católica]”. Fez-se referência às palavras de Jesus Cristo: “Portanto não separe o homem o que Deus juntou”. (Mat. 19:6, Matos Soares) Assim, os líderes eclesiásticos objetaram à dissolubilidade do vínculo matrimonial, enquanto fecham os olhos ao concubinato e à imoralidade bem amplos. Mas, queria Jesus dizer que todo divórcio é incorreto?

O Brasil opta pelo divórcio


Do correspondente de “Despertai”! no Brasil
EM 26 de dezembro de 1977, a Lei 6515 fez com que o Brasil deixasse o número cada vez menor de nações que não permitiam o divórcio sob nenhum pretexto. O Senado já aprovara uma Emenda Constitucional. Chegara, então, o momento de regozijo para os divorcistas. Por outro lado, era um momento de derrota para os antidivorcistas.
Mas, por que alguns objetaram ao divórcio? Também, qual é o conceito da Bíblia na questão do divórcio? Considere as seguintes respostas.

sábado, 24 de julho de 2010

Estatísticas Contam Apenas Parte da História


Muitos cônjuges simplesmente vão embora. Nem sequer se incomodam em divorciar-se. O Times de Nova Iorque disse sobre essa situação nos EUA:

“O número de esposas que fogem de casa, ou que abandonam o casamento, subiu dramaticamente nos últimos 10 anos.

“As agências de detetives especializadas em procurar pessoas desaparecidas relatam que a proporção entre esposas e maridos desaparecidos, em especial nas grandes cidades do leste subiu de cerca de 1 em 100, há uma década, para mais de 1 em 3.” Outra fonte afirma que em 1973 a proporção já era quase igual.

Milhões de outros casais permanecem juntos, todavia, seu relacionamento é muito ruim. “Até mesmo o divórcio físico entre o marido e a mulher, sem uma declaração dum tribunal, não é incomum”, explica o Juiz dum Circuito dos EUA, Marvin J. Sternberg. “Vivem vidas separadas e distantes, às vezes até na mesma casa, às vezes até no mesmo quarto de dormir, mas suas emoções, ações e conduta de um para com o outro indicam que são separados e distintos.”

Em tais casamentos, os cônjuges amiúde obtêm satisfação emocional e sexual de outros. Calcula-se que três de cada cinco maridos, e talvez até mesmo uma de cada três esposas, nos EUA, tenham casos extramaritais. O adultério por consentimento mútuo — chamado “swinging” — também se tornou popular. Cerca de oito milhões de estadunidenses, crê-se, são ocasionais “swingers” (trocadores de esposas).

Esta falta de respeito pelos vínculos maritais tem tido efeitos trágicos, em especial sobre os jovens.

Desintegração dos Vínculos Maritais


Em 1962, houve 413.000 divórcios nos EUA. Dez anos depois, esse número mais do que dobrara, subindo para 839.000! E o rompimento das famílias ganha ímpeto.

Nos primeiros nove meses de 1973, houve um aumento de 9% de divórcios em comparação com o mesmo período de 1972. A essa taxa de aumento, mais de 2.000.000 de estadunidenses se divorciarão em 1974.

Presentemente há dois divórcios para cada cinco casamentos. Mas, em muitos estados, o divórcio atinge mais que a metade dos casamentos! Eis aqui algumas estatísticas para 1972, tiradas do World Almanac and Book of Facts de 1972:

ESTADO        CASAMENTOS     DIVÓRCIOS

Alasca          3.682          2.096

Arkansas       24.949         13.762

Califórnia    173.563        111.162

Flórida        81.322         51.688

Oregon         18.824         12.435

Washington     40.814         20.702

Quais são as conseqüências dessa estonteante taxa de divórcios? Por um lado, cerca de um em cada quatro filhos vive sem um dos genitores, quase o dobro do número dos em tal situação há dez anos atrás. Os efeitos têm longo alcance e são trágicos. Relata uma professora do primeiro ano em Massachusetts:

“É muito difícil se ter uma sala de aula em que as crianças todas se sentam e fazem algo juntas, o que se podia fazer, se não há cinco, pelo menos há dez anos atrás. As crianças de hoje tendem a ser muito mais perturbadas. A professora tem de ser muito compreensiva quanto aos problemas que as crianças têm de enfrentar em casa.”

Em outros países, a situação é similar. Sob o título “Vida Familiar em Perigo”, o Daily Mail de Londres noticiou:

“A amplitude dos colapsos matrimoniais na Grã-Bretanha, com 110.000 divórcios em 1971 — o dobro da taxa de 1968 — é agora um dos principais problemas sociais, afirma o Dr. [Jacobus] Dominian. Ultrapassa o alcoolismo, os crimes graves, as DV e as ofensas sexuais.” — 18 de junho de 1973.

Na Indonésia, cerca de um terço de todos os casamentos acabam em divórcio. A Austrália experimentou um aumento de 20% no número de divórcios num ano recente. No Egito, onde se pratica a poligamia, houve 700.000 divórcios em 1970, em comparação com apenas 325.000 casamentos.

Problemas na vida familiar




NAS famílias que conhece, como se dão os membros? Mostram marido e mulher genuíno amor e interesse um pelo outro? São os filhos bem comportados e felizes? Qual é a situação em sua própria família?

Embora algumas famílias gozem duma vida feliz em comum, muitas não gozam. O que acontece em muitas famílias fornece motivos de séria preocupação. Como relata o Times de Los Angeles, EUA:

‘‘Virtualmente em cada quarteirão, em todo bairro, cidade e subúrbio chique, os casais dão pontapés, cotoveladas, tapas e socos. Os ricos e os da boa criação lutam tanto quanto os pobres e incultos, e a escolha das armas varia das latas de cerveja, garrafas, e facas de pão, às frigideiras e peças de mobília.” — 18 de outubro de 1973.

A maioria das agressões com agravantes, e muitas mortes, provém destas guerras familiares. Ora, um de cada cinco oficiais de polícia mortos no cumprimento do dever, nos EUA, morreu, segundo relatado, ao atender um chamado para acabar com uma disputa marital!

A maioria das brigas familiares não se evidenciam fora do lar. Todavia, mesmo assim são extremamente danosas. Tanto assim que os problemas nas famílias se tornaram uma preocupação do governo. Ao comentar os relatórios apresentados a um painel do Senado dos EUA, o Beacon Journal de Akron noticiou: “A família estadunidense se está rompendo nas costuras.”

É algo realmente assim tão sério? Veja as seguintes estatísticas de divórcios.

domingo, 18 de julho de 2010

Como ele (ou ela) realmente é?



Como saber se o pretendente é realmente sincero e honesto? “Toda árvore boa produz fruto excelente”, diz Mateus 7:17. Assim, quais são as obras dele? Será que suas ações comprovam o que diz? Pelo seu passado, dá para acreditar nos alvos que ele diz ter? “A primeira coisa sobre a qual falamos foram nossos alvos espirituais”, explica Ester. “Ele já servia como evangelizador por tempo integral por oito anos, e isso me deu confiança de que era sincero ao dizer que queria continuar nesse serviço.”
Mas suponhamos que a pessoa que você namora pareça evasiva. Não ignore o assunto e simplesmente torça para tudo dar certo. Vá fundo no assunto. Pergunte POR QUÊ? Um provérbio diz: “O conselho no coração dum homem é como águas profundas, mas o homem de discernimento é quem o puxará para fora.” (Provérbios 20:5) “Qualquer inexperiente põe fé em cada palavra, mas o argucioso considera os seus passos”, avisa outro provérbio. — Provérbios 14:15.

Honestidade é o mais importante



Não importa a forma de comunicação que você use, o importante é ser honesto. “Se você mente, isso acaba sendo descoberto e afeta o relacionamento”, menciona Ester, uma esposa cristã. “Sejam honestos um com o outro. Seja honesto consigo mesmo. Se você não concorda com algo, não ignore isso. Converse a respeito.” O apóstolo Paulo dá este bom conselho: “Falai a verdade, cada um de vós com o seu próximo.” — Efésios 4:25; note Hebreus 13:18.
Sobre que assuntos vocês devem conversar? Todos os namorados precisam falar sobre coisas como seus alvos, filhos, questões financeiras e de saúde. Mas há assuntos que talvez exijam atenção especial. Por exemplo, um de vocês, ou ambos, terá(ão) de se mudar caso venham a se casar. Estará pronto para isso, tanto em sentido mental como emocional — e conseguirá fazê-lo? Como sabe? Já se mudou antes ou ficou longe da família por longos períodos? O futuro marido de Joanne queria que ambos servissem como voluntários na sede da Sociedade Torre de Vigia (EUA), editora desta revista. “Ele me perguntou se eu poderia viver num quarto pequeno, com pouco dinheiro”, lembra Joanne. “Foi preciso discutir o assunto.”
Se o namoro envolve alguém de outro país, está disposto a adaptar-se a outra cultura? “Vocês gostam de conviver com a cultura um do outro em base diária?”, pergunta Frank. “Converse sobre esses assuntos mais importantes logo no início do seu relacionamento. Quanto mais cedo descobrirem, melhor, antes de investir muito em sentido emocional ou financeiro.” De fato, viver diariamente em outra cultura é diferente de ser turista por alguns dias. Precisará aprender outro idioma? Conseguirá adaptar-se a grandes diferenças nas condições de vida? Por outro lado, será que você está fascinado pela cultura e não pela pessoa? Esse fascínio possivelmente diminuirá com o tempo. Mas o casamento une duas pessoas permanentemente. — Mateus 19:6.
Tony explica: “Uma garota que eu conheço, de outra parte do mundo, casou-se com um rapaz do Caribe. Mas ela achou difícil viver na ilha. Era sempre quente e ela adoeceu. A comida era diferente e ela tinha saudades da família. De modo que tentaram viver na terra natal dela. Mas ele achou o estilo de vida ali materialista demais e sentia falta do achego da família e dos vizinhos. Agora estão separados; cada um mora na sua terra natal. Os dois filhos sentem falta do amor e da atenção que receberiam se os pais estivessem juntos.”
Casar-se com uma pessoa que vive bem longe, e que talvez tenha outra cultura, traz outros desafios. Está preparado para despesas maiores de viagem e de comunicação? Lydia relembra: “Phil costumava brincar que tínhamos de nos casar logo porque sua conta telefônica era alta demais, mas agora temos de pagar as ligações que faço para minha mãe!” E se vocês tiverem filhos? Alguns crescem sem conhecer direito os parentes, sem nem poder falar com eles ao telefone por causa das diferenças de idioma! Isso não quer dizer que esses problemas sejam insuperáveis. Mas deve-se calcular os custos de um casamento assim. — Note Lucas 14:28.

Como se conhecer


É melhor saber o máximo possível sobre a pessoa com quem você pensa em se casar. Mas como Frank, um homem casado, diz por experiência própria, “não é fácil conhecer a pessoa verdadeira, ‘a pessoa secreta do coração’”. (1 Pedro 3:4) Doug, outro cristão que namorou uma moça de longe, admite: “Relembrando a situação, reconheço que não nos conhecíamos muito bem.”
É realmente possível conhecer bem alguém que mora a centenas ou milhares de quilômetros de distância? Sim, mas exige muito esforço. “Não tínhamos dinheiro para telefonar, por isso escrevíamos uma carta por semana”, diz Doug. Joanne e Frank, porém, acharam que escrever cartas não lhes servia. “De início, escrevíamos cartas, depois, experimentamos o telefone”, diz Joanne. “Daí, Frank me enviou um pequeno gravador. Gravávamos uma fita nova toda semana.”

Como namorar alguém que mora longe?



“Eu acabara de acompanhar até o hotel um grupo de congressistas que assistia a um congresso internacional das Testemunhas de Jeová. Já estava indo para casa, quando chegou outro grupo. Parei para conversar e conheci Odette. Nossos caminhos se cruzaram de novo naquela mesma semana. Decidimos nos corresponder e, depois de alguns anos nos conhecendo por carta, começamos a namorar.” — Tony.
O MUNDO ficou menor. Em décadas recentes, passagens aéreas mais baratas, a implantação de redes mundiais de telefonia, sistemas mais rápidos de correio e a Internet abriram novas possibilidades no campo do romance. E sob muitos aspectos, a idéia de namorar alguém que mora a centenas ou até mesmo milhares de quilômetros pode parecer atraente, em especial se há poucos pretendentes onde você mora.
Para alguns casais, foi bom ter namorado alguém de longe. “Somos casados e felizes há 16 anos”, diz Tony. Alguns até argumentam que namorar alguém que mora longe tem a vantagem de permitir que ambos se conheçam sem serem cegados pela atração física. Independentemente das vantagens, porém, esse tipo de namoro tem seus próprios desafios.

sábado, 10 de julho de 2010

Por que permanecer emocionalmente fiel?


Um casamento bem-sucedido precisa de “devoção exclusiva” por parte dos cônjuges. (Cântico de Salomão 8:6; Provérbios 5:15-18) O que isso significa? Embora seja normal ter amigos de ambos os sexos, seu cônjuge é quem tem prioridade sobre seu tempo, atenção e energia emocional. Qualquer outro relacionamento que recebe o que de direito pertence a seu cônjuge é um tipo de “infidelidade”, mesmo que não envolva atividade sexual.
Como um relacionamento assim pode se desenvolver? Uma pessoa do sexo oposto talvez pareça mais atraente ou compreensiva do que seu cônjuge. Passar tempo com ela no local de trabalho ou em outras ocasiões pode levar a conversas sobre assuntos pessoais, incluindo problemas ou desapontamentos no casamento. Isso pode criar uma dependência emocional. Conversar pessoalmente, por telefone ou pela internet pode levar a trair a confiança do cônjuge. É apropriado que certos assuntos sejam conversados apenas entre marido e mulher e que essa conversa, ou “palestra confidencial”, fique somente entre eles. — Provérbios 25:9.
Cuidado para não se justificar, dizendo que não existem sentimentos românticos quando de fato existem! ‘O coração é traiçoeiro’, diz Jeremias 17:9. Se você tem uma amizade íntima com alguém do sexo oposto, pergunte-se: ‘Tento escondê-la? Fico na defensiva ao falar sobre isso? Ficaria constrangido se meu cônjuge por acaso ouvisse nossas conversas? Como me sentiria se ele tivesse uma amizade assim?’ — Mateus 7:12.
Um relacionamento impróprio pode arruinar o casamento, visto que a intimidade emocional abre caminho para a intimidade sexual. Como Jesus alertou, “do coração vêm . . . adultérios”. (Mateus 15:19) No entanto, mesmo que não haja adultério, o dano causado pela perda de confiança pode ser extremamente difícil de consertar. Uma esposa chamada Karen disse: “Quando descobri que Marcos telefonava às escondidas várias vezes por dia para outra mulher, fiquei arrasada. É muito difícil acreditar que eles não estavam tendo relações sexuais. Acho que nunca mais conseguirei confiar nele.”
Não se torne muito íntimo de pessoas do sexo oposto. Fique atento à presença de sentimentos impróprios e não justifique motivações impuras. Se você acha que uma amizade está ameaçando seu casamento, aja depressa — estabeleça limites ou coloque um fim nela. A Bíblia diz: “Argucioso é aquele que tem visto a calamidade e passa a esconder-se.” — Provérbios 22:3.

As fantasias sexuais são inofensivas?


A Bíblia fala do sexo como uma parte natural e saudável do casamento, uma fonte de alegria e satisfação mútua. (Provérbios 5:18, 19) Mas hoje muitos especialistas acreditam que é normal — até mesmo saudável — uma pessoa casada ter fantasias sexuais com outros parceiros. Será que essas fantasias são inofensivas desde que não se tornem realidade?
As fantasias sexuais normalmente visam a satisfação pessoal. Esse comportamento egocêntrico vai de encontro aos conselhos da Bíblia para os casados. Sobre as relações sexuais, a Palavra de Deus diz: “A esposa não exerce autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o seu marido; do mesmo modo, também, o marido não exerce autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a sua esposa.” (1 Coríntios 7:4) Seguir os conselhos da Bíblia evita que o sexo não passe de um simples meio de satisfazer desejos egoístas alimentados pelas fantasias. Em resultado, marido e mulher são mais felizes. — Atos 20:35; Filipenses 2:4.
Ter fantasias sexuais com outro parceiro é como ensaiar mentalmente ações que, se praticadas, causariam muita mágoa ao cônjuge. Será que as fantasias sexuais aumentam a probabilidade de cometer adultério? A resposta direta é sim. A Bíblia ilustra a relação entre pensamentos e ações: “Cada um é provado por ser provocado e engodado pelo seu próprio desejo. Então o desejo, tendo-se tornado fértil, dá à luz o pecado.” — Tiago 1:14, 15.
Jesus disse: “Todo aquele que persiste em olhar para uma mulher, a ponto de ter paixão por ela, já cometeu no coração adultério com ela.” (Mateus 5:28) Por se recusar a cultivar fantasias adúlteras, você está ‘resguardando seu coração’ e protegendo seu casamento. — Provérbios 4:23.

Fidelidade conjugal — o que realmente significa?


A maioria das pessoas espera que marido e mulher sejam sexualmente fiéis um ao outro. Esse conceito de fidelidade conjugal está em harmonia com o que a Bíblia diz: “O matrimônio seja honroso entre todos e o leito conjugal imaculado.” — Hebreus 13:4.
SERÁ que ser fiel no casamento significa apenas não ter relações sexuais com outros parceiros? O que dizer de fantasias sexuais com alguém que não seja seu cônjuge? Ter uma amizade íntima com alguém do sexo oposto poderia se tornar uma forma de infidelidade?

domingo, 4 de julho de 2010

“Uma só carne” — proteja essa união



A intenção de nosso Criador é que o casamento seja o relacionamento mais achegado entre dois humanos. Ele disse que o marido e a esposa “têm de tornar-se uma só carne”. (Gênesis 2:24) Essa união de uma só carne significa mais do que intimidade sexual. Inclui profundo apego emocional, que é fortalecido pelo altruísmo, confiança e respeito mútuo. (Provérbios 31:11; Malaquias 2:14, 15; Efésios 5:28, 33) Por aplicar esses princípios, seu casamento será protegido contra o dano causado pela infidelidade mental e emocional.

Por que permanecer emocionalmente fiel?



Um casamento bem-sucedido precisa de “devoção exclusiva” por parte dos cônjuges. (Cântico de Salomão 8:6; Provérbios 5:15-18) O que isso significa? Embora seja normal ter amigos de ambos os sexos, seu cônjuge é quem tem prioridade sobre seu tempo, atenção e energia emocional. Qualquer outro relacionamento que recebe o que de direito pertence a seu cônjuge é um tipo de “infidelidade”, mesmo que não envolva atividade sexual.
Como um relacionamento assim pode se desenvolver? Uma pessoa do sexo oposto talvez pareça mais atraente ou compreensiva do que seu cônjuge. Passar tempo com ela no local de trabalho ou em outras ocasiões pode levar a conversas sobre assuntos pessoais, incluindo problemas ou desapontamentos no casamento. Isso pode criar uma dependência emocional. Conversar pessoalmente, por telefone ou pela internet pode levar a trair a confiança do cônjuge. É apropriado que certos assuntos sejam conversados apenas entre marido e mulher e que essa conversa, ou “palestra confidencial”, fique somente entre eles. — Provérbios 25:9.
Cuidado para não se justificar, dizendo que não existem sentimentos românticos quando de fato existem! ‘O coração é traiçoeiro’, diz Jeremias 17:9. Se você tem uma amizade íntima com alguém do sexo oposto, pergunte-se: ‘Tento escondê-la? Fico na defensiva ao falar sobre isso? Ficaria constrangido se meu cônjuge por acaso ouvisse nossas conversas? Como me sentiria se ele tivesse uma amizade assim?’ — Mateus 7:12.
Um relacionamento impróprio pode arruinar o casamento, visto que a intimidade emocional abre caminho para a intimidade sexual. Como Jesus alertou, “do coração vêm . . . adultérios”. (Mateus 15:19) No entanto, mesmo que não haja adultério, o dano causado pela perda de confiança pode ser extremamente difícil de consertar. Uma esposa chamada Karen disse: “Quando descobri que Marcos telefonava às escondidas várias vezes por dia para outra mulher, fiquei arrasada. É muito difícil acreditar que eles não estavam tendo relações sexuais. Acho que nunca mais conseguirei confiar nele.”
Não se torne muito íntimo de pessoas do sexo oposto. Fique atento à presença de sentimentos impróprios e não justifique motivações impuras. Se você acha que uma amizade está ameaçando seu casamento, aja depressa — estabeleça limites ou coloque um fim nela. A Bíblia diz: “Argucioso é aquele que tem visto a calamidade e passa a esconder-se.” — Provérbios 22:3.

As fantasias sexuais são inofensivas?



A Bíblia fala do sexo como uma parte natural e saudável do casamento, uma fonte de alegria e satisfação mútua. (Provérbios 5:18, 19) Mas hoje muitos especialistas acreditam que é normal — até mesmo saudável — uma pessoa casada ter fantasias sexuais com outros parceiros. Será que essas fantasias são inofensivas desde que não se tornem realidade?
As fantasias sexuais normalmente visam a satisfação pessoal. Esse comportamento egocêntrico vai de encontro aos conselhos da Bíblia para os casados. Sobre as relações sexuais, a Palavra de Deus diz: “A esposa não exerce autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o seu marido; do mesmo modo, também, o marido não exerce autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a sua esposa.” (1 Coríntios 7:4) Seguir os conselhos da Bíblia evita que o sexo não passe de um simples meio de satisfazer desejos egoístas alimentados pelas fantasias. Em resultado, marido e mulher são mais felizes. — Atos 20:35; Filipenses 2:4.
Ter fantasias sexuais com outro parceiro é como ensaiar mentalmente ações que, se praticadas, causariam muita mágoa ao cônjuge. Será que as fantasias sexuais aumentam a probabilidade de cometer adultério? A resposta direta é sim. A Bíblia ilustra a relação entre pensamentos e ações: “Cada um é provado por ser provocado e engodado pelo seu próprio desejo. Então o desejo, tendo-se tornado fértil, dá à luz o pecado.” — Tiago 1:14, 15.
Jesus disse: “Todo aquele que persiste em olhar para uma mulher, a ponto de ter paixão por ela, já cometeu no coração adultério com ela.” (Mateus 5:28) Por se recusar a cultivar fantasias adúlteras, você está ‘resguardando seu coração’ e protegendo seu casamento. — Provérbios 4:23.

Fidelidade conjugal — o que realmente significa?



A maioria das pessoas espera que marido e mulher sejam sexualmente fiéis um ao outro. Esse conceito de fidelidade conjugal está em harmonia com o que a Bíblia diz: “O matrimônio seja honroso entre todos e o leito conjugal imaculado.” — Hebreus 13:4.
SERÁ que ser fiel no casamento significa apenas não ter relações sexuais com outros parceiros? O que dizer de fantasias sexuais com alguém que não seja seu cônjuge? Ter uma amizade íntima com alguém do sexo oposto poderia se tornar uma forma de infidelidade?