quarta-feira, 31 de março de 2010

Preserve Seu Casamento

Não é nada surpreendente, portanto, saber que num estudo de pessoas divorciadas há um ano, 81 por cento dos maridos/pais e 97 por cento das esposas/mães admitem que o divórcio talvez tenha sido um erro e que deveriam ter-se empenhado mais em fazer com que seu casamento desse certo. Também, é cada vez maior o número de “peritos” que recuam de modo apreensivo de suas antigas atitudes desdenhosas para com o casamento. O jornal Los Angeles Times comentou recentemente: “Tendo tido mais de 25 anos para observar os resultados, muitos terapeutas . . . empenham-se arduamente em salvar casamentos.”

Mudar de conceito, naturalmente, é bem fácil para os “peritos”. Na realidade, tudo o que eles têm de fazer é dizer: “Opa! Sinto muito!”, e começar a apregoar outra teoria. As coisas não são tão fáceis assim para os milhares que seguiram seus conselhos. Ainda assim, as vítimas do divórcio podem aprender lições cruciais de suas amargas experiências, tais como a resumida no Salmo 146:3, 4: “Não confieis nos nobres, nem no filho do homem terreno, a quem não pertence a salvação. Sai-lhe o espírito, ele volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos.”

Amigos, terapeutas, advogados ou personalidades da mídia não são nada mais do que humanos imperfeitos. Assim, quando precisamos de conselhos sobre o casamento, por que depender unicamente deles? Não faria mais sentido voltar-se primeiro para  Deus, aquele que criou o casamento? Seus princípios não mudam com os ventos instáveis das opiniões dos “peritos”. Tais princípios se mantêm já por milênios, e eles dão certo hoje em dia.

Catástrofe Financeira

Lenore Weitzman concluiu adicionalmente que o divórcio também é uma “catástrofe financeira” para as mulheres nos Estados Unidos. Em média, reduz à metade seus recursos para coisas essenciais como alimento, moradia e aquecimento. O padrão de vida delas, descobriu a autora, caiu assustadoramente 73 por cento depois do divórcio!

Ela esperava constatar que as modernas e “esclarecidas” leis do divórcio servissem de proteção para as mulheres. Em vez disso, ela descobriu que as mulheres se queixavam de sentir-se desesperadas e carentes após o divórcio. Mencionavam ter de repentinamente recorrer a programas de seguridade social, a cupons para distribuição de alimentos, a albergues e a sopas de caridade. Setenta por cento das mulheres entrevistadas disseram que se sentiam constantemente preocupadas com o pagamento das contas no fim do mês. Algumas se sentiam aterrorizadas, frustradas e até mesmo impossibilitadas, junto com os filhos, de se associarem com outros, sem dispor de tempo algum para si mesmas.

Um rapaz a quem chamaremos de Paulo, cujos pais se divorciaram quando ele tinha oito anos, relembra: “Depois que meu pai saiu de casa, bem, sempre tínhamos o que comer, mas, subitamente, uma latinha de refrigerante era um luxo. Não podíamos comprar roupas novas. Minha mãe tinha de fazer todas as camisas para nós. Quando vejo as nossas fotos daquele tempo, é um quadro triste, de pessoas de aspecto doentio.”

Visto que a maioria das mulheres fica com a guarda dos filhos, e o pai em muitos casos deixa de pagar a pensão alimentícia deles, decretada pelos juízes das Varas de Família — que, não raro é bem pequena — existe maior probabilidade de que o divórcio deixe as mulheres mais empobrecidas do que os homens. Todavia, é possível que o divórcio tampouco enriqueça os homens. O livro Divorced Fathers (Pais Divorciados) comenta que apenas as despesas legais podem consumir a metade da renda líquida anual dum homem. O divórcio também é emocionalmente devastador para maridos e pais. Muitos sentem-se arrasados por serem reduzidos a meros visitantes na vida dos filhos.

Efeitos Emocionais e Morais

Recente estudo publicado em Journal of Marriage and the Family indicava que o divórcio está ligado à infelicidade e à depressão. Os divorciados têm maior probabilidade de ficar deprimidos, e os que já se divorciaram mais de uma vez apresentam a probabilidade de ficar deprimidos com mais freqüência. A socióloga Lenore Weitzman, em seu livro The Divorce Revolution (A Revolução do Divórcio), comenta que as pessoas divorciadas e separadas apresentam os maiores índices de internação em instituições psiquiátricas; elas também apresentam índices mais elevados de doença, de morte prematura e de suicídio.

Em seu estudo de cerca de 200 pessoas, Medved verificou que o divórcio deixava os homens e as mulheres emocionalmente perturbados durante uma média de sete anos, alguns durante décadas. A única coisa em que o divórcio não influía, segundo ela verificou, era no padrão insalubre de comportamento que levou o casal a divorciar-se. Portanto, não é de admirar que o segundo casamento tenha ainda maior possibilidade de fracassar do que o primeiro!

O divórcio, longe de fazer melhorar o comportamento, muitas vezes tem um efeito drasticamente negativo sobre a moral. Pesquisadores têm verificado que, depois do divórcio, a maioria dos homens e das mulheres entra brevemente numa espécie de segunda adolescência. Usufruem sua recém-adquirida liberdade mantendo uma série de novos casos amorosos, a fim de elevar sua decaída auto-estima ou para minorar a solidão. Mas namorar por tais motivos egoístas pode resultar em imoralidade sexual, que traz consigo uma longa lista de trágicas conseqüências. E ver os pais agirem assim pode ser especialmente traumatizante e prejudicial para os filhos.

Com muita freqüência, porém, casais que se divorciam aceitam e apóiam a propaganda do mundo, de que suas próprias necessidades e interesses vêm em primeiro lugar. Assim, ficam insensíveis à dor que causarão à vida dos que os rodeiam — seus filhos, seus pais e seus amigos. Alguns se esquecem de que Deus também pode ficar magoado no coração quando desprezamos suas normas. (Salmo 78:40, 41; Malaquias 2:16) O divórcio também pode ser algo muito odioso, especialmente quando degenera em batalhas legais pela guarda dos filhos e pela posse dos bens.

Divórcio - seus frutos amargos




QUEM tem de pagar o preço do divórcio não são os advogados, nem os amigos, nem a mídia, nem os “peritos”. São os casais que se divorciam — e seus filhos — que pagam a conta final. Longe de ser uma experiência liberalizante, o divórcio pode ter um preço assustadoramente alto.

Em The Case Against Divorce (Os Argumentos Contra o Divórcio), Diane Medved admite que, originalmente, tencionava escrever um livro que fosse “moralmente neutro” para com o divórcio. Mas sentiu-se compelida a mudar de idéia. Por quê? Escreve ela: “De forma bem simples, descobri em minhas pesquisas que o processo e as conseqüências do divórcio são tão inteiramente desastrosos — para o corpo, para a mente e para o espírito — que, num sobrepujante número de casos, a ‘cura’ que traz é certamente pior do que o ‘mal’ do casamento.”

Ana, mencionada no artigo anterior, concorda: “Pensei que o divórcio seria uma libertação. Pensei que, se me livrasse desse casamento, eu ficaria bem. Mas, antes do divórcio, pelo menos minha dor me fazia sentir viva. Depois que me divorciei, nem sequer me sentia viva. Havia um vazio tão grande, que eu me sentia como se não existisse. Foi simplesmente terrível. Não dá para descrever como me senti vazia.” Após o divórcio, as vagas promessas de liberdade e de emoção se evaporaram nas sombrias realidades do viver e do sobreviver no dia-a-dia.

A dura verdade é que, mesmo quando existem bases legítimas para o divórcio, suas conseqüências podem ser dolorosas e muito duradouras. Assim, qualquer pessoa que esteja pensando em tomar tal medida drástica seria sábia se acatasse primeiro o conselho de Jesus: ‘Calcule o custo.’ (Lucas 14:28) Especificamente, quais são alguns dos custos, algumas das dolorosas conseqüências do divórcio?
De fato, estudos recentes demonstram que até mesmo jovens adultos, nos seus 20 e poucos anos, sofrem consideravelmente quando os pais se divorciam. A aparente inversão da moral dos seus pais os deixa estarrecidos, informa The New York Times Magazine. Muitos caem no hedonismo e na promiscuidade, ao passo que outros evitam todos os envolvimentos românticos, alguns jurando que jamais se casarão.

Tenha paciência nas suas relações com os outros

HÁ OUTROS aspectos do assunto da espera. Esperar pode ser o proceder de sabedoria nas relações cotidianas com os outros. Um jovem talvez corteje uma moça. Ou ele ou ela talvez queira apressar o casamento. Mas a sabedoria indica que não deveriam apressar a questão indevidamente. A corte dá aos dois uma boa oportunidade para se conhecerem melhor e se ajustarem um ao outro. Conforme se disse muito bem: “Quem casa muito prontamente, arrepende-se muito longamente.”
Por outro lado, um empregado talvez seja muito diligente e ambicioso de promoção. Novamente, em vez de se agastar com impaciência, não seria melhor aproveitar todas as oportunidades diante de si para mostrar seu valor e aumentar sua perícia? Amiúde acontece que, quando alguém não mais se afoba e agasta, mas fica contente, ocorre uma mudança para melhor.
A espera paciente é também sábia no círculo familiar. Questões de negócios ou outras circunstâncias sobre as quais talvez o marido não tenha controle, tais como o trânsito engarrafado, talvez o façam chegar tarde para casa. Em vez de se afligir com impaciência, quanto melhor seria que a esposa lhe concedesse o benefício da dúvida.
Por outro lado, a esposa talvez se mostre vagarosa em certas questões, exigindo que o marido aprenda a esperar pacientemente. Ficar irado não ajudará. Talvez lhe possa ajudar a organizar seus afazeres para ser mais pontual. Mas, quando o horário não funciona conforme planejado, em vez de se agastar com impaciência, é muito melhor que o marido acate o conselho do apóstolo Pedro e ‘trate sua esposa segundo o conhecimento, atribuindo-lhe honra como a um vaso mais fraco, o feminino’. — 1 Ped. 3:7.
Ou pode ser que um concristãos junto com quem se vê obrigado a servir tenha uma fraqueza que o irrite e da qual ele talvez nem se aperceba. Ou ele talvez transgrida repetidamente, exigindo que lhe perdoe como que “setenta e sete vezes”. Nisso é novamente bom aprender a esperar e a ter paciência com ele. Talvez não progrida tão rapidamente como gostaria de ver, mas com os anos haverá progresso de qualquer modo. Também nisso a Palavra de Deus tem conselho sábio, a saber, ‘com longanimidade, suportarem-se uns aos outros em amor’. — Mat. 18:21, 22; Efé. 4:2, 3.
Deveras, é sábio aprendermos a esperar pacientemente. Resulta em benefícios para nós mesmos e para os em volta de nós.  Deus tem leis que governam o universo, e ele tem a sua própria tabela cronológica para cumprir seus propósitos. Não mudará a sua tabela cronológica para se ajustar a nós, assim como nós não podemos fazê-lo mudar ou apressar os dias, as estações e os anos. A fé, a esperança, a alegria e o apreço nos habilitarão a seguir o proceder sábio de aprender a esperar com paciência.

domingo, 28 de março de 2010

Que Dizer de Filhos Mais Velhos ?

Os filhos mais velhos enfrentam o divórcio um pouco melhor do que os mais moços. Quando os adolescentes presenciam o divórcio dos pais, eles talvez sofram uma profunda desilusão, que torna amargurado o seu conceito sobre o casamento e outras instituições, tais como a escola. Alguns concluem que todos os relacionamentos não são confiáveis, estando condenados a resultar, algum dia, em traição e infidelidade.

Alguns adolescentes, perdendo desta forma o equilíbrio, inclinam-se para profundos extremos quando seus pais se divorciam. Alguns se voltam para os tóxicos, outros caem na promiscuidade sexual e alguns fogem de casa. Outros parecem, de início, não se perturbar com o divórcio, mas reagem a ele mais tarde. Talvez não seja coincidência que, como comentou a revista The Washingtonian, o aumento de divórcios tenha presenciado um aumento paralelo dos distúrbios alimentares de adolescentes e até de suicídios.

Assim, os pais que estão ganhando tempo, esperando que seus filhos atinjam ‘a idade certa’ antes de iniciarem um processo de divórcio, talvez tenham de esperar sentados. Não parece que exista alguma ‘idade certa’, mágica, em que os filhos possam enfrentar imunes o divórcio dos pais. O sociólogo Norval D. Glenn até mesmo sugeriu, na revista Psychology Today, que os filhos talvez sofram devido aos efeitos negativos do divórcio, que “persistem inalterados por toda a vida”. Concluiu ele: “Deve-se seriamente considerar a perturbadora hipótese de que os números crescentes dos filhos do divórcio levem a uma erosão lenta, porém, contínua, do nível geral de bem-estar da população.”

Mas, tais comprovações, estudos e estatísticas, embora tristes, não significam que todo filho do divórcio esteja destinado a levar uma vida atribulada. Eles, contudo, demonstram realmente que o divórcio representa verdadeiro perigo para os filhos. A questão é: Como podem os filhos ser protegidos dos efeitos do divórcio?

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Um Terrível Tributo

Em 1971, as pesquisadoras Judith Wallerstein e Joan Berlin Kelly, dos EUA, iniciaram uma pesquisa referencial sobre os efeitos, a longo prazo, do divórcio nas famílias. Escolheram 60 famílias que se achavam no difícil processo do divórcio. Ao todo, tais famílias tinham 131 filhos entre 2 e 18 anos. Para surpresa das pesquisadoras, elas verificaram que o divórcio quase nunca resultava em alívio para os filhos. Isto se dava mesmo quando os pais deles tinham sido infelizes no casamento. Ao invés, o divórcio deixava os filhos perturbados.

Eram os efeitos apenas algum trauma de curto prazo? Infelizmente, não. Depois de cinco anos, 37 por cento dos filhos ainda sentiam depressão, de moderada a grave. A maioria deles ainda esperava que seus pais se reconciliassem — mesmo quando tinham-se casado de novo! Depois de 10 ou mesmo 15 anos, do total dos filhos incluídos nesse estudo, quase a metade se haviam “tornado adultos quais rapazes e moças preocupados, de consecuções abaixo da média e autodepreciativos, e, às vezes, até mesmo irados”.

Tais resultados se chocam com a sabedoria convencional. Como Wallerstein escreve: “Nossas comprovações eram absolutamente contrárias às nossas expectativas. Estas eram notícias indesejáveis para uma porção de gente, e recebemos cartas iradas de terapeutas, pais e advogados, dizendo que nós, indubitavelmente, estávamos erradas.”

Os filhos, porém, não estavam mentindo; outros estudos confirmaram o veredicto de Wallerstein e Kelly. O periódico Journal of Social Issues comentou que a maioria dos profissionais, tais como cientistas behavioristas, “acreditam que a separação dos pais e a dissolução do casamento exercem profundo impacto negativo, tanto sobre os filhos pequenos como sobre os adolescentes”. O periódico acrescentou que tais crenças, “em grande parte, têm sido consubstanciadas”, citando comprovações tais como as seguintes: Os filhos do divórcio apresentam índices mais elevados de delinqüência e de comportamento anti-social do que os filhos de famílias intactas; a taxa de internação de filhos do divórcio em instituições psiquiátricas pode chegar a ser até o dobro da de crianças e adolescentes de famílias intactas; o divórcio é, talvez, a causa principal de depressão de crianças e adolescentes.

Existem mesmo vítimas do divórcio

SE FOSSE crer em tudo que os “peritos” escreveram sobre o divórcio nas últimas décadas, talvez concluísse que, no divórcio moderno, ninguém é culpado, e ninguém sai ferido.

Para muitos pais, seguir a trilha do divórcio ficou muito facilitado por alguns clichês amplamente divulgados, tais como: Para os filhos, é melhor o divórcio do que um casamento infeliz; simplesmente espere até que os filhos atinjam ‘a idade certa’, para poupar-lhes toda dor; os filhos conseguem superar esse trauma em apenas dois anos.

Alguns têm promovido estes conceitos otimistas. Por exemplo, as autoras Susan Gettleman e Janet Markowitz minimizam “o mito da criança prejudicada”. Asseveram que o divórcio não precisa ser traumatizante para os filhos, conquanto os pais ‘cuidem disso de forma madura’. Chegam mesmo a argumentar que o divórcio dos pais poderá ajudar os filhos a lidar com seu próprio divórcio, algum dia! Elas afirmam: “Os verdadeiros objetos da reforma devem ser a instituição do casamento e o mito da própria vida doméstica.” — The Courage to Divorce (A Coragem de Divorciar-se).

Mas, será que tais fortes asserções realmente soam verdadeiras? Num mundo de escalonantes taxas de divórcio, quais são os reais custos do divórcio para os filhos? É verdade que ninguém sai ferido?

sábado, 27 de março de 2010

Paz e Respeito Próprio

Embora o sexo tenha poder, apenas ele não pode forjar um relacionamento permanente. Quando o sexo é adiado até o casamento, o casal se concentra nas qualidades pessoais e sociais, em vez de na satisfação sexual. Focalizar-se na satisfação sexual pode levar a sérios problemas.

Por exemplo, depois de dois dolorosos rompimentos, Ana admitiu: “Aprendi por experiência própria que, às vezes, podemo-nos tornar fisicamente íntimos demais muito cedo.” Assim, quando ela e seu futuro marido começaram a namorar, tiveram muito cuidado de não tornar-se íntimos demais, em sentido físico. Como vê, sob a influência enlevadora das intimidadas sexuais, um casal pode passar por alto graves diferenças que voltarão à tona depois do casamento.

Aqueles que são castos podem evitar tal engano. Explica Ana, agora já casada e feliz há quatro anos: “Quando namorávamos, passávamos o tempo resolvendo problemas e discutindo nossos alvos na vida. Eu vim a conhecer o tipo de pessoa com quem eu iria me casar. Depois do casamento, só houve surpresas agradáveis. A maioria dos casais realmente não têm tanto tempo para gastar juntos quando namoram. Assim, se ficarem constantemente namorando e beijando, não conseguem conversar sobre assuntos sérios, nem aparar as diferenças.”

Foi-lhes difícil controlar suas emoções? “Foi, sim!”, confessou Ana. “Sou, por natureza, uma pessoa afetiva, e Tim gostava disso. Mas, conversamos sobre os perigos e ajudamos um ao outro. Ambos queríamos muitíssimo agradar a Deus e não estragar nosso vindouro casamento.” Entretanto, muitos jovens receiam que não fazer sexo estrague seu casamento. Será que estragará?

Um Fator de Suma importância



Contudo, há outro fator vital, até mesmo de muito mais importância, para um casamento bem-sucedido. Estará o Originador do casamento, Deus, envolvido no seu casamento? Você se deixará guiar pelo excelente conselho que só Deus pode dar-nos, segundo registrado no seu livro inspirado, a Bíblia? Ele sabe o que é preciso para tornar bem-sucedida a vida de casado. Sua Palavra é um guia seguro para tal meta. — Efésios 5:22-33.

Assim, se um casal deveras se ama mutuamente não só em sentido físico, mas também por causa das qualificações espirituais do outro, e se ambos têm profundo respeito por Deus, Ele se torna um terceiro membro na aliança. Deste modo, os laços matrimoniais ficam grandemente fortalecidos, pois, conforme diz a Bíblia, “um cordão tríplice não pode ser prontamente rompido em dois”. (Eclesiastes 4:12) Pedir a Deus que seja um terceiro participante pode ser a maior ajuda para os que planejam casar-se. Pode também transformar muitos casamentos infelizes em casamentos felizes.

Necessidades Sexuais

Quando Deus criou o homem e a mulher, implantou neles o impulso sexual. Foi assim para que pudessem ‘ser fecundos e tornar-se muitos’, bem como para que encontrassem uma fonte de prazer no casamento. — Gênesis 1:28.

Todavia, em décadas recentes, os hábitos sexuais ultrapassaram todos os limites. Em resultado, milhões sofrem por causa de doenças venéreas, gravidez indesejada e muitos outros problemas. Os cônjuges podem exercer devidamente o privilégio das relações sexuais, mas, uma vez divorciados, perdem esse direito biblicamente legítimo e natural de satisfazer seu desejo.

Por conseguinte, um dos problemas das pessoas divorciadas é ficarem com desejo sexual não satisfeito. Segundo a Bíblia diz: “É melhor casar-se do que arder em desejo.” — 1 Coríntios 7:9, O Novo Testamento Vivo.

Muitas vezes, os que antes eram casados têm desejo ardente de amor, mais do que nunca antes. Em resultado, alguns deles praticam a masturbação para dar vazão ao seu impulso sexual. Outros buscam satisfação em aventuras amorosas ou no sexo casual. Mas, segundo uma reportagem no jornal Star, de Toronto, Canadá, muitos acham esses encontros decepcionantes e repugnantes. Está associada a tal conduta a séria perda da dignidade e do respeito próprio. Também, para os que desejam agradar a Deus, tal sexo ilícito não é aceitável. (Colossenses 3:5) É verdade que foi Deus quem criou o sexo, mas ele o criou para ser usado unicamente dentro dos laços matrimoniais. — Hebreus 13:4.

A SOLIDÃO

Cortar “uma só carne”, separando-a, não é assunto de somenos importância. Amiúde produz profunda depressão e pensamentos negativos sobre a pessoa; e causa também solidão.

O companheirismo é uma das alegrias do casamento. Com muita freqüência, viúvas e viúvos idosos se casam simplesmente para ter companhia. Sentem-se muito sós, por isso não querem permanecer sem se casar. Disse certa divorciada: “A solidão pode ser a pior coisa.”

A Bíblia expressa a necessidade de companhia íntima e calorosa do seguinte modo direto e franco: “Melhor dois do que um . . . Pois, se um deles cair, o outro pode levantar seu associado. . . . Ademais, se dois se deitarem juntos, então certamente se aquecerão; mas, como pode apenas um manter-se aquecido?” (Eclesiastes 4:9-11) Segundo Deus disse antes de criar a primeira mulher: “Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer uma auxiliar que lhe corresponda.” — Gênesis 2:18, A Bíblia de Jerusalém

Uma Experiência Dolorosa

O divórcio é amiúde uma experiência muito dolorosa. Pode ser comparada a uma operação que deixa horríveis cicatrizes. Segundo a pesquisa, comparado com a morte de um cônjuge, o divórcio está em segundo lugar como fator precipitante de tensão na vida.

O jornal Telegraph de Brisbane, Austrália, citava um consultor de tribunal de divórcio que teria dito que o divórcio é “como se morresse um parente próximo. As partes na desintegração do casamento podem atravessar um período de pesar e de tristeza, passando pela mesma experiência emocional como se um ente querido tivesse morrido”.

Com um cônjuge que parece “impossível” e uma situação muito infeliz no lar, alguém poderá chegar a raciocinar que qualquer mudança só pode ser melhor. Talvez anseie ver-se livre e viver de novo como solteiro. Entretanto, a coisa não é tão simples assim. Disse o sociólogo Robert Weiss: “As pessoas precisam entender que o divórcio é uma cirurgia drástica.”

Essas expressões ndicam a dor que pode resultar de se cortarem os laços que antes existiam. Esses laços entre marido e mulher incluem os laços físicos, emocionais, mentais e, em alguns casos, espirituais. Despedaçar tudo isso é deveras uma “cirurgia drástica”. E não é de surpreender, quando consideramos o que o Originador do casamento, o Deus Todo-poderoso, disse depois de fazer a primeira união assim: “O homem deixará seu pai e sua mãe, e tem de se apegar à sua esposa, e eles têm de tornar-se uma só carne.” — Gênesis 2:24.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Manutenção

Até mesmo uma casa bem construída precisa de manutenção regular. Portanto, é muito importante manter o relacionamento que foi reconstruído. O casal não deve permitir que, com o passar do tempo, sua determinação de se apegar às suas novas resoluções se desgaste. Em vez de ficarem desanimados caso passem por pequenos retrocessos, como voltar a ter hábitos ruins de comunicação, devem tomar medidas imediatas para consertar a situação e seguir em frente. — Provérbios 24:16; Gálatas 6:9.

Acima de tudo, o marido e a esposa devem dar prioridade à rotina espiritual, nunca permitindo que ela, ou seu casamento, fiquem em segundo plano em relação a outras atividades. O Salmo 127:1 diz: “A menos que o próprio Deus construa a casa, é fútil que seus construtores trabalhem arduamente nela.” Além disso, Jesus advertiu: “Todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem tolo, que construiu a sua casa sobre a areia. E caiu a chuva, e vieram as inundações, e sopraram os ventos e bateram contra aquela casa, e ela se desmoronou, e foi grande a sua queda.” — Mateus 7:24-27.

Deveras, se os princípios bíblicos forem ignorados por serem difíceis de aplicar, o casamento permanecerá vulnerável ao próximo teste tempestuoso de fidelidade. Contudo, se marido e esposa se apegarem às normas bíblicas em todos os assuntos, seu casamento terá bênçãos divinas. Terão também o incentivo mais poderoso para manter a fidelidade marital: o desejo de agradar o Originador do casamento,  Deus. — Mateus 22:36-40; Eclesiastes 4:12.

Reconstrução

Depois que o casal conseguiu, na medida do possível, voltar ao seu estado emocional normal, tem condições de reconstruir aspectos vitais do casamento. Ainda é preciso comunicação sincera. Devem-se fazer mudanças apropriadas ao se detectar fraquezas.

O cônjuge culpado é quem principalmente precisa fazer mudanças. Porém, o cônjuge fiel deve fazer sua parte em fortalecer os pontos fracos do casamento. Isso não quer dizer que o adultério foi culpa sua ou que este pode ser desculpado. Não há desculpa válida para se cometer um pecado desses. (Note Gênesis 3:12; 1 João 5:3.) Significa apenas que pode ter havido problemas no casamento que precisavam ser resolvidos. Reconstruir o casamento é um trabalho de equipe. É preciso fortalecer valores e alvos mútuos? Negligenciaram-se as atividades espirituais? Esse processo de descobrir fraquezas significativas e fazer as mudanças necessárias é essencial para se reconstruir um casamento muito danificado.

Dá para salvá-lo?

Antes de tentar reconstruir uma casa danificada por um furacão, o construtor tem de determinar se ela tem condições de ser restaurada. Da mesma maneira, antes de se envolver na reconstrução do relacionamento abalado pela infidelidade, o casal, e especialmente o cônjuge fiel, tem de avaliar de forma realista o potencial para restauração da intimidade e da confiança no casamento.

Um fator a ser levado em conta é: o cônjuge culpado mostra arrependimento sincero ou, em vez disso, ainda comete adultério “no coração”? (Mateus 5:27, 28) Embora prometa mudar, hesita ele em terminar imediatamente seu relacionamento imoral? (Êxodo 20:14; Levítico 20:10; Deuteronômio 5:18) Será que ele ainda olha com interesse para outras mulheres? Será que ele culpa a esposa pelo adultério? Se esse for o caso, é pouco provável que os esforços para restabelecer a confiança no casamento tenham êxito. Por outro lado, se ele termina com o caso amoroso, aceita a responsabilidade pela transgressão e mostra que está totalmente empenhado em reconstruir o casamento, a esposa talvez veja uma base para esperança de que a confiança genuína possa ser restabelecida um dia. — Mateus 5:29.

Também, será que o cônjuge fiel consegue perdoar? Isso não quer dizer que não possa expressar sua mágoa profunda sobre o que aconteceu ou que tenha de fingir que nada mudou. Significa que se esforçará para, depois de um certo tempo, não permanecer profundamente ressentido. Perdoar assim leva tempo, mas pode ajudar a estabelecer uma base sólida sobre a qual reconstruir o casamento.

Uma casa demolida

Primeiro é preciso entender a extensão do dano causado pela infidelidade. Conforme Jesus Cristo explicou, o Originador do casamento tencionou que marido e esposa ‘não fossem mais dois, mas uma só carne’. Acrescentou: “Portanto, o que Deus pôs sob o mesmo jugo, não o separe o homem.” De fato, o casamento foi projetado para unir humanos permanentemente. Quando o voto marital é rompido pelo adultério, o resultado é doloroso. — Mateus 19:6; Gálatas 6:7.

Prova disso é a aflição pela qual o cônjuge inocente passa. O efeito do adultério pode ser comparado ao de um furacão que destrói casas. A Dra. Shirley P. Glass observa: “Muitos pacientes com os quais trabalhei me disseram que teria sido mais fácil para eles suportarem a morte do cônjuge.” É verdade que alguns que perderam seu cônjuge na morte talvez discordem disso. Porém, é óbvio que o adultério causa uma dor terrível. Alguns nunca se recuperam totalmente da traição.

Em vista dessa angústia, pode-se perguntar: “O adultério tem de terminar com um casamento?” Não necessariamente. A declaração de Jesus sobre o adultério mostra que o cônjuge fiel tem a opção de se divorciar, mas não é obrigado a fazer isso. Alguns casais decidem reconstruir e fortalecer o que foi demolido, fazendo as mudanças necessárias, embora nada desculpe o adultério.

Naturalmente, é melhor fazer as mudanças necessárias no relacionamento marital quando os dois são fiéis um ao outro. Contudo, mesmo quando houve infidelidade, talvez o cônjuge inocente prefira preservar o casamento. O cônjuge inocente deve pesar bem as conseqüências antes de tomar uma decisão, em vez de ficar fazendo castelos no ar. Ela provavelmente levará em conta as necessidades dos filhos, bem como suas próprias necessidades espirituais, emocionais, físicas e financeiras. É também sábio analisar se dá para salvar o casamento.

Um casamento pode ser salvo após infidelidade?



“EU VOS DIGO QUE TODO AQUELE QUE SE DIVORCIAR DE SUA ESPOSA, EXCETO EM RAZÃO DE FORNICAÇÃO, E SE CASAR COM OUTRA, COMETE ADULTÉRIO.” — MATEUS 19:9.

AO DIZER isso, Jesus Cristo concedia ao cristão o direito de se divorciar dum cônjuge infiel. Mas e se o cônjuge inocente preferir preservar o casamento e o casal resolver reconstruir seu relacionamento? Que desafios aguardam o casal, e como enfrentá-los? Vejamos como a Bíblia ajuda a responder a essas perguntas.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Culpa e Decepção

Muitos jovens verificam, ademais, que o sexo pré-marital é amargamente decepcionante. Com que resultado? Passam a ter sentimentos de culpa e menos respeito por si mesmos. Admitiu Dênis, de 23 anos: “Foi uma tremenda decepção — nenhuma sensação gostosa ou do caloroso amor que devia supostamente trazer. Antes, doía-me a plena consciência de quão errado tinha sido aquilo. Eu me sentia completamente envergonhado da minha falta de autodomínio.” Confessou certa jovem: “Caí na realidade com um golpe prostrador. . . . A festa terminara e eu me sentia mal, vulgar e suja. Não me senti nada melhor ao ouvi-lo dizer: ‘Por que foi que você não nos fez parar antes de as coisas irem longe demais?’”

Tais reações não são raras, segundo o Dr. Jay Segal. Depois de estudar as atividades sexuais de 2.436 estudantes universitários, ele concluiu: “As experiências de uma primeira [relação sexual] insatisfatória e desapontadora excediam as satisfatórias e excitantes numa proporção de quase duas por uma. Tanto homens como mulheres lembravam que tinham ficado muito decepcionados.” Deve-se admitir que até mesmos cônjuges legais podem, às vezes, ter dificuldades quando se trata de sexo. Mas, num casamento, quando existe genuíno amor e um compromisso, tais problemas podem, em geral, ser resolvidos.

Os Efeitos Posteriores

Até mesmo nos tempos bíblicos, alguns praticavam o sexo pré-marital. Uma mulher imoral talvez convidasse um jovem para entregar-se a isso, dizendo-lhe: “Vem deveras, bebamos fartamente do amor até à manhã; regalemo-nos deveras mutuamente com expressões de amor.” (Provérbios 7:18) A Bíblia, contudo, avisava que os prazeres usufruídos hoje podem trazer dor amanhã. “Pois os lábios duma mulher estranha estão gotejando como favo de mel e seu paladar é mais macio do que o azeite”, observou Salomão. “Mas”, prosseguiu ele, “o efeito posterior dela é tão amargo como o absinto; é tão afiado como uma espada de dois gumes”. — Provérbios 5:3, 4.

Um dos possíveis efeitos posteriores é contrair uma doença sexualmente transmissível. Imagine só a aflição de coração duma pessoa ao ficar sabendo, anos depois, que uma experiência sexual lhe causou danos irreversíveis, talvez a infertilidade ou um grave problema de saúde! Como avisa Provérbios 5:11: ‘Terás de gemer no teu futuro, quando tua carne e teu organismo chegarem ao fim.’ O sexo pré-marital também resulta em filhos ilegítimos (veja as páginas 184-5), em aborto, e num casamento prematuro — cada qual com suas dolorosas conseqüências. Sim, quem pratica o sexo pré-marital deveras ‘peca contra seu próprio corpo’. — 1 Coríntios 6:18.

Reconhecendo tais perigos, o Dr. Richard Lee declarou na revista Yale Journal of Biology and Medicine: “Jactamo-nos perante nossos jovens dos grandes avanços que fizemos na prevenção da gravidez e no tratamento das doenças venéreas, desconsiderando o preventivo mais confiável e específico, o menos dispendioso e menos tóxico, tanto da gestação como dos sofrimentos venéreos — aquele estado antigo, honroso, e até mesmo saudável, da virgindade.”

Que dizer do sexo antes do casamento ?

‘SE VOCÊS se amam, será isto aceitável? Ou deveriam esperar até se casarem?’ ‘Eu ainda sou virgem. Será que há algo de errado comigo?’ Perguntas assim são comuns entre os jovens.

Todavia, “é só a pessoa jovem de qualidades excepcionais que já não teve relações sexuais na adolescência”, concluiu o Instituto Alan Guttmacher, dos EUA, em seu informe de 1981. “Oito de cada 10 homens, e sete de cada 10 mulheres comunicam já terem tido relações sexuais na adolescência.”

‘E por que não?’, talvez pergunte. Afinal de contas, é somente natural querer sentir-se amado. E, quando se é jovem, suas paixões podem ser bem fortes, a ponto de perturbá-lo. Ademais, existe a influência dos colegas. Eles talvez lhe digam que o sexo pré-marital é divertido, e que, quando você realmente gosta de alguém, é somente natural desejarem tornar-se íntimos. Alguns talvez até digam que fazer sexo comprova sua masculinidade ou feminilidade. Não desejando ser visto como esquisito, você talvez se sinta assim pressionado a experimentar as relações sexuais.

Contrário à opinião popular, nem todos os jovens têm pressa em deixar de ser virgem. Considere, à guisa de exemplo, uma jovem solteira chamada Ester. Ela se submetia a um exame médico geral quando o médico dela perguntou, com toda a naturalidade: “Que método anticoncepcional está usando?” Quando Ester respondeu: “Não uso nenhum”, o médico dela exclamou: “O quê! Você quer ficar grávida? Como é que espera não engravidar se não está usando nada?” Ester replicou: “É porque não estou fazendo sexo!”

O médico olhou para ela, descrente: “Isto é inacreditável”, disse ele. “Chegam aqui mocinhas de 13 anos, e não são mais virgens. Você é uma pessoa notável.”

O que tornava Ester “notável”? Ela obedecia à admoestação da Bíblia: “Ora, o corpo não é para fornicação [que inclui o sexo pré-marital] . . . Fugi da fornicação.” (1 Coríntios 6:13, 18) Sim, ela reconhecia o sexo pré-marital como um grave pecado contra Deus! “Isto é o que Deus quer”, declara 1 Tessalonicenses 4:3, “que vos abstenhais de fornicação”. Por que, porém, a Bíblia proíbe o sexo pré-marital?

quarta-feira, 24 de março de 2010

Honre o seu cônjuge

A Bíblia declara: “O matrimônio seja honroso entre todos.” (Hebreus 13:4; Romanos 12:10) Formas da palavra grega aqui traduzida “honroso” são vertidas em outros lugares na Bíblia como “estimado” e “precioso”. Quando damos muito valor a algo, não medimos esforços para cuidar dele. Você talvez já tenha tido a oportunidade de comprovar isso ao observar um homem cuidar de seu carro novo e caro. Ele conserva a sua preciosa máquina sempre brilhando e em bom estado. Para ele, até mesmo um arranhãozinho é uma tragédia! Outros têm o mesmo zelo pela saúde, porque prezam o seu bem-estar e querem preservá-lo.

Tenha o mesmo cuidado protetor com seu casamento. A Bíblia diz que o amor “espera todas as coisas”. (1 Coríntios 13:7) Em vez de ceder a pensamentos derrotistas, talvez descartando o potencial de melhora com expressões como “A gente nunca se amou de verdade”, “Nós nos casamos muito cedo”, ou “Não sabíamos o que estávamos fazendo”, por que não esperar o melhor e empenhar-se por aprimorar a relação, esperando pacientemente pelos resultados? “Ouço muitos dos meus clientes dizerem: ‘Não agüento mais!’”, diz uma conselheira matrimonial. “Em vez de analisar a relação para ver onde está a falha, as pessoas precipitadamente jogam tudo para o alto, incluindo os valores que têm em comum, a história que construíram juntos e o potencial para o futuro.”

Que história você construiu com seu cônjuge? Não importa quais sejam as dificuldades no seu relacionamento, certamente consegue lembrar-se de momentos felizes, de realizações e de dificuldades que enfrentaram juntos. Pense nessas ocasiões, e mostre que honra seu casamento e o seu cônjuge fazendo um esforço sincero de melhorar a relação. A Bíblia mostra que  Deus se importa muito com a maneira com que os cônjuges tratam um ao outro. Por exemplo, nos dias do profeta Malaquias, Deus censurou os maridos israelitas que traíam as mulheres e se divorciavam delas por motivos frívolos. (Malaquias 2:13-16) Os cristãos querem que seu casamento traga honra a  Deus.

Você pode salvar seu casamento!




A Bíblia traz muitos conselhos práticos para os que são casados. Isso não surpreende, pois Aquele que inspirou a Bíblia também é o Originador do casamento.

A BÍBLIA apresenta um quadro realista sobre o casamento. Ela reconhece que os que se casam terão “tribulação”, ou seja, dor e aflição. (1 Coríntios 7:28) No entanto, diz também que o casamento pode e deve proporcionar alegria, até mesmo êxtase. (Provérbios 5:18, 19) Não se trata de declarações contraditórias. Elas apenas mostram que, apesar de problemas graves, o casal pode cultivar a intimidade e o amor no seu relacionamento.

Faltam esses ingredientes no seu casamento? Será que mágoas e desapontamentos acabaram com a intimidade e a alegria que havia no começo? Mesmo que o amor já tenha acabado há muitos anos, o que foi perdido ainda pode ser resgatado. Naturalmente, é preciso ser realista — um casamento perfeito está além do alcance de homens e mulheres imperfeitos. Mas há medidas que podem ser tomadas para reverter tendências negativas.

Ao ler a matéria que se segue, tente identificar que pontos específicos se aplicam no seu caso. Em vez de apontar as falhas de seu cônjuge, escolha algumas sugestões que você pode colocar em prática, e aplique os conselhos da Bíblia. Poderá descobrir que ainda há muita chance de salvar seu casamento.

Consideremos primeiro a questão da atitude. Isso porque seu conceito sobre comprometimento e seus sentimentos para com o cônjuge são de importância fundamental.

É fundamental encarar o casamento como vitalício

 Deus valoriza a lealdade. A Bíblia confirma isso, declarando a respeito dele: “Com alguém leal agirás com lealdade.” (2 Samuel 22:26) Ser leal a Deus implica em se ser leal ao casamento, que foi instituído por ele. — Gênesis 2:24.

Se você e seu cônjuge são leais um ao outro, vocês têm a sensação agradável de que sua união é estável. Quando pensam nos meses, anos e nas décadas à frente, sempre imaginam os dois juntos. A idéia de não estarem casados um com o outro é absolutamente inconcebível. Essa perspectiva dá segurança ao relacionamento. Certa esposa diz: “Mesmo quando estou furiosa [com meu marido] e extremamente aborrecida com a situação, não fico preocupada com a possibilidade de o nosso casamento acabar. Eu me preocupo com o que faremos para nosso relacionamento voltar ao normal. Não tenho a mínima dúvida de que faremos as pazes — só não consigo ver como fazer isso naquele momento.”

Encarar o casamento como vitalício é parte fundamental do comprometimento entre o casal, mas, infelizmente, muitas pessoas casadas não vêem o casamento dessa maneira. Durante uma discussão acalorada, um dos dois talvez diga “Eu vou te deixar!” ou “Vou encontrar alguém que realmente me dê valor!”. É verdade que, na maioria das vezes, a pessoa não fala sério. Contudo, a Bíblia diz que a língua pode ficar “cheia de veneno mortífero”. (Tiago 3:8) Ameaças e ultimatos transmitem a seguinte mensagem: ‘Eu não considero nosso casamento vitalício. Posso sair dessa a qualquer momento.’ Esse tipo de insinuação pode ser destrutiva para o casamento.

Quando você encara o casamento como vitalício, conta com a idéia de ficar com seu cônjuge aconteça o que acontecer. Isso tem um benefício. Torna muito mais fácil ambos aceitarem as fraquezas e os erros um do outro e também continuarem a suportar e a perdoar um ao outro liberalmente. (Colossenses 3:13) “Num bom casamento”, diz certo manual, “há campo para ambos falharem e para o casamento se manter apesar disso”.

No dia do casamento, você se comprometeu, não com a instituição do casamento, mas com uma pessoa — seu cônjuge. Isso deve ter forte influência sobre seu modo de pensar e agir agora, como pessoa casada. Não concorda que deve continuar com seu cônjuge, não só porque acredita fortemente na santidade do casamento, mas também porque ama a pessoa com quem se casou?

Gestos altruístas promovem o comprometimento

A Bíblia predisse que nos “últimos dias” as pessoas seriam ‘amantes de si mesmas’. (2 Timóteo 3:1, 2) Em cumprimento dessa profecia, a ênfase hoje parece ser na devoção idólatra a si mesmo. Em muitos casamentos, dar de si sem a garantia de reciprocidade é encarado como sinal de fraqueza. Mas num casamento bem-sucedido cada um se sacrifica em prol do outro. Como se consegue fazer isso?

Em vez de se concentrar na questão ‘que vantagem tenho com esse relacionamento?’, pergunte-se: ‘O que eu estou fazendo para fortalecer meu casamento?’ A Bíblia diz que os cristãos ‘não devem visar, em interesse pessoal, apenas os próprios assuntos, mas também, em interesse pessoal, os dos outros’. (Filipenses 2:4) Ao ponderar sobre esse princípio bíblico, analise como você agiu na semana passada. Quantos gestos de bondade você fez exclusivamente para beneficiar seu cônjuge? Escutou quando seu cônjuge quis conversar, mesmo que não estivesse muito disposto a isso? Em quantas atividades participou que agradassem mais a seu cônjuge do que a você?

Ao avaliar essas questões, não pense que as boas coisas que você fez passarão despercebidas ou não serão recompensadas. “Na maioria dos relacionamentos”, diz uma obra de referência, “o comportamento positivo tem retorno; por isso, esforce-se ao máximo para incentivar seu cônjuge a agir de maneira positiva por você mesmo agir de maneira mais positiva”. Gestos que demonstram abnegação fortalecem seu casamento porque evidenciam que você o preza e quer mantê-lo.

O trabalho em parceria Fortalece o comprometimento

O fato de haver comprometimento não quer dizer que o casal nunca discordará entre si. Quando houver um problema, os dois precisarão realmente querer resolver a questão, não apenas por causa do voto que fizeram, mas por causa do vínculo emocional. Referindo-se ao casal, Jesus disse: “Não são mais dois, mas uma só carne.”

O que significa ser “uma só carne”? O apóstolo Paulo escreveu que “os maridos devem estar amando as suas esposas como aos seus próprios corpos”. (Efésios 5:28, 29) Assim, ser “uma só carne” significa, em parte, estar tão interessado no bem-estar de seu cônjuge quanto no seu próprio. As pessoas casadas precisam deixar de pensar em termos de “eu” e “meu” para pensar em “nós” e “nosso”. Uma conselheira matrimonial escreveu: “Os dois devem deixar de ser solteiros no coração, e tornar-se casados no coração.”

Você e seu cônjuge estão “casados no coração”? É possível estar juntos por muitos anos e ainda assim não ser “uma só carne” nesse sentido. Isso pode realmente acontecer, mas o livro Dê uma chance ao tempo diz: “Casamento é sinônimo de partilhar a vida, e quanto mais o casal partilha um com o outro, melhor fica o casamento.”

Alguns casais que não são felizes no casamento ficam juntos por causa dos filhos ou da estabilidade financeira. Outros fazem isso por terem fortes objeções morais ao divórcio ou por medo do que outras pessoas vão pensar se eles se separarem. Apesar de ser elogiável que esses casais permaneçam juntos, precisam lembrar-se de que seu objetivo não deve ser apenas ter um relacionamento que dure, mas um relacionamento em que exista amor.

Comprometimento envolve senso de obrigação

Comprometimento refere-se à condição de estar sob obrigação ou emocionalmente motivado. Às vezes, essa palavra é usada para referir-se a algo impessoal, como um acordo comercial. Por exemplo, um construtor pode sentir-se obrigado a cumprir as exigências de um contrato que ele assinou para construir uma casa. Talvez ele nem conheça quem contratou os serviços, mas ainda assim se sente na obrigação de cumprir sua palavra.

Embora o casamento não seja uma fria transação comercial, o comprometimento envolvido nele inclui o senso de obrigação. É provável que você e seu cônjuge tenham votado solenemente, diante de Deus e do homem, continuar juntos independentemente do que acontecesse. Jesus disse: “Aquele que os criou [ao homem e à mulher] desde o princípio os fez macho e fêmea, e disse: ‘Por esta razão deixará o homem seu pai e sua mãe, e se apegará à sua esposa.’ ” Daí, acrescentou: “O que Deus pôs sob o mesmo jugo, não o separe o homem.” (Mateus 19:4-6) Assim, quando surgem problemas, você e seu cônjuge devem estar bastante determinados a honrar esse compromisso que fizeram. Certa esposa disse: “As coisas só começaram a melhorar quando paramos de considerar o divórcio como opção.”

Mas, para o casal, o comprometimento envolve mais do que ter o senso de obrigação. O que é?

Como Fortalecer seu casamento

IMAGINE uma casa em mau estado de conservação. A pintura está descascando, há buracos no telhado e o gramado está cheio de mato. Obviamente, essa construção suportou várias tempestades fortes ao longo dos anos e foi prejudicada pela negligência. Deveria ser demolida? Não necessariamente. Se o alicerce for forte e a estrutura estável, é provável que a casa possa ser reformada.

Acha que há alguma semelhança entre a situação dessa casa e seu casamento? Ao longo dos anos, pode ser que tempestades fortes, por assim dizer, tenham cobrado um tributo de seu relacionamento conjugal. É possível que um de vocês, ou ambos, tenha sido um pouco negligente. Talvez se sinta como Sandy. Depois de 15 anos de casamento, ela desabafou: “Não tínhamos nada em comum, a não ser o fato de estarmos casados. E isso não foi suficiente.”

Mesmo que seu casamento esteja nessa situação, não conclua logo que não tem mais solução. Provavelmente pode ser salvo. Muito depende do grau de comprometimento que existe entre você e seu cônjuge. O comprometimento pode ajudar a dar estabilidade ao casamento em períodos turbulentos. Mas o que é comprometimento? E como a Bíblia pode ajudá-lo a fortalecer sua determinação nesse sentido?

terça-feira, 23 de março de 2010

O atrativo do namoro pela internet

Você é acanhado e acha difícil conhecer pessoas? Tem medo de ser rejeitado? Ou simplesmente acha que, na região onde vive, há poucas pessoas adequadas para casar? Se algum desses for o seu caso, o namoro pela internet pode parecer atraente. Sites de encontros lhe garantem total controle sobre o tipo de pessoas que vai namorar. Por exemplo, são providas caixas de busca que mostram a idade da pessoa, o país de residência, o perfil de personalidade, fotos e o nome de usuário, geralmente um nome fictício. Armado com poder de escolha, pode parecer que namorar pela internet é mais eficiente e menos estressante do que os encontros face a face.

Mas qual é a realidade? Será que o namoro pela internet realmente leva à felicidade duradoura? Bem, considere o seguinte: durante um período de seis anos, um site de encontros alistou 11 milhões de pessoas cadastradas. Ainda assim, dentre elas ocorreram apenas 1.475 casamentos. Outro serviço de encontros pela internet, que tem mais de 1 milhão de membros, registrou apenas 75 casamentos confirmados. Por que acontece isso?

"Devo namorar pela internet ?"

“Trocávamos ‘e-mails’ todo dia. Fizemos planos quanto ao local para morar e trabalhar. Eu providenciaria as alianças. Havia menos de um mês que nos conhecíamos e ainda não tínhamos nos encontrado pessoalmente.” — Monika, Áustria.

VOCÊ quer muito encontrar alguém — alguém que possa conhecer e com quem talvez possa se casar. Mas até agora, nenhum de seus esforços em encontrar uma pessoa assim deu certo. Tentativas de amigos e familiares bem-intencionados de lhe apresentar alguém só causaram embaraço e o deixaram mais desanimado do que nunca. Então você está pensando se deveria, talvez, recorrer à ajuda da tecnologia.

Nesta era da informática, pode parecer que bastam alguns cliques para achar um companheiro compatível. Tudo o que você precisa, dizem, é se cadastrar em um site, sala de bate-papo ou fórum especialmente desenvolvido para solteiros. The New York Times relata que, em um mês, 45 milhões de pessoas visitaram sites de namoro pela internet só nos Estados Unidos. Um site de encontros afirma ter mais de 9 milhões de pessoas usando seu serviço em 240 países

toxicomania - precisa-se de um relacionamento mais significativo

Muitas vezes, o toxicômano priva de um relacionamento íntimo com seus tóxicos — confia nos tóxicos para sentir-se seguro, feliz, ou mais confortável nas situações difíceis.

Relembra Fred, que consumia tóxicos por vários anos: “Os acontecimentos sociais eram um pesadelo para mim. Eu era acanhado e não me sentia à vontade perto das pessoas. Eu sentia um forte aperto na boca do estômago, uma sensação de que ali não era meu lugar. A única solução que podia ver era consumir tóxicos para me soltar. Mas, não demorou muito até surgirem os problemas.” Que espécie de problemas? “Fui preso duas vezes”, prossegue ele, “uma vez por conduta desregrada, e outra vez por dirigir pirado. Ambas as vezes, estava alto com algo”.

Se não tiver dificuldades com a lei, o toxicômano poderá ver-se em dificuldades com seus professores na escola. Ou seu relacionamento com os entes queridos torna-se tenso. Caso as coisas fiquem muito ruins, talvez tente parar de consumir tóxicos. Mas, a menos que substitua o relacionamento perdido que tinha com os tóxicos por algo mais significativo, talvez volte aos tóxicos. Como escreveu o Dr. Sidney Cohen, na revista The Journal of the American Medical Association: “As pessoas não param de consumir psicotrópicos senão depois de descobrirem algo melhor.”

como posso evitar um coração partido ?



CITA-SE o psicanalista Erich Fromm como tendo dito: “Dificilmente existe qualquer empreendimento que se inicia com tão tremendas esperanças e expectativas, e que, todavia, fracassa com tanta regularidade, quanto o amor.”

Quando um romance fracassa, contudo, o resultado amiúde é a dor e um coração partido. E a triste realidade da vida é que o único meio seguro de se evitar um coração partido é, desde o início, evitar envolver-se de modo romântico. Na verdade, no que toca aos cristãos, namorar é assunto sério, sendo uma forma de se escolher um cônjuge adequado. Todavia, a própria natureza do namoro muitas vezes o torna um processo e tanto de ensaio e erro [ou de errar até acertar]. Assim, não é incomum que duas pessoas comecem a namorar com a melhor das intenções — vindo a descobrir depois que elas simplesmente não serviriam para ser cônjuge uma da outra.

segunda-feira, 22 de março de 2010

DIVÓRCIO MAIS FÁCIL

Nos anos recentes, as mudanças na lei tornaram muito mais fácil o divórcio. Em alguns locais, há agora o ‘divórcio a pedido’, não sendo necessário fornecer nenhum motivo, além de o desejo de divorciar-se.

Visto que tais leis de divórcio mais fácil se tornam cada vez mais a regra, muitos adotam a idéia de que ‘sempre podem obter um divórcio, se o casamento não der certo’. Mas essa mesma atitude pode ser prejudicial. Pode fazer com que a pessoa se torne mais descuidada quanto ao modo de escolher um cônjuge. E, quando surgem dificuldades no casamento, talvez haja menos inclinação de empenhar-se em solucioná-las.

Estas, então, são algumas das razões mais comuns para o dilúvio de fracassos matrimoniais nos anos recentes, e, naturalmente, há ainda outras. Para ajudar as pessoas a enfrentá-las, os conselheiros matrimoniais deste mundo oferecem muitos conselhos—alguns bons, outros inadequados, alguns contraditórios, e alguns que são simplesmente péssimos.

Por que existe tal confusão? Porque só poucos de tais conselheiros atinam com a causa básica. Até que se faça isto, e se apliquem os remédios apropriados, a ameaça de fracasso matrimonial subsiste.

Já vimos algumas das razões mais evidentes para o fracasso matrimonial. Mas existe uma causa mais profunda. Qual, então, é a raiz dos problemas matrimoniais? E o que é preciso para se obter a felicidade em tal arranjo?

PROBLEMAS SEXUAIS

A incompatibilidade sexual é outra das razões principais citadas para os rompimentos conjugais. O marido talvez expresse dessatisfação porque sua esposa não está tão interessada quanto ele nas relações sexuais. A esposa se queixa de que o marido é egoísta e não considera as necessidades emocionais dela.

A atitude permissiva hodierna para com o sexo não tem ajudado muito. Há muitos homens, em especial, que acham que se lhes deve permitir a satisfação de todos os seus desejos sexuais, e, quando a esposa não os satisfaz, procuram outras parceiras. A esposa, por sua vez, talvez procure uma relação adúltera com alguém a quem ela considera mais compreensivo. Mas, com o tempo, tais infidelidade extraconjugais envenenam o matrimônio.

Em muitos países, considera-se expressão da masculinidade que o homem tenha ‘casos’ com outras, até mesmo gerando filhos ilegítimos. Os homens talvez gastem grande parte do dinheiro da família com tais ‘casos’, tornando menor o total disponível para a esposa e os filhos legítimos. As esposas, em geral, ficam iradas com isto.

ALCOOLISMO

O alcoolismo é um dos principais destruidores de lares. Dezenas de milhões de pessoas, através do mundo, são alcoólicos. Dezenas de milhões de outras estão bem perto do etilismo.

O beber poderá ser causado por um desejo de ‘divertir-se’, ou de ‘sentir-se bem’. Mas poderá também resultar de outras dificuldades que a pessoa tenha de enfrentar, as quais tente reduzir ou delas fugir por beber. Mas, beber demais certamente agravará quaisquer problemas que já existam inicialmente.

O cônjuge que não bebe demais é, usualmente, relegado pelo que bebe. Grande porcentagem de divórcios alista o alcoolismo por parte de um dos cônjuges como a causa principal.

Triste é que os filhos de pais alcoólicos mais tarde apresentam, eles próprios, maior grau de problemas com a bebida. Este “treinamento” ou “condicionamento” doméstico inicial é transferido para o casamento, onde sofrem muitos dos problemas que seus pais tiveram, devido a beberem demais.

FALTA DE COMUNICAÇÃO

Esta razão comum centraliza-se na falta de disposição dos cônjuges de conversar sobre as coisas, entre si, num modo calmo e aberto. Produz mortífero efeito sobre muitos aspectos do casamento.

Usualmente, é a esposa que acha que o marido não se interessa no que ela pensa, afirma ou faz. Ela talvez se queixe de que o marido não escuta quando ela fala. Assim, ela se sente isolada, desamada, sem um companheiro (que o marido deveria ser). Destarte, o casal se separa.

No entanto, em muitos casos, a falta de comunicação não é a causa dos problemas. É o resultado. Outra coisa deve ter ido mal, e uma manifestação disso é que o casal passa a manter boas palestras cada vez menos.

PRESSÕES DE EMPREGO E DINHEIRO

Quando um marido se torna envolvido demais em seu trabalho e com as pessoas em seu trabalho, ele negligencia a esposa. A esposa começa a ressentir-se disto, e talvez se sinta restrita por ter de cuidar da casa e dos filhos.

Por outro lado, algumas esposas, que trabalham fora, para tornar sua vida ‘mais interessante’, e não devido à necessidade econômica, podem gerar ressentimento em seus maridos. O homem talvez ache que sua esposa está negligenciando os interesses dele, o lar, e a criação dos filhos.

Nestes dias de elevados preços, muitas esposas trabalham fora para ajudar a sustentar a família. Surgem problemas, em tais circunstâncias, quando o marido espera que sua esposa faça, assim mesmo, todas as tarefas domésticas. Ela acha que isto é injusto, o que é mesmo, e seu relacionamento se torna tenso.

Às vezes surgem dificuldades quando o marido não consegue encontrar um emprego apropriado para prover bom sustento para a família. Nesta situação, talvez comece a sentir perda do respeito próprio, e talvez até comece a beber em excesso. Isto agrava ainda mais uma situação já ruim, a esposa tornando-se ainda mais frustrada.

Os problemas financeiros, uma das principais causas das dificuldades maritais, com freqüência surgem porque as pessoas não querem reduzir sua ânsia por coisas materiais desnecessárias. Seus desejos excedem em muito suas necessidades, e compram mais do que precisam.

Isto amiúde tem ocorrido com muitos casais jovens que desejam os bens que vêem anunciados ou que observam as pessoas mais velhas usufruírem. Esquecem-se de que tais pessoas mais velhas tiveram de trabalhar muitos anos para obtê-los. Assim, o casal jovem mergulha fundo em dívidas, gastando mais do que ganha. Ambos talvez tenham de trabalhar para manter seu estilo de vida, e, não raro, mesmo isso não lhes dá suficientes rendimentos. Também, nessa mesma época, talvez a esposa tenha um filho, e não possa mais trabalhar fora. Assim, não há dinheiro suficiente para pagar as contas. Surgem a amargura e acusações mútuas.

FORMAÇÃO




Como uma pessoa é criada amiúde influencia o rumo que o casamento dele ou dela tomará. Uma atmosfera ruim no lar pode ameaçar um futuro casamento. Muitos que até mesmo tinham desprezado as más ações dos seus pais amiúde verificam que imitam o mau comportamento deles, mais tarde. Neste respeito, certa esposa afirmou:

“Mamãe costumava criticar o papai e lançar coisas sobre ele quando ficava irada. Embora eu me odeie por causa disso, tenho tendência de amolar meu marido e lançar coisas sobre ele quando fico transtornada. É como se mamãe ‘me ensinasse’ a viver desse jeito com meu marido. Gostaria que me tivessem ensinado a solucionar problemas com um marido, e não a criá-los.”

Outro aspecto da formação de um casal tem que ver com seus interesses serem muito diferentes. De início, tais diferenças podem parecer interessantes. Mais tarde no casamento, porém, quando a novidade destas diferenças já passou, podem tornar-se pontos de fricção. Quanto mais diferenças houver nos gostos e aversões, tais como os gostos quanto à comida e à roupa, ou atitudes quanto ao trabalho, ao dinheiro, à política, à religião e a outras coisas, tanto maior a probabilidade de discutirem sobre elas após o casamento.

Os opostos talvez se atraiam, de início, mas eles podem repelir-se, mais tarde. Tem-se verificado que, quanto mais coisas as pessoas tiverem em comum, já de início, tanto menores serão as áreas de conflito mais tarde, no casamento.

EXPECTATIVAS IRREAIS

Muitas pessoas têm idéias irrealísticas sobre o amor, o sexo e o casamento. Estas podem provir da televisão, de filmes, livros, revistas, amigos, ou das próprias fantasias da pessoa. Quando tais idéias não se consumam no casamento, o indivíduo culpa o cônjuge, ou o arranjo marital, ao invés de suas falsas expectativas.

No caso de alguns, o desejo de casar-se sobrepuja a necessidade de encontrar um cônjuge verdadeiramente apropriado. Acham que, embora a pessoa com que se casam talvez não seja tão apropriada, ‘as coisas irão dar certo, de algum jeito’. Acham que qualquer casamento é melhor do que nenhum. Ou imaginam que mudarão a outra pessoa, depois de se casarem.

Mas as estonteantes estatísticas de divórcio mostram que tais expectativas amiúde são irreais. Muitas vezes, isso não ‘dá certo, de algum jeito’. As mudanças esperadas não ocorrem. O casal verifica que ‘simplesmente qualquer casamento’ não é melhor do que nenhum. Seu desejo posterior de divorciar-se mostra que consideram o casamento ruim como sendo pior do que nenhum casamento.

CASAR-SE JOVEM DEMAIS

Uma fruta colhida cedo demais, antes de amadurecer, pode ter gosto amargo. Similarmente, os que se casam jovens demais amiúde colhem uma safra amarga. O mais elevado índice de fracassos conjugais se encontra entre os casais muito jovens, especialmente os adolescentes. Quanto mais jovem for o casal, maior será o risco.

A revista Women’s Weekly, da Austrália, expressou-se sem rodeios: “Casar-se aos 18 anos é tolice. Você é tão jovem! Não viveu ainda o suficiente. Não sabe ainda quem é e faz decisões imaturas. Pequenas coisas, que são importantes então, não são mais importantes depois.” Sim, é preciso tempo para chegar a conhecer a si mesmo, e também para chegar a conhecer um cônjuge prospectivo.

Grande parte do “amor” juvenil não é amor verdadeiro, de jeito nenhum, mas fascinação, atração física. Mas isso não basta no casamento. Pode-se deduzir isto também no caso em que se dão rédeas soltas à paixão, antes do casamento, e a jovem fica grávida. O par se casa, apenas para divorciar-se dentro em breve.

Na França, “85% dos casais que se divorciam antes de dois anos de casados já esperavam seu primeiro filho antes de se casarem”, afirma o livro Le Divorce a la Carte (Divórcio à la Carte). Nem a atração sexual nem o bebê foram suficientes para mantê-los casados.

domingo, 21 de março de 2010

VIVER JUNTOS - HÁ DESVANTAGENS ?

No livro Unmarried Cohabitation (Coabitar sem se Casar), o pesquisador J. Trost, depois de apresentar dados coletados dum estudo do assunto, revelou que “a freqüência de dissolução entre os coabitantes não-casados é cerca de o dobro da que há entre os casados”.

Jan e Anna viveram juntos por três anos antes de se casarem. Quão estável era o relacionamento inicial deles? “Verificamos que um relacionamento casual apenas deixava a porta dos fundos aberta para outros relacionamentos sem compromisso. Quando a pessoa é apenas coabitante, torna-se mais prontamente disponível para mais alguém.”

Lars e Anette também moraram juntos três anos, antes de se casarem. Afirma Lars: “Quando surgiam problemas, estávamos mais inclinados a fugir um do outro do que a sentar e resolver os assuntos, como tentamos fazer agora, estando casados.” Anette acrescenta: “Não sei quantas vezes fiquei com raiva de Lars, e lhe disse que juntaria minhas coisas e iria embora. Jamais faço isso agora.”

“Minhas coisas”, Anette disse. Isto reflete como os pares não-casados talvez encarem seus pertences — divididos em “minhas” coisas e as “suas”. Alguns guardam cuidadosamente os recibos e gravam ou escrevem seus nomes nas coisas que compram — só como precaução. Parece-lhe isto a base dum relacionamento estável e duradouro?

VIVER JUNTOS OU CASAR-SE?

“Isso é simples burocracia! Uma certidão não representa nada. O que vale é o amor. Viver juntos é um relacionamento mais romântico. A gente precisa tomar mais cuidado e mostrar mais consideração um para com o outro, quando não se têm um vínculo legal.” Foi assim que Jan e Anna arrazoaram quando começaram a viver juntos.

ALGUNS casais assim pensam, evidentemente — que por viverem juntos, sem os vínculos legais, terão receio de perderem um ao outro. Desta forma, terão mais cuidado um com o outro e com seu relacionamento. À primeira vista, pode parecer um bom raciocínio. Mas serão tais relacionamentos em geral mais estáveis do que o casamento legal?

sexta-feira, 19 de março de 2010

POR QUE TODO MUNDO ESTÁ CASANDO, MENOS EU ?

“Queria estar casando. Aí, sim, eu seria feliz.” — Cheryl.

É SÓ natural querer casar. Deus colocou no homem e na mulher uma atração natural um pelo outro. E criou o casamento para ser uma união permanente entre o homem e a mulher.

É compreensível, então, que você se sinta um tanto desanimado, ou mesmo excluído, se ainda não for casado — em especial se muitos na sua idade já tiverem casado. Amigos bem-intencionados podem aumentar ainda mais a pressão. “Tenho 24 anos e sou solteira, e atualmente não estou namorando ninguém”, diz Tina. “Parece que todo mundo está tão preocupado por eu não estar casada que estou até ficando complexada. Eles me fazem sentir como se eu fosse uma solteirona ou como se houvesse algo de errado comigo.”

Para alguns ser solteiro pode começar a parecer um muro, uma barreira intransponível, que os separa da felicidade. E cada ano que passa pode parecer como se outra carreira de tijolos fosse acrescentada ao muro. O jovem talvez comece a pensar que não é atraente ou desejável. Diz certa jovem da Itália chamada Rosanna: “Muitas vezes eu me sinto sozinha e inútil; parece que não tenho chance nenhuma de casar.” Sentimentos assim também podem acometer os rapazes. Frank, por exemplo, começou a achar que todos os seus amigos se tornaram mais interessantes e mais finos depois que casaram. Ele começou a pensar se o casamento faria o mesmo por ele.

Tem pensado assim ultimamente? Se você é solteiro, pergunta-se de vez em quando se há algo de errado com você ou se está condenado a uma vida de celibato perpétuo?

O DILEMA QUE CONFRONTA OS SOLTEIROS

PRECISA-SE DUM MARIDO — Procura-se um homem amoroso, voltado para o casamento, de temperamento brando, que seja bom provisor, entre 27 e 40 anos, queira mandar foto. Sincera e solitária. N.° 312.456.

AO PASSO que poucos mandaram publicar um anúncio de “precisa-se” como o acima, muitos podem compreender o doloroso dilema aqui descrito. De modos mais sutis, também “anunciaram” e verificaram que encontrar um cônjuge no mundo atual é com freqüência um processo frustrador e complexo.

Elaine, mulher solitária de seus trinta e poucos anos, fala do ponto de desespero a que chegou: “Não havia ninguém com quem eu realmente pudesse conversar. Parei de comer e começava a chorar sem nenhum motivo. E não podia fazer confidências a ninguém, porque meus sentimentos eram tão intensos que eu ficava envergonhada. . . . Acho que as pessoas já desistiram de mim quanto ao casamento.” — Post de Nova Iorque.

Embora preocupados, os milhares de homens e mulheres iguais a Elaine usualmente não estudaram o porquê de suas circunstâncias. Com freqüência, não estão a par dos estudos de sociólogos que indicam a crescente dificuldade de se encontrar um bom cônjuge. Não sabem que tal pesquisa põe a culpa em fatores tais como a maciça mudança da vida rural para a citadina, e a acompanhante “revolução moral” que questiona quase todo aspecto do relacionamento entre o homem e a mulher.

Entretanto, a maioria está a par do rápido aumento do fracasso matrimonial completo, polidamente chamado “divórcio”. Sabem que muitos, hoje, largam cruel e abruptamente um amante em troca de outro. Estão cônscios do dilúvio de conselhos conflitantes que recebem e dos meios drasticamente diferentes adotados por seus amigos solteiros para obter uma companhia. Sentem a confusão reinante.

Há um meio de se sair de tudo isso? A escolha dum cônjuge é de natureza intensamente pessoal, mas, será que há orientações ou princípios que tanto os jovens como os mais velhos podem seguir? Há armadilhas definidas que devem ser evitadas?

APÓS O DIA DO CASAMENTO

DEPOIS do dia de seu casamento, você e seu cônjuge se acomodam como nova unidade familiar. Está completa a sua felicidade? Não está mais sozinho, mas tem alguém em quem confiar, para compartilhar suas alegrias e também seus problemas.  Usualmente requer algum tempo e esforço para esta fusão feliz de duas vidas. Em muitos casamentos, porém, é lamentável dizer, isto nunca acontece.

2 Nas novelas românticas, o problema costuma ser unir os dois que se amam. Depois, eles costumam viver felizes para sempre. Na vida real, o verdadeiro desafio é viver feliz depois, dia após dia. Após os deleites do dia do casamento, vem a rotina diária da vida: levantar-se cedo, ir trabalhar, fazer compras, preparar refeições, lavar pratos, limpar a casa, e assim por diante.

3 A relação marital exige ajustes. Ambos entram nela pelo menos com algumas expectativas e ideais não muito práticos e realísticos. Quando estes não são satisfeitos, pode surgir o desapontamento já após as primeiras semanas. Lembre-se, porém, de que você fez uma grande mudança na sua vida. Não mais vive sozinho, nem com a família com que passou toda a sua vida. Está agora com uma nova pessoa, alguém que talvez descubra não conhece tão bem como pensava. Tem um novo horário, seu trabalho talvez seja novo, seu orçamento é diferente, e há novos amigos e parentes aos quais precisa acostumar-se. O sucesso de seu casamento e de sua felicidade depende de sua disposição de se ajustar.

OBTER ÊXITO NO CELIBATO




UM FERVOROSO rapaz escreveu a alguns anciãos cristãos pedindo conselhos. Um ano antes, quando tinha vinte e um anos, fizera “a decisão de permanecer solteiro” para participar de forma mais plena no ministério. Sua carta continuava: “Agora, não estou tão certo de minha posição quanto ao celibato. Noto que estou ficando apaixonado. . . . Realmente não sei o que fazer!”

Ao passo que ele mesmo tinha de decidir, o bom conselho que lhe foi dado incluía: ‘Esforce-se em obter êxito no celibato.’ Mas, o que significa isso? Significa permanecer solteiro por toda a sua vida? ou que qualquer conduta está certa, conquanto mantenha seu alvo do celibato? Que passos práticos poderia dar?

Tais perguntas merecem consideração, pois todos nós permanecemos solteiros pelo menos por uma parte de nossa vida. Antes de a maioria das pessoas se casarem, usualmente passaram alguns anos como adultos solteiros. Outros resolveram permanecer solteiros por mais tempo de sua vida adulta a fim de seguirem uma carreira ou um interesse especial. Alguns gostariam de ter-se casado, mas ainda não encontraram um par adequado. E há muitos que se casaram, mas ficaram solteiros de novo por causa da morte do seu cônjuge. Se estiver em uma de tais categorias, como pode obter verdadeiro êxito no celibato?

quinta-feira, 18 de março de 2010

GRANDES EXPECTATIVAS

“Não tínhamos uma clara noção do que é realmente o casamento”, admite uma adolescente. “Pensávamos que podíamos entrar e sair de casa quando quiséssemos, fazer o que bem entendêssemos, lavar ou não a louça, mas não é nada disso.” Muitos jovens nutrem tais conceitos imaturos sobre o casamento. Imaginam tratar-se duma fantasia romântica. Ou sobem ao altar porque desejam o status de parecerem adultos. Ainda outros simplesmente desejam fugir duma situação ruim em casa, na escola, ou na comunidade. Uma jovem confidenciou a seu noivo: “Vou ficar muito contente quando nos casarmos. Daí, não vou mais precisar fazer decisões!”

Mas o casamento não é uma fantasia, nem uma panacéia para todos os problemas. Representa, isto sim, todo um conjunto de novos problemas a enfrentar. “Muitas adolescentes se casam para brincar de casinha”, diz Vitória, que teve seu primeiro filho aos 20 anos. “Oh! Parece tão divertido! Você imagina um bebê como se fosse uma boneca, algo tão bonitinho e com que você apenas brinca, mas não é nada disso.”

Muitos jovens também demonstram ter expectativas irreais com respeito às relações sexuais. Disse um rapaz que se casou aos 18 anos: “Depois que me casei, descobri que a grande vibração do sexo acaba logo, e daí passamos a ter problemas reais.” Um estudo feito sobre casais adolescentes comprovava que, depois dos problemas financeiros, a maioria das discussões girava em torno das relações sexuais. Sem dúvida isto se dá porque satisfatórias relações maritais resultam do altruísmo e do autodomínio — qualidades que os jovens muitas vezes deixam de cultivar.

ESTOU PREPARADO PARA O CASAMENTO ?

O CASAMENTO não é brinquedo. Deus tencionava que marido e esposa formassem um vínculo permanente, mais achegado do que com qualquer outro humano.  Assim sendo, o cônjuge é alguém a quem você se apegará — ou estará preso — pelo resto da vida.

Qualquer casamento certamente vai trazer certa medida de “dor e pesar”. Contudo, Márcia Lasswell, professora de ciência comportamental, avisa: “Se é que temos um dado informativo incontestado quanto a se certo casamento vai durar ou não, este é que os que se casam bem jovens têm três pontos de desvantagem contra eles.”

Por que fracassam tantos casamentos de jovens? A resposta a esta pergunta pode pesar bastante em determinar se você está ou não preparado para o casamento.

quarta-feira, 17 de março de 2010

O NAMORO BEM -SUCEDIDO - QUÃO IMPORTANTE É ?

OS PRIMEIROS anos é que não raro determinam se o casamento será feliz ou não. Em 1979, 52.000 casais se divorciaram nos Estados Unidos antes de completarem o primeiro ano de casamento. E, nos anos subseqüentes de casamento, um número bem maior de casais se divorciaram.

Como podem duas pessoas contemplar a edificação dum relacionamento vitalício e depois, em apenas alguns meses ou em dois ou três anos, decidir que seu casamento é um fracasso?

“A maioria dos fracassos no casamento são fracassos no namoro”, explica Paul H. Landis, respeitado pesquisador da vida familiar. “Nunca é demais repetir esse ponto.” Nos países onde é costume as pessoas escolherem seu cônjuge, o namoro é o período em que um casal chega a conhecer melhor um ao outro, visando a possibilidade dum casamento.

ESTÁ REALMENTE PREPARADO PARA DAR O GRANDE PASSO ?

FORME um quadro mental do lar duma prospectiva noiva adolescente. Sim, há muita emoção e preocupação. Os pais, embora preocupados com o custo, se esforçam em fazer que o dia momentoso seja bem sucedido. A moça talvez fique alternadamente deprimida e risonha. Sabe que está para se dar uma grande mudança na sua vida. Mas sabe realmente quão grande irá ser esta mudança?

E depois há o jovem. Ele também é adolescente e também se sente emocionado com o grande dia. Fizeram-se planos para estabelecer um novo lar logo após o casamento. Mas, neste ponto, toda a atenção se fixa no dia de casamento. Tanto o rapaz como a moça já presenciaram casamentos e se sentiram arrebatados pela excitação e o encanto de tais ocasiões. Já podem ver até mesmo os convidados ao casamento rodeando-os para congratulá-los e trazer-lhes presentes.

Mas, estão estes dois jovens prontos para dar este grande passo? Conhecem-se realmente um ao outro? Falando sobre estes primeiros dias do amor de adolescentes, certa autoridade declara: “Cada um do par forma no início um quadro idealístico do outro. Se o casamento ocorrer durante o primeiro fulgor do entusiasmo, é provável que ambos depois serão acordados rudemente.” Como podem ter a certeza de que não se trata apenas duma paixonite juvenil que acabaria dentro de poucos meses?

Talvez seja adolescente e ainda não se comprometeu a casar-se. Talvez pense nisso, porém. Quão sábio é encarar os fatos agora, refreando-se de se apressar a um casamento sem o devido preparo ou ajuste antecipado! A vida de casado pode dar alegria, paz, um ambiente de estabilidade e contentamento. Mas há também fracassos. E quer evitar estes.

GUIAS EXPERIENTES

Realizou-se no Canadá um estudo entre diversos casais que já estavam casados por quinze anos ou mais. O professor Schlesinger, da Universidade de Toronto, indagou quais eram algumas das coisas que contribuíam para o sucesso do casamento. Sua pesquisa destacou a importância de quatro qualidades: amor, respeito, confiança e comunicação.

Um casal feliz, já casado por setenta anos, foi entrevistado por certo jornal. Qual era o segredo do seu sucesso? Mencionaram a confiança, o procurar não discutir, a demonstração de afeição mútua, e o ter o alvo em comum de ajudar outras pessoas.

Tais idéias talvez pareçam antiquadas, mas funcionaram. Se conhecer pessoas que já por vários anos são felizes no casamento, por que não lhes pergunta qual é o segredo? É provável que lhe digam coisas similares.

No entanto, talvez ache que o que funciona para outros não daria certo no seu caso. Sua formação, sua personalidade, ou seus problemas são de algum modo diferentes. Numa viagem através de região desconhecida, o ideal seria ter um guia de viagens que advertisse contra todos os possíveis perigos para que pudesse planejar a viagem de modo a evitar problemas que lhe seriam particularmente difíceis. Há um guia assim para o casamento? Sim, há. E ninguém deveria aventurar-se na viagem do matrimônio sem consultá-lo.

COMO O CASAMENTO SOBREVIVE AO ATAQUE

UMA senhora casada disse certa vez: “Não há muitas coisas na vida que se comparem à felicidade dum casamento bem-sucedido. E não há muitas coisas que sejam piores do que um casamento infeliz.” Isso faz o casamento parecer um jogo do ‘tudo ou nada’. O casal pode tanto alcançar uma vida de felicidade, como passar por muito sofrimento.

Entretanto, o casamento não precisa ser um jogo. De certa forma, é como viajar por uma região que você nunca visitou antes. Se partir em viagem apenas com uma vaga idéia de como chegar ao seu destino, certamente está correndo risco. Mas, poderá reduzir muito o risco se consultar alguém que já fez essa viagem antes, com bom êxito. E há hoje à nossa volta muitos casamentos bem-sucedidos. Que podemos aprender deles?

domingo, 14 de março de 2010

POR QUE SE ROMPEM OS VÍNCULOS MATRIMONIAIS ?

OS CONSELHEIROS matrimoniais deste mundo indicam muitas razões para o colapso dos vínculos matrimoniais em nossos tempos. Todavia, poucos de tais conselheiros levam em conta a causa mais fundamental.

Sem considerar a causa básica, o conselho deles, ao passo que talvez seja útil, amiúde não basta. Com efeito, tais conselhos podem até mesmo ser contraditórios, visto que há tanta variedade de opiniões.

A situação pode ser assemelhada à da pessoa que toma aspirina para sua dor de dentes. Poderá ajudar a aliviar a dor, mas não atinge a raiz do problema. Quando se determina a causa básica, e ela é devidamente tratada, pode-se eliminar então a dor.

Assim, também, há mister de se chegar à causa básica dos problemas conjugais. Daí, os problemas podem ser solucionados, sem se ter de eliminar o arranjo em si. Não é preciso, por assim dizer, ‘matar o doente para curá-lo da doença’.

Mas antes de analisarmos a causa básica, quais são, em resumo, alguns dos motivos mais evidentes dos fracassos matrimoniais da atualidade?

OS QUE ESTÃO PENSANDO EM SE CASAR

Podem muitos problemas maritais ser evitados mesmo antes que duas pessoas se casem? Sim, pois é durante o período do namoro que muitas vezes se cometem sérios erros que causam dificuldades mais tarde.

A escolha de um cônjuge adequado pode ser a decisão mais séria que a pessoa tem de fazer na vida em relação com outro humano. Pode conduzir a uma felicidade maravilhosa, ou a grande infelicidade. E, com muita freqüência, é feita com demasiada precipitação pelos que são muito jovens. Há duas vezes mais probabilidade de divórcio entre os que se casam na adolescência.

É você uma pessoa jovem que gosta de alguém? Pode ser um tempo muito feliz de sua vida. Mas, tome cuidado para que as ‘nuvens’ em que está não escondam em seu amor romântico sérias incompatibilidades. Já observou como seu prospectivo companheiro ou companheira para toda a vida reage sob irritação? Demonstra ele ou ela honestidade, é de temperamento brando, gentil, altruísta? Há muita coisa em comum entre ambos? É a atração mormente física, ou há qualidades nele ou nela que impõem seu respeito?

O EFEITO SOBRE OS FILHOS

Os filhos, especialmente os mais novos, podem ficar arrasados pelo divórcio. Para eles, a família é como um ninho — quentinho e protetor. Quando se desintegra, parece que o mundo deles foi a pique.

O efeito é ilustrado por um incidente relatado pelo dr. Howard Irving na sua obra Divorce Mediation (Mediação Para Divórcios). Certo homem divorciado estava carregando seu carro com equipamento de acampar, numa sexta-feira à noite, para uma viagem de fim de semana com seus filhos. Sua filha de três anos acordou, viu-o do lado de fora carregando o carro e começou a gritar histericamente. A mamãe já a havia abandonado. Agora, pensou ela, papai vai embora também.

O dr. Irving observou que “o divórcio introduz a idéia de que o amor pode morrer. Para a criança que depende do amor dos pais, isso pode ser um pensamento aterrador. . . . Se os pais que antes se amavam mutuamente não se ama mais, serão eles os próximos a perder tal amor?”

Para a maioria das crianças, o divórcio representa uma calamidade. Quase todas elas sofrem de profunda infelicidade. Podem ficar descrentes de tudo e insensíveis em sua vida emocional. Muitas crianças de famílias desintegradas se tornam alunos problemáticos na escola. A perda da segurança familiar lhes custou muito caro.

Assim, uma pesquisa feita em São Francisco, E.U.A., revelou uma interessante preferência. Mostrava que 80 por cento das crianças envolvidas nos casamentos dissolvidos disseram que preferiam que seus pais tivessem um casamento infeliz a que se divorciassem.

É NECESSÁRIO ESTE DIVÓRCIO ?

NA MAIORIA dos países o índice de divórcio aumenta vertiginosamente. Segundo o Americana Annual, “quase quatro de cada dez casamentos recentes nos E.U.A. poderão terminar em divórcio, se os índices atuais de divórcio persistirem”. Todo ano, mundialmente, multidões de pessoas decidem que não agüentam mais seu casamento.

Por quê? O que desencadeia essa tragédia? “Cem, mil coisas diferentes”, escreveu Morton Hunt no seu livro The World of the Formerly Married (O Mundo dos Que Antes Eram Casados). Ele incluiu problemas financeiros, a dominação exercida por uma das partes sobre a outra, o adultério, a embriaguez, as diferenças de personalidade, a falta de interesse pela vida no lar, as diferenças culturais, a imaturidade, a influência dos parentes e a incompatibilidade sexual. Naturalmente, a lista é muito mais longa, visto que o assunto é muito complexo.

Ao se manifestarem os defeitos, o amor romântico e a afeição podem acabar. Aumentam a frustração e a decepção. Ao invés de felicidade e harmonia, há desentendimentos e tensão. No lugar da confiança e do amor, aumentam a suspeita e o ressentimento. A situação se torna difícil de suportar.

Amiúde o raciocínio dos que procuram livrar-se de seu casamento insatisfatório é: ‘Tentamos, mas não deu certo. Simplesmente não podemos continuar assim. Portanto, para que prolongar o sofrimento? O divórcio é aceitável hoje em dia, e não é, portanto, melhor do que um casamento infeliz?’

Isso pode ser verdade em alguns casos. Por exemplo, quando um cônjuge fica imoralmente envolvido com outra pessoa, e não sente lástima nem expressa arrependimento, então uma ação legal poderá ser apropriada.

Entretanto, incontáveis casais divorciados aprenderam pela experiência amarga que o divórcio nem sempre é a solução.

sábado, 13 de março de 2010

INCERTEZA CONSTANTE

“Os contínuos altos e baixos da doença crônica provocam um ameaçador senso de incerteza”, diz o livro Coping With Chronic Illness—Overcoming Powerlessness (Como Lidar com uma Doença Crônica e Superar a Sensação de Impotência). Às vezes, quando os membros da família começam a se ajustar a uma nova situação, eles se vêem confrontados com circunstâncias diferentes e quem sabe mais difíceis ainda. Os sintomas podem ser instáveis ou piorar subitamente e o tratamento pode não produzir a melhora esperada. É possível que o tratamento tenha de ser mudado periodicamente ou cause complicações imprevistas. À medida que o paciente vai se tornando mais dependente do apoio que a família desnorteada luta para dar, podem repentinamente vir à tona emoções reprimidas.

Visto que muitas doenças e tratamentos são imprevisíveis, inevitavelmente surgem perguntas como: Quanto tempo isso vai continuar? A doença vai piorar muito? O que mais ainda conseguiremos suportar? Uma doença terminal muitas vezes gera a derradeira incerteza: “Quanto tempo vai demorar até ele(a) morrer?”

A doença, o tratamento, a exaustão e a incerteza se combinam para gerar outra conseqüência inesperada.

DOENÇA CRÔNICA: UMA QUESTÃO FAMILIAR

O QUE é doença crônica? Em suma, é uma doença que dura muito tempo. Uma professora explica também que doença crônica é “um estado de saúde alterado que não pode ser curado com uma simples intervenção cirúrgica ou com um tratamento médico de curta duração”. O que torna uma doença crônica ou seus efeitos tão desafiadores não é apenas a natureza da doença e do tratamento, mas ser preciso suportá-la por tanto tempo.

Além disso, os efeitos de uma doença crônica raramente se limitam ao paciente. “A maioria das pessoas faz parte de uma família”, diz o livro Motor Neurone Disease—A Family Affair (Doença do Neurônio Motor: Uma Questão Familiar), “e o choque e a ansiedade que você [o paciente] sente serão compartilhados pelas pessoas à sua volta”. Isso é confirmado por uma mãe cuja filha teve câncer. “Cada membro da família é afetado”, ela diz, “mesmo que não demonstre nem se aperceba disso”.

Naturalmente, nem todos são afetados do mesmo modo. Porém, se os membros da família entenderem como uma doença crônica afeta as pessoas em geral, provavelmente estarão mais bem preparados para enfrentar os desafios específicos de sua situação. Também, se pessoas de fora da família — colegas de trabalho e de escola, vizinhos, amigos — entenderem o impacto causado pela doença crônica, poderão dar apoio significativo e mostrar empatia. Com isso em mente, examinemos alguns modos em que a família pode ser afetada por uma doença crônica.

QUE ESPÉCIE DE CASAMENTO ?

NOTÍCIAS procedentes de vários países falam sobre casamentos realizados de muitas maneiras diferentes. Por exemplo, dois acrobatas alemães foram casados no trapézio alto acima da praça duma cidade. Depois houve um par de paraquedistas que se lançaram para a terra, seguidos por um sacerdote que os casou no lugar de aterrissagem.

Embora estes exemplos talvez sejam raros, motivados pela publicidade, cada vez mais casais que desejam casar-se decidem expressar sua individualidade de outras maneiras. Tais “individualistas” observaram que muitos casamentos convencionais são extremamente formais e dispendiosos, dando-se a ênfase à etiqueta, a pormenores aparentemente intermináveis e a um rito determinado pelo costume, só para impressionar amigos e parentes. Sem dúvida, tal preocupação com a “ostentação” muitas vezes detrai do verdadeiro significado e prazer do acontecimento.

Em rebelião contra isso, desenvolveu-se na última década o chamado “Novo Casamento”. Neste, o casal muitas vezes desconsidera os costumes estabelecidos e as opiniões dos mais velhos, conservadores. Talvez se case na encosta dum monte, na praia ou numa caverna, em vez de numa igreja ou no registro civil. No “Novo Casamento”, o casal talvez leia uma poesia em vez de repetir os votos convencionais de casamento (imitando um casamento encenado num filme recente). Num destes casamentos, perto de Los Angeles, Califórnia, o casal recitou o seguinte:

“Eu faço o meu e você faz o seu. Não estou neste mundo para viver à altura de suas expectativas. E você não está neste mundo para viver à altura das minhas. Você é você e eu sou eu, e se por acaso nos encontrarmos mutuamente, será belo.”

Ora, na sua opinião, sem dúvida, ambos os extremos são indesejáveis. Provavelmente concorde de que não há necessidade de se ser escravo servil das “regras de etiqueta”, abrangendo cada pormenor. Mas também é provável que acredite que o casamento não deve ser uma proeza “à moda própria”, que desconsidere os sentimentos dos outros, a natureza e a dignidade do acontecimento.

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AMOR ROMÂNTICO - A PORTA PARA O CASAMENTO FELIZ ?

O CASAMENTO pode trazer recompensas cada vez mais satisfatórias e imensa felicidade. Em geral, os solteiros, quer jovens quer não tão jovens, aguardam a felicidade no casamento. Como se expressou certa vez um dos patriarcas dos Estados Unidos: “A felicidade da vida doméstica é a primeira graça do céu.” Ao passo que talvez não seja a primeira graça do céu, com certeza é uma das graças do céu, e ao Criador dirigimos nossa gratidão por torná-la possível.

Mas, cada vez mais o casamento não resulta em tal felicidade. Em especial isto se dá com os adolescentes. A metade de seus casamentos no EUA termina em divórcio. Nem essa estatística conta a triste estória toda. Se a metade deles são dissolvidos legalmente, quantos outros terminam em separação, ou são tolerados porque a separação tornaria piores as coisas? Que cerca da metade das noivas adolescentes estão grávidas ao se casarem sublinha ainda mais quão pequenas são as oportunidades de felicidade para muitas delas!

"DADO INFORMATIVO INCONTESTADO"

Marcia Lasswell tem feito considerável pesquisa no campo do casamento. Em 1974, como professora de Ciência do Comportamento na Universidade Estadual da Califórnia, escreveu: “Se é que temos um dado informativo incontestado quanto a se certo casamento vai durar ou não, este é que os que se casam bem jovens têm uma enorme desvantagem.” Os gráficos à esquerda mostram os resultados de mais de 19.000.000 de primeiros casamentos realizados entre 1950 e 1970 nos Estados Unidos. Em 1975 muitos destes já se haviam rompido. Quais eram os mais instáveis? Veja a proporção de divórcios e separações com base na idade por ocasião do primeiro casamento. O homem que se casou na adolescência tinha mais de duas vezes mais probabilidade de se divorciar ou de se separar do que aquele que esperou até os 25 anos para se casar. A da mulher adolescente era três vezes maior!

POR QUE CASAR-SE TÃO JOVEM ?

Marina estava grávida. Ela namorava Ronaldo desde os 16 anos e gradativamente tornaram-se mais íntimos nas suas expressões de afeto. “Havíamos falado sobre nos casar, mas mais para frente. Eu queria continuar os estudos e ele estava começando a participar nos jogos universitários”, disse Marina. “Mas, morávamos numa cidade pequena e meus pais tinham muitos amigos, assim, por causa deles achamos melhor nos casar. E nós nos amávamos muito.”

Sim, uma gravidez ilegítima amiúde arrasta muitos adolescentes ao casamento. O medo de ter de criar um filho sem a ajuda de um marido pode ser aterrador para uma jovem gestante. Contudo, o dr. F. F. Furstenberg, após seu estudo de 1976 sobre mais de 400 mães adolescentes, concluiu: “Se a mãe se casa, ou não, dificilmente faz diferença. Com o tempo, a situação dela talvez fique quase igual à da mãe solteira, tendo de arcar com a responsabilidade principal, se não total, de criar a criança.” Portanto, casar-se só para legitimar uma gravidez pré-marital é uma base frágil para o casamento.

CASAMENTO DE ADOLESCENTES - PRAZER OU SOFRIMENTO ?

FOI um lindo casamento. O belo noivo parecia bem amadurecido para seus 19 anos e a noiva, de 18 anos, de longo vestido branco com enfeites rosados, estava simplesmente radiante. Ronaldo e Marina formavam um “par perfeito” — ele, capitão do time de futebol, e ela, líder da torcida organizada. Prestaram juramento numa pequena capela, cercados dos pais da moça e de muitos amigos íntimos.

Marina juntou-se assim às fileiras dos cerca de meio milhão por ano, só nos Estados Unidos, de noivas adolescentes que se casam. Como as demais, ela esperava encontrar a felicidade conjugal. “Mas, bem no fundo eu estava assustada”, disse Marina. “Embora esse fosse supostamente o dia mais feliz da minha vida, sentia-me apreensiva, perguntando-me se seria realmente feliz.” Por que tal apreensão?

quarta-feira, 10 de março de 2010

AVALANCHE DE SENTIMENTOS

Embora chocantes, as estatísticas sobre infidelidade e divórcio não revelam o pleno impacto que causam no cotidiano das pessoas. Além das enormes implicações financeiras, considere a colossal dimensão dos sentimentos embutidos nessas estatísticas — os rios de lágrimas derramadas, as imensuráveis confusão, pesar, ansiedade e dor excruciante que a infidelidade provoca, bem como as incontáveis e angustiantes noites em claro que os familiares passam. As vítimas em geral sobrevivem à provação, mas com cicatrizes que provavelmente durarão muito tempo. Não é fácil apagar a dor e os danos provocados.

“O colapso conjugal costuma produzir uma enorme explosão de emoções”, explica o livro How to Survive Divorce (Como Sobreviver ao Divórcio), “uma explosão que, às vezes, ameaça obscurecer a sua visão. O que você deve fazer? Como deve reagir? Como dar a volta por cima? Você talvez vacile entre certeza e dúvida, ira e culpa ou confiança e suspeita”.

Pedro passou por isso, depois que soube da infidelidade da esposa. “Quando há infidelidade”, confidencia, “um dilúvio de emoções perturbadoras o invade”. Entender a sensação de devastação é difícil para quem é vítima — quanto mais para os observadores, que pouco conhecem a situação. “Ninguém”, afirma Patrícia, “realmente entende como me sinto. Quando penso que meu marido está com a outra, sinto uma verdadeira dor física, uma dor impossível de explicar”. Ela acrescenta: “Há momentos em que eu penso que vou enlouquecer. Tem dias que parece que está tudo sob controle; no dia seguinte, já não parece assim. Tem dias em que sinto a falta dele; no dia seguinte, lembro-me das tramas, das mentiras e das humilhações.”

OS TRÁGICOS RESULTADOS DA INFIDELIDADE

“Fui embora”, disse a mensagem no telefone — provavelmente as palavras mais devastadoras que Patrícia já ouviu de seu marido. “Eu simplesmente não podia crer nessa traição”, diz ela. “O que eu sempre mais temia — que meu marido me largasse por outra mulher — virou uma terrível realidade.”

PATRÍCIA, de 33 anos, realmente queria que seu casamento desse certo; seu marido lhe garantira que nunca a deixaria. “Nós prometemos ficar juntos, acontecesse o que acontecesse”, lembra-se Patrícia. “Eu tinha certeza de que ele falava sério. Daí . . . ele faz isso. Agora não tenho mais nada — nem mesmo um animalzinho de estimação — nada!”

Amilton jamais se esquecerá do dia em que o adultério de sua mãe veio à tona. “Eu tinha apenas 11 anos”, lembra-se. “Minha mãe andava às pressas pela casa. Meu pai a seguia, dizendo, ‘calma, vamos conversar’. Eu pressentia que havia acontecido algo terrível. Meu pai ficou abalado e jamais se recuperou totalmente. E, além do mais, ele não tinha confidente. De modo que recorreu a mim. Imagine: um homem de 40 e poucos anos recorrer a seu filho, de 11 anos, em busca de consolo e empatia!”

Seja os escândalos que abalam realezas, políticos, astros de cinema e líderes religiosos, seja a traição e as lágrimas em nossa própria família, a infidelidade conjugal continua a cobrar um preço terrível. “O adultério”, diz The New Encyclopædia Britannica, “parece ser tão universal e, em alguns casos, tão comum como o casamento”. Alguns pesquisadores estimam que de 50 a 75 por cento dos casados já foram infiéis alguma vez. Segundo a pesquisadora Zelda West-Meads, mesmo que muitos casos de infidelidade passem despercebidos, “todas as evidências apontam para um aumento”.