quarta-feira, 30 de junho de 2010

Disposição de ceder no casamento


 Os cristãos casados precisam evitar práticas que degradam as relações sexuais, como as que são comuns no atual mundo louco por sexo. Sobre isso, Paulo aconselhou: “O marido renda à esposa o que lhe é devido; mas, faça a esposa também o mesmo para com o marido. A esposa não exerce autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o seu marido; do mesmo modo, também, o marido não exerce autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a sua esposa.” Depois, Paulo deu esta orientação clara: “Não vos priveis um ao outro disso, exceto por consentimento mútuo, por um tempo designado.” Por quê? “Para que possais devotar tempo à oração e possais ajuntar-vos novamente, a fim de que Satanás não vos tente pela vossa falta de comedimento.” (1 Cor. 7:3-5) Ao mencionar a oração, Paulo mostra as prioridades para o cristão. Mas ele também deixa claro que todo cristão casado deve estar atento às necessidades físicas e emocionais do cônjuge.
 Marido e esposa precisam ser francos um com o outro e entender que a falta de sensibilidade nesse relacionamento íntimo pode gerar problemas. (Leia Filipenses 2:3, 4; note Mateus 7:12.) Isso foi comprovado em algumas famílias divididas em sentido religioso. Mesmo que haja diferenças, o cristão em geral pode melhorar a situação por meio de boa conduta, bondade e cooperação. (Leia 1 Pedro 3:1, 2.) O amor por Deus e pelo cônjuge, junto com a disposição de ceder, é de ajuda nesse aspecto do casamento.
 Também em outros assuntos, o marido amoroso tratará a esposa com respeito. Por exemplo, ele levará os sentimentos dela em consideração mesmo em assuntos pequenos. Certo homem, casado há 47 anos, admite: “Ainda estou aprendendo nesse campo.” A esposa cristã é aconselhada a ter profundo respeito pelo marido. (Efé. 5:33) Falar de modo crítico sobre o marido, destacando as falhas dele na frente de outros, não mostra respeito. Provérbios 14:1 nos lembra: “A mulher realmente sábia edificou a sua casa, mas a tola a derruba com as suas próprias mãos.”

O que faz um casamento ser bem-sucedido?


 Muitos casados se lembram com muito carinho do tempo de namoro. Como era agradável conhecer a pessoa com quem se casariam! Quanto mais tempo passavam juntos, mais próximos ficavam. Mas não importa se o casal teve tempo de se conhecer antes de casar ou se o casamento foi arranjado, quando finalmente se tornaram marido e esposa, foi fundamental fazerem ajustes. Certo marido reconhece: “O maior problema que tivemos no início do casamento foi perceber que não éramos mais solteiros. Por um tempo tivemos dificuldades em manter as amizades e os laços familiares no devido lugar.” Outro marido, agora com 30 anos de casado, percebeu logo no começo do casamento que, para ter equilíbrio, ele teria de “pensar no plural”. Antes de aceitar um convite ou de assumir um compromisso, ele fala com a esposa e depois toma uma decisão, levando em conta o que é melhor para os dois. Em situações como essa, ser razoável ajuda. — Pro. 13:10.
 O casamento pode unir duas pessoas de formações culturais diferentes. Nesse caso, a comunicação aberta é especialmente necessária. A maneira de se comunicar varia. Observar como seu cônjuge conversa com os familiares pode ajudar você a compreendê-lo melhor. Às vezes, o que revela os pensamentos íntimos da pessoa não é o que ela diz, mas como faz isso. E pode-se aprender muito pelo que não é dito. (Pro. 16:24; Col. 4:6) O discernimento é vital para a felicidade. — Leia Provérbios 24:3.
 No que diz respeito a escolher passatempos ou recreação, muitos viram a importância de ser flexível. Antes de se casar, talvez seu cônjuge dedicasse tempo à prática de esportes ou a outro tipo de recreação. Será que agora seria apropriado fazer ajustes? (1 Tim. 4:8) Pode-se perguntar o mesmo em relação ao tempo que se passa com parentes. O marido e a esposa precisam de tempo para participarem juntos em atividades espirituais e em outras. — Mat. 6:33.
 Quando o homem se casa, ele deixa seu pai e sua mãe, e o mesmo acontece com a mulher. (Leia Gênesis 2:24.) Ainda assim, a ordem divina de honrar pai e mãe não tem prazo de validade. Mesmo depois do casamento, o casal passará tempo com seus pais e sogros. Um homem, casado há 25 anos, diz: “Às vezes é difícil conciliar os desejos e as necessidades do cônjuge com os dos pais, dos irmãos, dos sogros e dos cunhados. Ao decidir a melhor forma de agir, Gênesis 2:24 tem sido muito útil. É verdade que a pessoa deve ser leal a outros membros da família e que tem responsabilidades para com eles, mas esse versículo me mostrou que minha esposa tem prioridade.” Sendo assim, os pais cristãos razoáveis respeitarão o fato de que seus filhos casados agora têm sua própria família e que o marido é o principal responsável por dirigi-la.
 Uma boa rotina de estudo em família é essencial. A experiência de muitas famílias cristãs confirma esse fato. Pode não ser fácil estabelecer essa rotina e apegar-se a ela com o passar do tempo. Um chefe de família reconhece: “Se pudéssemos voltar no tempo e corrigir alguma coisa, nós nos certificaríamos de que tivéssemos uma boa rotina de estudo em família desde o início de nosso casamento.” Ele acrescenta: “É maravilhoso ver a alegria de minha esposa quando ela se sente tocada por alguma jóia espiritual que encontramos juntos no nosso estudo.”
 Orar juntos é outra ajuda. (Rom. 12:12) Quando marido e esposa estão unidos na adoração de Deus, a relação achegada que têm com Deus pode fortalecer seu casamento. (Tia. 4:8) Um marido cristão explica: “Pedir desculpas imediatamente, e mencionar essas falhas quando oram juntos, é uma forma de o casal mostrar sincero arrependimento mesmo por pequenos erros que magoam.” — Efé. 6:18.

terça-feira, 29 de junho de 2010

A vida continua


Pode ser que já tenha ouvido a expressão: o tempo cura todas as feridas. Logo que termina o namoro, essas palavras talvez não lhe tragam nenhum consolo, porque o tempo é apenas parte da solução. Para ilustrar: quando você se corta, na hora dói, mas com o tempo vai sarar. Primeiro, você precisa estancar o sangramento e aliviar a dor. Também terá de cuidar para que o corte não infeccione. O mesmo se aplica a uma ferida emocional. Na hora dói. Mas existem alguns passos que você pode dar para aliviar a dor e para que a amargura não infeccione a ferida. O tempo fará a parte dele. E você, fará a sua? Experimente o seguinte.
▪ Não reprima sua dor. Não há nada de errado em se entregar ao choro. Afinal, a Bíblia diz que há um “tempo de ficar triste” e até mesmo um “tempo de chorar”. (Eclesiastes 3:1, 4, Nova Tradução na Linguagem de Hoje) Chorar não é sinal de fraqueza. Até mesmo Davi, um corajoso guerreiro, admitiu o seguinte quando estava angustiado: “Todas as noites a minha cama se molha de lágrimas, e o meu choro encharca o travesseiro.” — Salmo 6:6, NTLH.
▪ Cuide de sua saúde. Exercício físico e boa alimentação ajudarão você a repor a energia gasta com o sofrimento emocional causado pelo fim do namoro. “O treinamento corporal é proveitoso”, diz a Bíblia. — 1 Timóteo 4:8.
A que aspectos da sua saúde você talvez precise dar atenção?
…………………………
▪ Mantenha-se ocupada. Não pare de fazer as coisas que gosta. E agora, mais do que nunca, não se isole. (Provérbios 18:1) A companhia de pessoas que se importam com você lhe dará algo positivo no qual se concentrar.

Por que dói tanto


Se você já esteve numa situação igual à de Susana, talvez tenha se perguntado: ‘Será que algum dia as coisas voltarão ao normal?’ (Salmo 38:6) Sua angústia é compreensível. O fim de um namoro talvez tenha sido uma das experiências mais traumáticas de sua vida. De fato, muitos dizem que terminar um namoro é como se parte de você morresse. A pessoa pode até passar por estágios típicos do luto, incluindo:
Negação. ‘Não pode ser o fim. Ele mudará de idéia em um ou dois dias.’
Raiva. ‘Como ele pôde fazer isso comigo? Eu o odeio!’
Depressão. ‘Ninguém me ama. Nunca ninguém vai me amar.’
Aceitação. ‘Isso vai passar. Doeu, mas já estou melhorando.’
A boa notícia é que você pode alcançar o estágio de aceitação. Mas será que vai demorar muito? Isso depende de vários fatores, incluindo quanto tempo durou o namoro e até que ponto ele chegou. Enquanto isso, como você pode lidar com a dor de um coração partido?

Como posso superar o fim do namoro?


“Depois de seis meses de namoro e cinco anos de amizade, ele quis terminar o namoro. Mas não deu nenhuma satisfação. Simplesmente parou de falar comigo. Eu me senti abandonada. Foi uma decepção muito grande. Eu me perguntava: ‘O que fiz de errado?’” — Raquel.
O FIM de um namoro pode causar muita tristeza e profundo desânimo. Veja o caso de Jorge e Susana, que namoraram por dois anos e ficaram muito apegados. Durante o dia, Jorge enviava mensagens de texto a Susana com expressões de afeto. De vez em quando, dava presentes para mostrar que estava pensando nela. “Jorge realmente tentava me ouvir e me entender”, disse Susana. “Ele me fazia sentir especial.”
Não demorou muito e eles estavam falando sobre casamento e onde iriam morar. Jorge chegou até a pensar em comprar as alianças. Então, de repente, ele terminou o namoro! Susana ficou arrasada. Ela continuou com sua rotina, mas estava desnorteada. “Eu não conseguia nem pensar direito e não tinha forças para nada”, disse ela.

domingo, 20 de junho de 2010

Por que os rapazes abandonam os filhos


Rapazes adolescentes que têm filhos raramente assumem responsabilidades a longo prazo em relação à criança. Um rapaz cuja namorada ficou grávida disse: “Eu simplesmente disse para ela: ‘A gente se vê por aí.’” Contudo, como indicou um artigo na revista Family Life Educator, “a maioria dos jovens pais expressa o forte desejo de ter um relacionamento achegado com os filhos”. Um estudo realizado entre jovens pais solteiros revelou que 70% deles visitavam o filho uma vez por semana. “Porém”, alerta o artigo, “à medida que os filhos crescem, a freqüência das visitas diminui”.
Um pai de 17 anos resumiu a razão disso: “Se eu soubesse como ia ser difícil, nunca teria deixado isso acontecer.” Poucos jovens têm maturidade emocional ou experiência suficientes para enfrentar a paternidade. Muitos nem têm a instrução ou as habilidades profissionais necessárias para ganhar o sustento. Em vez de encarar a humilhação do fracasso, muitos rapazes simplesmente abandonam os filhos. “Minha vida é uma confusão”, admite um jovem pai. Outro lamenta: “Eu mal consigo cuidar de mim mesmo; não sei o que faria se também tivesse de cuidar do [meu filho].”

Pais solteiros


Números recordes de nascimentos ilegítimos causaram o maior aumento no número de crianças sem pai. “Atualmente, cerca de um terço de todos os nascimentos nos [Estados Unidos] ocorre fora do casamento”, diz o livro Fatherless America (Os Estados Unidos sem Pai). Todo ano, jovens entre 15 e 19 anos têm aproximadamente 500.000 bebês e 78% dessas adolescentes não são casadas. Mas a gravidez de adolescentes é um problema global. Programas que ensinam métodos de controle da natalidade ou promovem a abstinência mudaram pouco o comportamento sexual dos adolescentes.
O livro Teenage Fathers (Pais Adolescentes), de Bryan E. Robinson, explica: “A gravidez fora do casamento não é mais considerada vergonhosa ou humilhante como nos anos 60, devido às atitudes sociais mais liberais em relação ao sexo e à gravidez pré-marital. . . . Também, os jovens hoje são constantemente bombardeados por estímulos à sexualidade que vêm da propaganda, da música, dos filmes e da televisão. A mídia norte-americana diz aos adolescentes que o sexo é romântico, emocionante e agradável, mas jamais mostra as reais conseqüências do comportamento sexual impulsivo e irresponsável.”
Muitos jovens parecem desconhecer ingenuamente as conseqüências do sexo ilícito. Veja alguns comentários que o autor Robinson ouviu: “‘Ela não parecia o tipo de garota [que ficaria grávida]’; ‘Nós só fazíamos sexo uma vez por semana’; ou ‘Eu não sabia que a gente podia ficar grávida da primeira vez.’” Naturalmente, alguns rapazes sabem muito bem que as relações sexuais podem resultar em gravidez. O livro Young Unwed Fathers (Jovens Pais Solteiros) diz: “Para muitos rapazes [de bairros mais pobres], o sexo é um símbolo importante de status social na localidade; as conquistas sexuais valem pontos. Muitas garotas oferecem sexo como meio de obter a atenção de um rapaz.” Em alguns lugares, os outros até provocam os rapazes que ainda não são pais, chamando-os de “virgens”.
Um estudo realizado na Califórnia, em 1993, entre mães de idade escolar, ajuda a entender como a situação é crítica. Revelou que dois terços das garotas haviam ficado grávidas, não de namorados adolescentes, mas de homens com mais de 20 anos de idade. De fato, alguns estudos indicam que muitas mães solteiras adolescentes são vítimas de estupro presumido ou mesmo de molestamento de criança. Essa exploração generalizada revela como a sociedade moderna ficou corrupta e depravada. — 2 Timóteo 3:13.

O pai: por que está desaparecendo


“Não me lembro de ter visto meu pai e minha mãe brigar. Só sei que eu tinha pai e aí, de repente, não tinha mais. Não sei onde ele está hoje. Só sei que não sinto nada por ele.” — Bruce.
“Eu era a única na escola que não tinha pai e que não morava numa casa . . . Sempre achava que os outros ficavam me olhando. Sempre me senti diferente dos outros jovens da minha idade.” — Patricia.
A CRISE de famílias sem pai tem suas origens na revolução industrial. Quando os empregos nas fábricas começaram a atrair os homens para longe de casa, a influência do pai na família começou a diminuir; a mãe assumiu um papel maior na criação dos filhos. Mesmo assim, a maioria dos pais permanecia com a família. Em meados dos anos 60, porém, o índice de divórcios nos Estados Unidos passou a aumentar vertiginosamente. As barreiras religiosas, econômicas e sociais contra o divórcio começaram a cair. Incentivados pelos conselhos dos que se diziam especialistas — que afirmavam que o divórcio não só não prejudicava as crianças, mas poderia até ser bom para elas —, números recordes de casais optaram pelo divórcio. O livro Divided Families—What Happens to Children When Parents Part (Famílias Divididas: O Que Acontece com as Crianças quando os Pais Se Separam), de Frank F. Furstenberg Jr. e Andrew J. Cherlin, diz: “Na Bélgica, na França e na Suíça os índices [de divórcio] dobraram [desde os anos 60], ao passo que no Canadá, na Inglaterra e na Holanda eles triplicaram.”
Embora os filhos em geral fiquem com a mãe depois do divórcio, na maioria dos casos, o pai quer manter um relacionamento com eles. Uma solução popular é a guarda conjunta. Porém, na maioria dos casos, o pai divorciado mantém pouco contato com os filhos. Uma pesquisa revelou que apenas 1 criança em cada 6 vê o pai divorciado semanalmente. Quase metade das crianças já não via o pai havia um ano!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Qual É mais Forte?


Afirma-se que um relacionamento espontâneo é mais forte do que um relacionamento imposto. Mas, qual é, realmente, mais forte: um que tem o compromisso de durar apenas um dia por vez até que surja alguma coisa que a pessoa não queira enfrentar? Ou um que esteja preparado para se ajustar às circunstâncias imprevistas e durar quanto tempo for possível?
Muitos dos problemas são os mesmos. Por exemplo, decisões a respeito de coisas tais como onde morar, quanta independência cada um deve ter, que tipo de práticas sexuais aceitar e se hão de ter filhos ou não, são comuns tanto para pessoas casadas como para as que vivem juntas sem se casarem.
Sem o compromisso do casamento, porém, ainda surgem outros problemas. Por exemplo, que itens de maior importância deveriam ser comprados e com o dinheiro de quem? Quem não deveria saber que não são casados e quem deveria saber? Que amigos pessoais podem convidar ao lar e como vão se apresentar aos outros? Como encarar os membros de sua própria família e os parentes mais achegados? Estas são apenas poucas das coisas que ficam mais difíceis sem o compromisso do casamento.

Pesando a alternativa


A MAIORIA das pessoas concorda que experiências tais como a precedente realmente acontecem. Mas apontam para o fato de que muitos casamentos também estão cheios de problemas e ansiedades.
Isto certamente é verdade. O crescente número de divórcios em quase todos os países da terra é uma evidência disto.
Contudo, significa isto que viver juntos sem se casar é mais suportável e um melhor caminho para a felicidade?

Ver a Ele ou Ela em Ação!


“Uma pessoa pode ser muito gentil com você, quando colocados frente a frente”, explicou Ester. “Mas, quando há outros por perto, ele [ou ela] pode muitas vezes se ver confrontado com uma situação inesperada. Um de seus amigos talvez diga algo a seu par que ele não goste. Agora você pode ver como ele reage sob pressão. Repreenderá ele severamente tal pessoa ou será sarcástico?” Conclui ela: “Termos por perto amigos e familiares um do outro durante nosso namoro foi de tremenda ajuda.”
Além de participarem de algumas formas de recreação, gastem tempo trabalhando juntos. Compartilhem as obras cristãs, inclusive o estudo da Palavra de Deus e o ministério cristão. Também, assumam algumas das tarefas diárias que, depois do casamento, tornar-se-ão um modo de vida — fazer compras de alimentos, preparar uma refeição, lavar a louça, e limpar a casa. Por ficarem juntos em circunstâncias da vida real — quando seu par pode mostrar-se até mesmo na sua pior condição — você poderá ver a realidade por trás de qualquer máscara.
O jovem pastor do Cântico de Salomão viu como a moça que ele amava agia quando ficava desapontada, ou quando trabalhava sob um sol abrasador — suada e cansada. (O Cântico de Salomão 1:5, 6; 2:15) Depois de também contemplar como ela lealmente resistiu aos engodos do rico Rei Salomão, exclamou ele: “Tu és inteiramente bela, ó companheira minha, e não há defeito em ti.” (O Cântico de Salomão 4:7) Por certo, ele não queria dizer que ela era perfeita, mas que ela não apresentava nenhuma falha ou defeito moral básico. Sua beleza física era realçada por sua fortaleza moral, o que compensava quaisquer fraquezas da parte dela. — Compare com Jó 31:7.
É preciso tempo para você fazer uma avaliação similar. Assim evite um namoro apressado. (Provérbios 21:5) Geralmente, o homem ou a mulher farão todo o empenho para granjear o amor um do outro. Mas, se se der tempo ao tempo, hábitos e tendências desagradáveis irão achar um jeito de aflorar. Um par que não só namora sem pressa, mas que também faz o melhor uso possível do tempo de namoro, provavelmente achará mais fácil ajustar-se depois do casamento. Com olhos bem abertos, eles poderão iniciar seu casamento bem confiantes de poder resolver as desavenças que surgirão. O namoro bem-sucedido terá preparado a ambos para um casamento satisfatório e feliz.
[Nota(s) de rodapé]
 Isto se aplica aos países em que marcar encontros é costumeiro e é considerado uma conduta apropriada para os cristãos. Geralmente o homem toma a iniciativa, embora não haja nenhum princípio bíblico que impeça a moça de expressar seus sentimentos de forma modesta, caso o rapaz pareça acanhado ou hesitante. — Compare com O Cântico de Salomão 8:6.

Os Primeiros Encontros


Uma vez decida que alguém apresenta boas possibilidades para ser seu cônjuge, poderia dirigir-se a tal pessoa e expressar o desejo de conhecê-la melhor. Presumindo-se que a resposta seja positiva, seu primeiro encontro não precisa ser algo muito elaborado. Talvez um encontro para um almoço, ou até fazer parte dum grupo que sai junto, habilite-os a conhecer-se melhor, de modo a decidirem se querem levar adiante tal relacionamento. Manter as coisas um tanto informais ajuda a diminuir o nervosismo que ambos talvez sintam, inicialmente. E, por evitar expressões prematuras de um compromisso, você poderá minimizar os sentimentos de rejeição — ou de embaraço — se um dos dois perder o interesse pelo outro.
Sem levar em conta o tipo de encontro planejado, chegue na hora, vestido de modo asseado e apropriado. Demonstre as habilidades de quem sabe conversar bem. Seja um ouvinte ativo. (Tiago 1:19) Embora não existam regras inflexíveis sobre tais assuntos, um rapaz desejará seguir as regras locais de etiqueta. Estas podem incluir abrir a porta para a moça passar, ou puxar a cadeira para que ela se sente ou se levante. A moça, embora não espere ser tratada como uma princesa, deve cooperar modestamente com os esforços feitos pelo rapaz com quem ela sai. Por demonstrarem respeito mútuo um pelo outro, o par pode estabelecer um padrão para o futuro. Ordena-se ao marido que ‘honre a esposa como a um vaso mais fraco’. E à esposa que demonstre “profundo respeito pelo seu marido”. — 1 Pedro 3:7; Efésios 5:33.
Será apropriado ficar de mãos dadas, beijar, ou abraçar, e, se for, quando? As demonstrações de afeto, quando feitas como genuínas expressões de ternura — e não de paixão egoísta — podem ser encaradas como limpas e apropriadas. O livro bíblico de O Cântico de Salomão indica que foram trocadas, entre a jovem sulamita e o jovem pastor a quem ela amava e com quem em breve se casaria, algumas expressões apropriadas de ternura. (O Cântico de Salomão 1:2; 2:6; 8:5) Mas, como no caso daquele par casto, os namorados devem ter, ademais, cuidado para que as expressões de afeto não se tornem impuras ou levem à imoralidade sexual. (Gálatas 5:19, 21) Logicamente, tais expressões de ternura devem ser feitas apenas quando o relacionamento chegou a um ponto em que existe um compromisso mútuo, e o casamento parece iminente. Por demonstrar autodomínio, você poderá evitar desviar-se do objetivo básico de um namoro bem-sucedido, a saber . . .
Vir a Conhecer “a Pessoa Secreta do Coração”
Uma equipe de pesquisas comunicou o seguinte, na edição de maio de 1980 de Journal of Marriage and the Family (Revista do Casamento e da Família): “Os casamentos parecem ter mais probabilidades de sobreviver e de prosperar se as pessoas os contraírem tendo conhecimento relativamente pleno do íntimo um do outro.” Sim, vir a conhecer “a pessoa secreta do coração” de seu prospectivo cônjuge é essencial. — 1 Pedro 3:4.
Todavia, ‘puxar para fora’ as intenções do coração de outrem exige esforço e discernimento. (Provérbios 20:5) Assim sendo, planeje atividades que o ajudem a discernir o íntimo do seu par. Ao passo que ir ao cinema ou assistir a um concerto possa bastar, de início, empenhar-se em atividades que se prestem mais à conversação (tais como patinar, jogar boliche, visitar zoológicos, museus e galerias de arte) pode tornar mais fácil que vocês se conheçam um ao outro.
Para ter idéia dos sentimentos de seu par, tente empregar perguntas adaptáveis, tais como: ‘O que faz com seu tempo livre?’ ‘Se o dinheiro não fosse problema, o que gostaria de fazer?’ ‘Que modalidade de nossa adoração a Deus você mais aprecia? Por quê?’ Estas permitem respostas aprofundadas que o ajudarão a saber aquilo que seu par mais preza.
À medida que o relacionamento se aprofunda, e ambos pensam mais seriamente no casamento, há necessidade de conversas sérias sobre questões importantes, tais como seus valores; onde e como irão morar; questões financeiras, incluindo a se ambos trabalharão fora; filhos; controle da natalidade; os conceitos sobre o papel de cada um no casamento; e os alvos, tanto os imediatos como os a longo prazo, e como pretendem alcançá-los. Muitos jovens Testemunhas de Jeová se tornam evangelizadores de tempo integral ao concluírem seus estudos, e desejam continuar a servir dessa forma depois do casamento. Essa é a ocasião apropriada para os dois se certificarem de que seus alvos espirituais sejam compatíveis. É também a época de se revelar coisas, talvez em seu passado, que possam influir no casamento. Estas podem incluir quaisquer dívidas grandes ou obrigações maiores. Questões de saúde, tais como qualquer doença grave, e as suas conseqüências, também devem ser discutidas com franqueza.
Em tais palestras, siga o exemplo de Eliú, que disse: “Darei minha opinião com franqueza; as minhas palavras serão sinceras, vindas do coração.” (Jó 33:3, A Bíblia na Linguagem de Hoje) Ao explicar como seu namoro a preparou para o que se provou um casamento feliz, Ester disse: “Nunca tentei ‘fingir ser outra pessoa’ ou dizer que concordava com Juvenal quando pensava de modo diferente. Continuo não fazendo isso. Procuro ser sempre honesta.”
Não evite assuntos sensíveis, nem os abrande por temer colocar seu par em má situação. Bete cometeu tal erro durante seu namoro com João. Bete disse que acreditava em economizar para o futuro, e em não desperdiçar dinheiro. João disse que concordava com isso. Bete não examinou mais a fundo o assunto, pensando que tinham o mesmo ponto de vista sobre questões financeiras. Mas os fatos revelaram que a idéia de João sobre economizar para o futuro significava poupar dinheiro para um novo carro esporte! Depois do casamento, sua falta de acordo sobre como gastar dinheiro tornou-se dolorosamente evidente.
É possível evitar tais desentendimentos. Luísa, já mencionada, disse, em retrospectiva do seu namoro: “Eu devia ter feito muito mais perguntas, tais como: ‘E se eu ficasse grávida e você não quisesse que eu tivesse o bebê, o que você faria?’ Ou: ‘E se tivéssemos dívidas e eu quisesse ficar em casa para cuidar de nosso filho, como você lidaria com tal situação?’ Eu teria notado cuidadosamente as reações dele.” Tais palestras podem fazer vir à tona certas qualidades do coração que seria melhor que fossem observadas antes do casamento.

Antes de Marcar Encontros


“A pessoa sensata”, segundo a Bíblia, “examina com atenção cada passo que dá”. (Provérbios 14:15, A Bíblia Viva) Permitir que aflorem sentimentos românticos para com alguém que você mal conhece é um convite para o desastre — mesmo que tal pessoa possa parecer atraente. Isto pode resultar num casamento com alguém cujas emoções e alvos são imensamente diferentes dos seus! Por conseguinte, é prudente observar primeiro tal pessoa num grupo, talvez enquanto participam em alguma forma de recreação.
“Eu sabia que, se ficássemos muito achegados logo de início, minhas emoções anuviariam meu julgamento”, explicou Davi, que atualmente já completou dez anos dum casamento feliz. “Assim, eu ficava vendo Rosa à distância, sem que ela percebesse que eu estava interessado. Eu pude ver como ela tratava os outros, e que ela não gostava de flertar. Nas conversas casuais que tivemos, eu fiquei a par de suas circunstâncias e de seus alvos.” É também útil conversar com alguém que conheça bem a pessoa, a fim de verificar a espécie de reputação que ele ou ela goza. — Compare com Provérbios 31:31.

Como ser bem-sucedido no namoro?



“A MAIORIA dos fracassos no casamento pode ser atribuída aos fracassos no namoro. Nunca é demais repetir este ponto.” Assim disse Paul H. Landis, pesquisador em assuntos da vida familiar. Luísa pode comprovar a exatidão desta declaração. Explica ela: “Meu maior erro foi afeiçoar-me a Anselmo antes de eu conseguir saber que espécie de pessoa ele era. Nosso namoro tinha sido muito limitado a ambientes em que ficávamos frente a frente. Jamais vi como ele reagia fora de tais situações ‘ideais’.” O casamento deles foi destroçado pelo divórcio. Qual é a chave para se evitar tal tragédia? É realizar um namoro bem-sucedido.

sábado, 12 de junho de 2010

Pode o casamento resistir à tempestade?


“O que Deus pôs sob o mesmo jugo, não o separe o homem.” — MATEUS 19:6.

CASAS que pareciam sólidas foram arrancadas de seus alicerces, suas estruturas completamente destruídas. À medida que tempestades monstruosas em tempos recentes atingiram vastas áreas no mundo todo, a qualidade e a durabilidade de inúmeras construções foram testadas até o limite.

Uma tempestade de outra natureza, porém, está causando grandes estragos na estrutura e nos alicerces da antiga instituição do casamento. “O casamento perdeu sua posição de destaque na vida pessoal e social, seja isso bom ou mau”, declara Stephanie Coontz, especialista em história familiar.

Consegue notar os efeitos dessa tendência? Você sente que o casamento está perdendo o seu lugar de honra na sociedade? Se esse for o caso, por que isso está acontecendo? E que esperança pode alguém ter de garantir ou manter um casamento feliz? Mas, primeiro, o que está colocando o casamento em perigo?

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Eu mereço um netbook!

mereçer todos mereçem, mas eu mereço um netbook porque: "Eu sou dihittiano e não desisto nunca."