Os que advogam o arranjo de viver juntos talvez se refiram à certidão de casamento como apenas um “pedaço de papel”, algo que não tem valor prático. Esta atitude é também subentendida nos seriados e nos filmes de TV, bem como na vida de celebridades. Portanto, consideremos o verdadeiro valor daquele “pedaço de papel”.
Quando se inicia uma sociedade de negócios ou se compra um terreno ou se empresta dinheiro a alguém, por que se deseja que os termos sejam postos por escrito e até registrados em cartório? Um dos motivos é que ambas as partes assumem um compromisso e é vantajoso para ambas as partes que os termos sejam colocados por escrito. Por exemplo, se uma das partes morre, desaparece, ou simplesmente perde a memória, os termos ainda são juridicamente válidos. O mesmo se dá com o casamento. No caso de morte de um cônjuge, ou de ambos, a lei da maioria dos países contém dispositivos legais a favor dos membros vivos da família. Isto geralmente inexiste no arranjo de pessoas que vivem juntas. É este compromisso que faz a diferença entre viver juntos e casar-se. E a certidão de casamento é um lembrete para o casal daquele compromisso de amarem, honrarem e prezarem um ao outro, e das implicações jurídicas dos votos matrimoniais.
Uma senhora casada expressou-se do seguinte modo: “Pode ser que eu seja antiquada, mas o compromisso do casamento me faz sentir mais segura.” Ela faz eco ao que Deus disse quando uniu em casamento o primeiro par humano: “Por isso é que o homem deixará seu pai e sua mãe, e tem de se apegar à sua esposa, e eles têm de tornar-se uma só carne.” (Gênesis 2:24) Trata-se de uma união ímpar! Assim, “uma só carne” só é possível num relacionamento completo, exclusivo, legal e por toda a vida — e nada menos do que isso.
Alguns argumentam, porém, que conhecem uma porção de casais que vivem juntos sem se casar e que mantêm um forte relacionamento.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
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