Alguns constataram que é mais fácil acalmar os ânimos e cuidar de questões subjacentes quando procuram chamar atenção para os seus sentimentos e não para o que o outro fez ou deixou de fazer. Por exemplo, dizer “Eu fiquei chateada com o que você disse”, surte muito mais efeito do que “Você me ofendeu” ou “Você devia pensar antes de falar as coisas”. Naturalmente, ao falar sobre como se sente, não use um tom de desprezo nem de amargura. Seu objetivo não é agredir a pessoa, mas chamar a atenção para o problema. — Gênesis 27:46–28:1.
Além disso, lembre-se sempre de que há “tempo para ficar quieto e tempo para falar”. (Eclesiastes 3:7) Quando duas pessoas falam ao mesmo tempo, nenhuma delas está escutando e não se chega a um acordo. Assim, quando for sua vez de escutar, seja “rápido no ouvir, vagaroso no falar”. Igualmente importante é ser “vagaroso no furor”. (Tiago 1:19) Não leve a sério cada palavra rude de seu cônjuge, nem ‘se precipite no seu espírito em ficar ofendido’. (Eclesiastes 7:9) Procure perceber os sentimentos por trás das palavras. “A perspicácia do homem certamente torna mais vagarosa a sua ira”, diz a Bíblia, e “é beleza da sua parte passar por alto a transgressão”. (Provérbios 19:11) A perspicácia pode ajudar marido e mulher a enxergar o que está por detrás do problema.
Por exemplo, a esposa que se queixa de que o marido não dedica tempo para ela provavelmente não está fazendo questão de horas e minutos. É mais provável que ela não esteja se sentindo valorizada e apreciada. De forma similar, quando a mulher compra algo por impulso, o marido talvez se irrite não tanto pelo dinheiro gasto, mas por não ter sido consultado. O casal que tem discernimento enxerga além do óbvio, atacando a raiz do problema. — Provérbios 16:23.
Isso é mais fácil na teoria do que na prática? Sem dúvida. Às vezes, apesar dos melhores esforços, palavras duras acabam escapando e os ânimos ficam exaltados. Quando perceber que a situação começa a fugir ao controle, você talvez tenha de seguir o conselho de Provérbios 17:14: “Retira-te antes de estourar a altercação.” Não há nada de errado em adiar a discussão para quando as coisas estiverem mais calmas. Se for difícil conversar sem perder o controle, talvez seja aconselhável ter junto um amigo maduro como mediador.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
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