domingo, 18 de julho de 2010

Honestidade é o mais importante



Não importa a forma de comunicação que você use, o importante é ser honesto. “Se você mente, isso acaba sendo descoberto e afeta o relacionamento”, menciona Ester, uma esposa cristã. “Sejam honestos um com o outro. Seja honesto consigo mesmo. Se você não concorda com algo, não ignore isso. Converse a respeito.” O apóstolo Paulo dá este bom conselho: “Falai a verdade, cada um de vós com o seu próximo.” — Efésios 4:25; note Hebreus 13:18.
Sobre que assuntos vocês devem conversar? Todos os namorados precisam falar sobre coisas como seus alvos, filhos, questões financeiras e de saúde. Mas há assuntos que talvez exijam atenção especial. Por exemplo, um de vocês, ou ambos, terá(ão) de se mudar caso venham a se casar. Estará pronto para isso, tanto em sentido mental como emocional — e conseguirá fazê-lo? Como sabe? Já se mudou antes ou ficou longe da família por longos períodos? O futuro marido de Joanne queria que ambos servissem como voluntários na sede da Sociedade Torre de Vigia (EUA), editora desta revista. “Ele me perguntou se eu poderia viver num quarto pequeno, com pouco dinheiro”, lembra Joanne. “Foi preciso discutir o assunto.”
Se o namoro envolve alguém de outro país, está disposto a adaptar-se a outra cultura? “Vocês gostam de conviver com a cultura um do outro em base diária?”, pergunta Frank. “Converse sobre esses assuntos mais importantes logo no início do seu relacionamento. Quanto mais cedo descobrirem, melhor, antes de investir muito em sentido emocional ou financeiro.” De fato, viver diariamente em outra cultura é diferente de ser turista por alguns dias. Precisará aprender outro idioma? Conseguirá adaptar-se a grandes diferenças nas condições de vida? Por outro lado, será que você está fascinado pela cultura e não pela pessoa? Esse fascínio possivelmente diminuirá com o tempo. Mas o casamento une duas pessoas permanentemente. — Mateus 19:6.
Tony explica: “Uma garota que eu conheço, de outra parte do mundo, casou-se com um rapaz do Caribe. Mas ela achou difícil viver na ilha. Era sempre quente e ela adoeceu. A comida era diferente e ela tinha saudades da família. De modo que tentaram viver na terra natal dela. Mas ele achou o estilo de vida ali materialista demais e sentia falta do achego da família e dos vizinhos. Agora estão separados; cada um mora na sua terra natal. Os dois filhos sentem falta do amor e da atenção que receberiam se os pais estivessem juntos.”
Casar-se com uma pessoa que vive bem longe, e que talvez tenha outra cultura, traz outros desafios. Está preparado para despesas maiores de viagem e de comunicação? Lydia relembra: “Phil costumava brincar que tínhamos de nos casar logo porque sua conta telefônica era alta demais, mas agora temos de pagar as ligações que faço para minha mãe!” E se vocês tiverem filhos? Alguns crescem sem conhecer direito os parentes, sem nem poder falar com eles ao telefone por causa das diferenças de idioma! Isso não quer dizer que esses problemas sejam insuperáveis. Mas deve-se calcular os custos de um casamento assim. — Note Lucas 14:28.

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