sexta-feira, 21 de maio de 2010

Confronte os ‘Mitos Matrimoniais’

Naturalmente as circunstâncias e as necessidades duma viúva com filhos pequenos, de um homem mais velho e divorciado e dum jovem adulto diferem grandemente. Todavia, os solteiros de todas as idades confrontam certos “mitos” populares sobre o matrimônio que aprofundam grandemente seu dilema. Investigar o valor de alguns deles poderia ajudar a acabar com parte da confusão.

Um mito comum é que, visto que os ‘pólos se atraem’, alguém muito diferente de você dará graça a um casamento. Há, por certo, muita curiosidade sobre alguém que venha dum ambiente, duma religião ou nacionalidade contrastantes. Todavia, os estudos científicos até à data indicam sobrepujantemente que tais uniões apresentam maior incidência de divórcio. Exemplificando: O Dr. Dominion, em seu livro Marriage Breakdown (Dissolução do Casamento), comenta: “A conclusão de todos os principais estudos parece indicar que casamentos [religiosamente] mistos . . . correm deveras maior risco de dissolução matrimonial.”

É difícil crer nisso? Realmente, não lhe indica o bom senso que seus amigos são aqueles com quem partilha interesses similares? Como pode dar-se com alguém que constantemente caminha em outra direção ou que talvez despreze as coisas que você aprecia? A Bíblia, em Gênesis, capítulo dois, refere-se à criação da mulher para ser “ajudadora” do homem. Bem, se você e sua ajudadora hão de dar-se bem em feliz harmonia, não deviam os dois ter interesses, alvos e padrões morais similares?

Em realidade, quanto mais um casal concordar naquilo que ambos sustentam ser os aspectos mais importantes da vida, tanto mais suave será sua vida diária. Aquilo que é diferente talvez, de início, seja excitante, mas, dentro em breve pode tornar-se fonte de tensão.

Quanto a outros mitos matrimoniais, sem dúvida o maior número deles relaciona-se à paixão. Tem-se definido a paixão como “admiração tola”, a idealização duma pessoa a quem realmente não conhece. O mito de ‘pares perfeitos’ e o mito do ‘amor à primeira vista’ são ambos sintomas de paixão.

Quando alguém procura um cônjuge em termos de Sr. Certinho e Srta. Perfeita, há a expectativa de que, subitamente, surja o cônjuge perfeitamente talhado para ele. Por certo, a pessoa é, de início, naturalmente mais atraente para alguns do que para outros — sua aparência, seus modos, a disposição da pessoa na ocasião, influem todos sobre isso. O que é muito perigoso é atribuir a tal pessoa as qualidades místicas de Príncipe (ou de Princesa) Encantado, formando rápido um anseio por tal pessoa, e então esperando ‘viverem felizes para sempre’.

Mas, poderia dizer, embora tal possa acontecer, de início, no processo do namoro sério, a pessoa apaixonada com o tempo verá deveras como a ‘pessoa é realmente’. Infelizmente, isto nem sempre acontece. A paixão pode continuar até o casamento. Como assim? Quando um relacionamento é tão “repleto” de emoções desde o início, com freqüência leva a um relacionamento muito físico. Tais pessoas apaixonadas não raro suavizam as diferenças com carinhos apaixonados. O resultado desastroso é que dois virtuais estranhos entram no vínculo mais íntimo da vida.

“A idéia de que, em alguma parte do universo, há um ‘par perfeito’ para todos acha-se profundamente arraigada na ficção e na tradição”, afirma o livro Making the Most of Marriage (Aproveitando ao Máximo o Casamento). Continua: “Um conceito mais prático é o de que a pessoa bem ajustada pode casar-se com qualquer uma dentre várias pessoas e ser feliz, ao passo que a pessoa desajustada e infeliz não pode casar-se com ninguém com êxito.” A verdade disto parece ser apoiada pelas viúvas e pelos viúvos que, com o tempo, casaram-se de novo e encontraram a felicidade.

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