sexta-feira, 23 de abril de 2010

Altruísmo em Questões de Saúde



Os maridos e as esposas também têm uma obrigação mútua na questão da saúde. O marido devotado e consciencioso bem que poderia matar-se de trabalho se tiver uma esposa ambiciosa ou até mesmo impensadamente egoísta. É melhor que ela se contente com menos coisas materiais e um marido saudável do que ter uma abundância para gozar como viúva.
A preocupação pela saúde de sua família deve também fazer que a esposa se interesse em ver que sua família tenha uma dieta equilibrada, suficientes vitaminas, sais minerais, e assim por diante. O que acontece quando a esposa age à altura neste particular é ilustrado pela seguinte experiência da vida real. O médico recomendou que o marido comesse bastante flocos de aveia, mas o marido simplesmente não gostava de mingau de aveia. Assim, o que fez a esposa dele? Desistiu, dizendo: “Que adianta!”? Não, mas usou o engenho feminino. Preparou biscoitos de aveia com passas, e coisas semelhantes, que ele apreciava muito. Quando fazia bife a milanesa, usava flocos de aveia ao invés de farinha de rosca, e quando fazia o molho para os legumes, usava flocos de aveia ao invés de farinha de trigo. Esta foi apenas uma das formas de ela cuidar altruistamente da saúde do marido. Com que resultado? O marido dela, embora tendo mais de sessenta anos, ainda goza de excelente saúde.
Por esta experiência também se vê que o altruísmo tem de ser prático. A maioria das boas cozinheiras gostam de alimentar seus maridos com alimentos ricos em abundância, mas, será isto sempre sábio? Afirma certo médico: “Todo homem cuja esposa se considera boa cozinheira corre perigo mortal. Estas boas cozinheiras igualam a saúde com a obesidade. A seus olhos, se não estiver gordo, não é saudável. . . . No início do casamento, a maioria dos homens precisa aprender a resistir o desejo louco de toda mulher de engordar o marido.”
Outra área de interesse altruísta na questão da saúde é o sono. Às vezes, a esposa ou o marido talvez se queixe de não conseguir dormir bem à noite. Não raro o outro cônjuge dorme bem. Mas, não devia a falha de um em dormir bem deixar o outro genuinamente preocupado? Ambos precisam estar alertas ao problema e trabalharem para resolvê-lo. Recentemente, Despertai! trouxe um artigo que oferecia sugestões para os que confrontavam este problema. Certo casal verificou que dar um ao outro uma massagem da cabeça aos pés ajudava a resolver o problema para o afligido com insônia. Ambos se empenharam na solução do problema!
Mas, às vezes, o remédio talvez não seja tão simples. Se o sofredor é uma esposa sem filhos, a causa talvez seja psicossomática. Os casais que, voluntariamente ou devido a uma circunstância além de seu controle, não têm filhos, precisam uma compensação disto. Usualmente o marido tem poucas dificuldades, visto que o instinto paternal não é especialmente forte. Mas, a esposa talvez bem que necessite de mais afeição, solicitude, atenção e mais da presença do marido, se há de viver bem, apesar de lhe serem negados os frutos de seus instintos maternais. As palavras do apóstolo Pedro são apropriadas aqui: “Vós, maridos, continuai a morar com [vossas esposas] da mesma maneira, segundo o conhecimento, atribuindo-lhes honra como a um vaso mais fraco, o feminino, visto que sois também herdeiros com elas do favor imerecido da vida, a fim de que as vossas orações não sejam impedidas. Finalmente, sede todos da mesma mentalidade, compartilhando os sentimentos, exercendo amor fraternal, ternamente afetuosos, humildes na mente.” — 1 Ped. 3:7, 8.

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