quarta-feira, 21 de abril de 2010

Muitos decidem divorciar-se — por quê?

NOS anos recentes, espalhou-se por muitos países, com surpreendente rapidez, certa moléstia peculiar. As fontes noticiosas a chamam de “Epidemia de Divórcios”, “Febre Divorcista”, “Febre de Separação”.
Segundo estatísticas para os Estados Unidos, liberadas pelo Centro Nacional de Estatísticas de Saúde, entre 1965 e 1973, os casamentos aumentaram em 26 por cento. Os divórcios, contudo, subiram de 470.000, em 1965, para 913.000, em 1973, um aumento de 90 por cento. No ano de 1974, o número subiu para 970.000 divórcios. Os divórcios nos Estados Unidos, segundo predito, ultrapassariam a casa de um milhão por ano no fim de 1975. Isso e quase um divórcio para cada dois novos casamentos.
Esta “epidemia de divórcios” não se limita de jeito nenhum aos EUA. O Journal de Oregon, EUA, observou, no fim de 1973, que, segundo estatísticas do governo, os divórcios no Egito ultrapassaram os casamentos numa proporção de dois por um durante 1970. As estatísticas oficiais da Rússia, segundo um despacho da “Associated Press”, indicam que “um de cada quatro casais se divorcia, embora se creia que a taxa seja realmente de um em cada três”. As pessoas de muitos outros países, tais como a Itália, Portugal e Suécia, conseguiram leis que tornam mais fácil o divórcio.

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