sábado, 10 de abril de 2010

Entender as Atribuições




O bom êxito no casamento começa por se entender que Deus criou o homem e a mulher com atribuições um tanto diferentes, contudo, complementares. Podemos comparar isto a um serrote e a um martelo. Têm diferentes funções mas ambos são necessários para se construir bem alguma coisa.

O homem foi criado para o papel da liderança ou chefia e ele está obrigado perante Deus a exercê-la dum modo que reflita as próprias qualidades de Deus. (Efé. 5:1, 2, 23; 1 Cor. 11:3) Onde não existe uma adequada chefia imperam a discórdia e a confusão. Infelizmente, muitos homens abandonaram sua atribuição, e suas esposas se sentem conseqüentemente frustradas. Às vezes, contudo, o problema reside na esposa que é muito agressiva e competitiva e que deseja usurpar o papel do marido. Mas, quando cada um coopera na sua atribuição designada por Deus uma grande harmonia pode resultar.

Tampouco ter diferentes atribuições faz um cônjuge ser inferior. É um copo de água inferior ou superior em valor a um prato com boa comida? Ambos são necessários para a vida. Executam diferentes papéis mas cooperam juntos em favor do bem-estar do organismo. De modo semelhante, quando o marido assume a apropriada liderança e a esposa coopera e apóia sua chefia, um bom fundamento é colocado.

Contudo, o marido que deseja um casamento feliz não fará com que sua atribuição de ser o cabeça signifique que possa agir como um ditador. Tal atitude produzirá apenas a hostilidade na esposa. Nunca foi a intenção de Deus que o marido oprimisse sua esposa ou reduzisse a vida dela a uma condição de escrava. Ao contrário, a norma de Deus é: “Os maridos devem estar amando as suas esposas como aos seus próprios corpos” estando dispostos a fazer sacrifícios em favor delas. — Efé. 5:25, 28.

Sem dúvida, o “esquema” de Deus para um casamento bem-sucedido diz: “Vós, maridos, continuai a morar com elas da mesma maneira, segundo o conhecimento, atribuindo-lhes honra como a um vaso mais fraco, o feminino.” (1 Ped. 3:7) Isto significa ter consideração para com as opiniões dela, seus gostos e desgostos e não a rebaixar ou embaraçar. Tal consideração precisa também ser estendida ao aspecto sexual do casamento. Quando um marido se esforça arduamente para ser tal tipo apropriado de “cabeça”, neste caso sua esposa não considerará uma carga ser submissa, caso ela tenha o ponto de vista correto.

A esposa que faz a sua parte incentiva grandemente o esposo a ser um bom cabeça. Se ela for humilde e submissa, pedir-lhe sugestões, não competir com ele, não o rebaixando nem mesmo quando ele comete erros e o consultar antes de fazer decisões maiores, neste caso ela contribuirá para que o papel dele seja mais fácil e prazeroso. (Efé. 5:22, 33) Certa esposa que começou a fazer um verdadeiro esforço para cooperar neste sentido disse: “Dificilmente posso crer na diferença. Há poucos meses eu e meu marido estávamos a ponto de nos separar. Atualmente, porém, bem — estamos como que em lua-de-mel, e melhor ainda.”

Naturalmente, existem muito mais coisas envolvidas para ser bem sucedido no casamento. Por exemplo, existe a necessidade de aprender como lidar com as imperfeições e os erros humanos, como permitir que o livre-arbítrio seja apropriadamente expresso e como resolver problemas maritais que surgem. Todos estes assuntos podem ser tratados com bom êxito por se aplicar as diretrizes que Deus nos deu.

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