A nova lei de Portugal é um decreto mui liberal, permitindo o divórcio, não só à base de adultério, mas até mesmo à base de consentimento mútuo dos cônjuges. O Artigo 1778 do Código Civil de Portugal declara agora que qualquer separação de facto, por mais de cinco anos consecutivos, constitui base para divórcio. É interessante, também, o Artigo 1793, que permite a conversão duma separação legal em divórcio por simples requerimento apresentado ao tribunal.
Já notou, também, quão fácil é casar-se, em muitos lugares? Como resultado, milhares de adolescentes se precipitam ao casamento, apenas para se verem desiludidos quando confrontados com responsabilidades que não estavam preparados a assumir. Muitos buscam fugir delas através dos tribunais divorcistas.
Nos anos recentes, a atitude mudada para com a moral é, em muitos casos, outro fator que leva ao divórcio. No passado, a maioria considerava a atividade sexual extramarital como violação da lei de Deus. Hoje, contudo, crescente número de pessoas não têm nenhum escrúpulo quanto a cometer adultério.
Outros motivos citados amiúde para o divórcio são a insatisfação sexual, necessidades emocionais não satisfeitas, brigas constantes, problemas com sogros e maus tratos físicos. Às vezes, o divórcio pode até relacionar-se ao próprio motivo de as pessoas se terem casado. Observa o escritor Sydney J. Harris:
“Mais jovens se casam por razões negativas do que por positivas — e razões negativas não conseguem manter qualquer relacionamento. . . . Mais casais, por exemplo, se casam para fugir de algo do que para entrar em algo. Casam-se para fugir da solidão, do medo, do desespero, de desanimadora vida doméstica, do senso de insegurança. Fogem de algo, em vez de para algo. Muitos tentam escapar de sua própria sensação de isolamento ou alienação.”
Pensa em se casar dentro em breve? Já analisou suas razões para dar esse passo, e está certo de que está preparado para assumir as responsabilidades do casamento e da paternidade?
Antes de decidir casar-se, é sábio conversar a sério sobre os assuntos com seu prospectivo cônjuge, e procurar a orientação de pessoas que tenham tido longa experiência dum casamento feliz. As Escrituras instam a que se meditem nas coisas de antemão, afirmando: “Os planos do diligente seguramente resultam em vantagem, mas todo precipitado seguramente se encaminha para a carência” — Pro. 21:5.
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