QUEM tem de pagar o preço do divórcio não são os advogados, nem os amigos, nem a mídia, nem os “peritos”. São os casais que se divorciam — e seus filhos — que pagam a conta final. Longe de ser uma experiência liberalizante, o divórcio pode ter um preço assustadoramente alto.
Em The Case Against Divorce (Os Argumentos Contra o Divórcio), Diane Medved admite que, originalmente, tencionava escrever um livro que fosse “moralmente neutro” para com o divórcio. Mas sentiu-se compelida a mudar de idéia. Por quê? Escreve ela: “De forma bem simples, descobri em minhas pesquisas que o processo e as conseqüências do divórcio são tão inteiramente desastrosos — para o corpo, para a mente e para o espírito — que, num sobrepujante número de casos, a ‘cura’ que traz é certamente pior do que o ‘mal’ do casamento.”
Ana, mencionada no artigo anterior, concorda: “Pensei que o divórcio seria uma libertação. Pensei que, se me livrasse desse casamento, eu ficaria bem. Mas, antes do divórcio, pelo menos minha dor me fazia sentir viva. Depois que me divorciei, nem sequer me sentia viva. Havia um vazio tão grande, que eu me sentia como se não existisse. Foi simplesmente terrível. Não dá para descrever como me senti vazia.” Após o divórcio, as vagas promessas de liberdade e de emoção se evaporaram nas sombrias realidades do viver e do sobreviver no dia-a-dia.
A dura verdade é que, mesmo quando existem bases legítimas para o divórcio, suas conseqüências podem ser dolorosas e muito duradouras. Assim, qualquer pessoa que esteja pensando em tomar tal medida drástica seria sábia se acatasse primeiro o conselho de Jesus: ‘Calcule o custo.’ (Lucas 14:28) Especificamente, quais são alguns dos custos, algumas das dolorosas conseqüências do divórcio?
sábado, 24 de abril de 2010
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