Recente estudo publicado em Journal of Marriage and the Family indicava que o divórcio está ligado à infelicidade e à depressão. Os divorciados têm maior probabilidade de ficar deprimidos, e os que já se divorciaram mais de uma vez apresentam a probabilidade de ficar deprimidos com mais freqüência. A socióloga Lenore Weitzman, em seu livro The Divorce Revolution (A Revolução do Divórcio), comenta que as pessoas divorciadas e separadas apresentam os maiores índices de internação em instituições psiquiátricas; elas também apresentam índices mais elevados de doença, de morte prematura e de suicídio.
Em seu estudo de cerca de 200 pessoas, Medved verificou que o divórcio deixava os homens e as mulheres emocionalmente perturbados durante uma média de sete anos, alguns durante décadas. A única coisa em que o divórcio não influía, segundo ela verificou, era no padrão insalubre de comportamento que levou o casal a divorciar-se. Portanto, não é de admirar que o segundo casamento tenha ainda maior possibilidade de fracassar do que o primeiro!
O divórcio, longe de fazer melhorar o comportamento, muitas vezes tem um efeito drasticamente negativo sobre a moral. Pesquisadores têm verificado que, depois do divórcio, a maioria dos homens e das mulheres entra brevemente numa espécie de segunda adolescência. Usufruem sua recém-adquirida liberdade mantendo uma série de novos casos amorosos, a fim de elevar sua decaída auto-estima ou para minorar a solidão. Mas namorar por tais motivos egoístas pode resultar em imoralidade sexual, que traz consigo uma longa lista de trágicas conseqüências. E ver os pais agirem assim pode ser especialmente traumatizante e prejudicial para os filhos.
Com muita freqüência, porém, casais que se divorciam aceitam e apóiam a propaganda do mundo, de que suas próprias necessidades e interesses vêm em primeiro lugar. Assim, ficam insensíveis à dor que causarão à vida dos que os rodeiam — seus filhos, seus pais e seus amigos. Alguns se esquecem de que Deus também pode ficar magoado no coração quando desprezamos suas normas. (Salmo 78:40, 41; Malaquias 2:16) O divórcio também pode ser algo muito odioso, especialmente quando degenera em batalhas legais pela guarda dos filhos e pela posse dos bens.
sábado, 24 de abril de 2010
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