sábado, 10 de abril de 2010

União religiosa no casamento: por que é importante?




UMA família se senta para o jantar. Enquanto o pai faz uma prece, a mãe reza silenciosamente para outro deus. Noutra família, a esposa freqüenta uma igreja, o marido uma sinagoga. Há famílias em que a mãe fala aos filhos sobre o Papai Noel e o pai sobre a Hanucá, ou vice-versa.

Estudos recentes indicam que casos assim são mais comuns agora, devido ao aumento de casamentos entre pessoas de religião diferente. Segundo uma pesquisa, atualmente nos Estados Unidos 21% dos católicos se casam com um não-católico; entre os mórmons, a proporção é 30%; entre os muçulmanos, 40%; e entre os judeus, mais de 50%. Em vista de séculos de animosidade religiosa, há quem encare o casamento de pessoas de religião diferente como uma vitória sobre a intolerância. Um colunista de jornal escreveu: “Praticamente todo tipo de casamento misto merece aplausos.” É esse o conceito da Bíblia?

Convém mencionar que a Bíblia não apóia preconceitos raciais ou étnicos. A Palavra de Deus promove a imparcialidade racial. O apóstolo Pedro disse claramente sobre isso: “Certamente percebo que Deus não é parcial, mas, em cada nação, o homem que o teme e que faz a justiça lhe é aceitável.” (Atos 10:34, 35) Não obstante, a Bíblia ensina que os adoradores genuínos de Deus devem casar-se “somente no Senhor”. (1 Coríntios 7:39) Por quê?

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