“O ato compartilhado da concepção dá direito aos filhos de ter tanto mãe como pai”, escreveram dois psicólogos em Psychology Today. Essa declaração talvez lhe soe auto-evidente. Todavia, o divórcio, em vários sentidos, priva o filho, de um só golpe, de ambos os genitores.
A título de exemplo, considere os Estados Unidos, que, estatisticamente, poderiam ser chamados de capital mundial do divórcio. Ali, mais de 90 por cento dos filhos do divórcio moram com a mãe e só se relacionam com o pai durante as visitas deste. Mais da metade de tais crianças e adolescentes vêem seu pai menos de uma vez por ano! E o tempo que a mãe gasta com seus filhos também diminui consideravelmente depois do divórcio, em até 21 horas semanais, segundo certo estudo.
Se existe algum ponto de acordo entre os peritos, este é que os filhos terão mais probabilidade de se ajustar bem à vida, depois do divórcio, se continuarem a ter um relacionamento positivo e consistente com ambos os genitores. Caso isto não seja possível, um bom relacionamento pelo menos com o pai ou com a mãe ainda ajuda a amainar o golpe do divórcio. Mas como podem os pais manter-se achegados aos filhos depois do divórcio?
sábado, 24 de abril de 2010
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