quarta-feira, 10 de março de 2010

AS ALEGRIAS E OS DESAFIOS DOS AVÓS

“Eu amo ser avô! A gente pode desfrutar da companhia dos netos sem se sentir totalmente responsável por eles. Sabemos que influímos na vida deles, mas a palavra final não é nossa. É dos pais.” — Gene, um avô.

O QUE há de tão bom em ser avô (ou avó) que provoque tamanho entusiasmo? Os pesquisadores dizem que as exigências normais que os pais impõem aos filhos podem gerar muita tensão. Visto que os avós em geral não precisam fazer essas exigências, podem manter uma relação menos tensa com os netos. Como diz o Dr. Arthur Kornhaber, os avós podem amar seus netos simplesmente “porque são seus netos”. Esther, uma avó, diz: “Com meus filhos, minhas emoções cotidianas ficavam muito envolvidas em tudo o que eles faziam. Como avó, posso simplesmente desfrutar da companhia dos netos e amá-los.”

Existe também maior sabedoria e competência que vêm com a idade. (Jó 12:12) Não sendo mais jovens e inexperientes, os avós têm anos de experiência na criação de filhos. Tendo aprendido de seus erros, talvez tenham mais habilidade de lidar com crianças do que tinham quando eram mais jovens.

O Dr. Kornhaber conclui: “Um vínculo sadio e amoroso entre avós e netos é necessário para a saúde emocional e a felicidade de todas as três gerações. Esse vínculo é um direito inato das crianças, . . . um legado dos mais velhos que beneficia a todos na família.” A revista Family Relations também observa: “Os avós que assumem o papel de avós e se identificam com ele desenvolvem um maior senso de bem-estar e bom ânimo.”

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