segunda-feira, 8 de março de 2010

O ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS - PESADELO DE TODA MÃE

PARA a jovem mãe, foi um pesadelo que se tornou realidade. Quando sua filhinha de 4 anos queixou-se de dores abdominais, ela a levou ao médico. O pediatra, depois de cabal exame, disse em tom grave à mãe que sua filhinha fora vítima de abuso sexual. Tinha sido violada. A mãe informou às autoridades de Nova Iorque, que rapidamente determinaram que tal abuso tinha sido cometido numa creche do bairro de Bronx, Nova Iorque, EUA.
As investigações levadas a efeito na creche revelaram resultados horripilantes. Primeiramente uma criança, daí outra, e então uma terceira, revelaram que elas, também, tinham sofrido abusos sexuais. Pelo menos 30 crianças por fim afirmaram ter sido vítimas de abusos sexuais nessa mesma creche. Uma delas contraiu blenorragia. Daí, informes vieram à tona de que, em outra creche, crianças tinham sofrido abusos. Em seguida, em mais uma creche. Por fim, sete creches tiveram de ser investigadas apenas na área de Nova Iorque.
Ao se anunciar cada novo caso, informes sobre abusos sexuais de crianças começaram a chegar de outras partes do país. O escândalo se espalhou. Os pais perguntavam uns aos outros: “O que está acontecendo?” Deveras, que coisa chocante! Era isto uma série rara de incidentes de abusos sexuais? Ou era algo muito disseminado, que só então estava sendo notado?
Um Problema Generalizado
A realidade é que o abuso sexual de crianças já existe há muito e, atualmente, acha-se generalizado. Em 1983, o presidente duma Força-Tarefa Consultiva Sobre Estupro, de Nova Iorque, comunicou ‘dramático aumento no número de criancinhas que se tornam vítimas de estupro, de incesto, e de outras formas de abuso sexual’. O dr. David Finkelhor, do Programa de Pesquisas Sobre a Violência Familiar, da universidade de New Hampshire, EUA, realizou um estudo em ampla escala do assunto. Descobriu que os filhos de 9 por cento dos pais entrevistados tinham sido vítimas de abusos sexuais. Quinze por cento das mulheres e 6 por cento dos homens tinham sofrido, eles mesmos, abusos sexuais quando crianças!
Estatísticas precisas são difíceis de obter. Nos Estados Unidos, o Centro Nacional de Controle dos Abusos Contra Crianças e de Negligencia registra 55.399 casos de crianças sendo vítimas de abusos sexuais em um só ano. Mas, trata-se somente de casos de abusos incestuosos. Os abusos sexuais por parte de amigos, vizinhos, professores, etc. — bem como por parte de estranhos — elevariam de modo considerável esse total. E um porta-voz da Liga do Bem-Estar da Criança nos EUA disse a Despertai! que “as estatísticas que temos são apenas a ponta do iceberg”.
Um informe da revista Ladies’ Home Journal calcula: “O abuso sexual de menininhas é quatro vezes mais comum do que o estupro de mulheres adultas. Entre os 5 e os 13 anos, uma de cada quatro menininhas torna-se presa de alguma forma de abuso sexual por parte de adultos — quer seja por exibicionismo, quer por carícias inapropriadas, violação, ou incesto. Embora as menininhas sejam as vítimas mais comuns, de 20 a 25 por cento dos atacados são garotinhos.”
Os médicos estão convencidos dos efeitos prejudiciais e a longo prazo de tais abusos. Assim, os pais talvez fiquem pensando: ‘Estão meus filhos correndo riscos? Que medidas posso tomar para protegê-los? Que sorte de pessoa tentaria fazer-lhes mal?’

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