NOTÍCIAS procedentes de vários países falam sobre casamentos realizados de muitas maneiras diferentes. Por exemplo, dois acrobatas alemães foram casados no trapézio alto acima da praça duma cidade. Depois houve um par de paraquedistas que se lançaram para a terra, seguidos por um sacerdote que os casou no lugar de aterrissagem.
Embora estes exemplos talvez sejam raros, motivados pela publicidade, cada vez mais casais que desejam casar-se decidem expressar sua individualidade de outras maneiras. Tais “individualistas” observaram que muitos casamentos convencionais são extremamente formais e dispendiosos, dando-se a ênfase à etiqueta, a pormenores aparentemente intermináveis e a um rito determinado pelo costume, só para impressionar amigos e parentes. Sem dúvida, tal preocupação com a “ostentação” muitas vezes detrai do verdadeiro significado e prazer do acontecimento.
Em rebelião contra isso, desenvolveu-se na última década o chamado “Novo Casamento”. Neste, o casal muitas vezes desconsidera os costumes estabelecidos e as opiniões dos mais velhos, conservadores. Talvez se case na encosta dum monte, na praia ou numa caverna, em vez de numa igreja ou no registro civil. No “Novo Casamento”, o casal talvez leia uma poesia em vez de repetir os votos convencionais de casamento (imitando um casamento encenado num filme recente). Num destes casamentos, perto de Los Angeles, Califórnia, o casal recitou o seguinte:
“Eu faço o meu e você faz o seu. Não estou neste mundo para viver à altura de suas expectativas. E você não está neste mundo para viver à altura das minhas. Você é você e eu sou eu, e se por acaso nos encontrarmos mutuamente, será belo.”
Ora, na sua opinião, sem dúvida, ambos os extremos são indesejáveis. Provavelmente concorde de que não há necessidade de se ser escravo servil das “regras de etiqueta”, abrangendo cada pormenor. Mas também é provável que acredite que o casamento não deve ser uma proeza “à moda própria”, que desconsidere os sentimentos dos outros, a natureza e a dignidade do acontecimento.
sábado, 13 de março de 2010
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