Primeiro é preciso entender a extensão do dano causado pela infidelidade. Conforme Jesus Cristo explicou, o Originador do casamento tencionou que marido e esposa ‘não fossem mais dois, mas uma só carne’. Acrescentou: “Portanto, o que Deus pôs sob o mesmo jugo, não o separe o homem.” De fato, o casamento foi projetado para unir humanos permanentemente. Quando o voto marital é rompido pelo adultério, o resultado é doloroso. — Mateus 19:6; Gálatas 6:7.
Prova disso é a aflição pela qual o cônjuge inocente passa. O efeito do adultério pode ser comparado ao de um furacão que destrói casas. A Dra. Shirley P. Glass observa: “Muitos pacientes com os quais trabalhei me disseram que teria sido mais fácil para eles suportarem a morte do cônjuge.” É verdade que alguns que perderam seu cônjuge na morte talvez discordem disso. Porém, é óbvio que o adultério causa uma dor terrível. Alguns nunca se recuperam totalmente da traição.
Em vista dessa angústia, pode-se perguntar: “O adultério tem de terminar com um casamento?” Não necessariamente. A declaração de Jesus sobre o adultério mostra que o cônjuge fiel tem a opção de se divorciar, mas não é obrigado a fazer isso. Alguns casais decidem reconstruir e fortalecer o que foi demolido, fazendo as mudanças necessárias, embora nada desculpe o adultério.
Naturalmente, é melhor fazer as mudanças necessárias no relacionamento marital quando os dois são fiéis um ao outro. Contudo, mesmo quando houve infidelidade, talvez o cônjuge inocente prefira preservar o casamento. O cônjuge inocente deve pesar bem as conseqüências antes de tomar uma decisão, em vez de ficar fazendo castelos no ar. Ela provavelmente levará em conta as necessidades dos filhos, bem como suas próprias necessidades espirituais, emocionais, físicas e financeiras. É também sábio analisar se dá para salvar o casamento.
sexta-feira, 26 de março de 2010
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