NA MAIORIA dos países o índice de divórcio aumenta vertiginosamente. Segundo o Americana Annual, “quase quatro de cada dez casamentos recentes nos E.U.A. poderão terminar em divórcio, se os índices atuais de divórcio persistirem”. Todo ano, mundialmente, multidões de pessoas decidem que não agüentam mais seu casamento.
Por quê? O que desencadeia essa tragédia? “Cem, mil coisas diferentes”, escreveu Morton Hunt no seu livro The World of the Formerly Married (O Mundo dos Que Antes Eram Casados). Ele incluiu problemas financeiros, a dominação exercida por uma das partes sobre a outra, o adultério, a embriaguez, as diferenças de personalidade, a falta de interesse pela vida no lar, as diferenças culturais, a imaturidade, a influência dos parentes e a incompatibilidade sexual. Naturalmente, a lista é muito mais longa, visto que o assunto é muito complexo.
Ao se manifestarem os defeitos, o amor romântico e a afeição podem acabar. Aumentam a frustração e a decepção. Ao invés de felicidade e harmonia, há desentendimentos e tensão. No lugar da confiança e do amor, aumentam a suspeita e o ressentimento. A situação se torna difícil de suportar.
Amiúde o raciocínio dos que procuram livrar-se de seu casamento insatisfatório é: ‘Tentamos, mas não deu certo. Simplesmente não podemos continuar assim. Portanto, para que prolongar o sofrimento? O divórcio é aceitável hoje em dia, e não é, portanto, melhor do que um casamento infeliz?’
Isso pode ser verdade em alguns casos. Por exemplo, quando um cônjuge fica imoralmente envolvido com outra pessoa, e não sente lástima nem expressa arrependimento, então uma ação legal poderá ser apropriada.
Entretanto, incontáveis casais divorciados aprenderam pela experiência amarga que o divórcio nem sempre é a solução.
domingo, 14 de março de 2010
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