Há grande pressão, atualmente, em muitos países, para se desistir do casamento, quando surgem problemas. A revista Family Circle veicula: “Uma profusão de livros e artigos está propondo o argumento de que não são viáveis os compromissos duradouros, que os riscos envolvidos na separação são controláveis, e que os egos das pessoas provavelmente ficarão satisfeitos com a dissolução.”
Será este o caso? Será que o rompimento conjugal é indício de uma personalidade ‘vibrante’? Para certa porcentagem de pessoas que estejam condicionadas a assim pensar, isto poderia parecer verídico. Mas não para a ampla maioria.
Mais típica é a experiência de uma senhora que se separou do marido e começou a percorrer bares de gente solteira para ‘divertir-se’ e conhecer novas pessoas. Com o tempo, estes relacionamentos temporários resultaram vazios e insatisfatórios. A maioria dos homens só se interessavam nos encontros sexuais.
Esta senhora disse sobre muitas das pessoas divorciadas ou separadas a quem conheceu: “Jamais olvidarei quão perdidas pareciam tais almas. Quão perdida eu me sentia. Estas são pessoas realmente não-casadas. Os casamentos não mais parecem dar certo, mas há uma nova geração perdida que se torna cada dia maior. Porque a verdade é que o não-casamento tampouco dá certo.”
“O não-casamento tampouco dá certo.” Essa é a conclusão que se torna cada vez mais evidente, depois de se analisarem os resultados de várias décadas de vertiginoso aumento de divórcios e separações conjugais. Compreende-se que, no caso de crescente número de pessoas, a vida não é satisfatória para a maioria, sem que se tenha alguém que se preocupe, alguém de quem cuidar, alguém com quem contar, alguém com quem se possa compartilhar a compreensão, a bondade e os problemas.
Muitos verificam que, depois de a novidade passar, a liberdade nova de satisfazer seus caprichos sem ter de prestar contas a um cônjuge, não traz os benefícios previstos. Não resulta ser o modo de mostrar uma personalidade ‘vibrante’.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário