Os filhos mais velhos enfrentam o divórcio um pouco melhor do que os mais moços. Quando os adolescentes presenciam o divórcio dos pais, eles talvez sofram uma profunda desilusão, que torna amargurado o seu conceito sobre o casamento e outras instituições, tais como a escola. Alguns concluem que todos os relacionamentos não são confiáveis, estando condenados a resultar, algum dia, em traição e infidelidade.
Alguns adolescentes, perdendo desta forma o equilíbrio, inclinam-se para profundos extremos quando seus pais se divorciam. Alguns se voltam para os tóxicos, outros caem na promiscuidade sexual e alguns fogem de casa. Outros parecem, de início, não se perturbar com o divórcio, mas reagem a ele mais tarde. Talvez não seja coincidência que, como comentou a revista The Washingtonian, o aumento de divórcios tenha presenciado um aumento paralelo dos distúrbios alimentares de adolescentes e até de suicídios.
Assim, os pais que estão ganhando tempo, esperando que seus filhos atinjam ‘a idade certa’ antes de iniciarem um processo de divórcio, talvez tenham de esperar sentados. Não parece que exista alguma ‘idade certa’, mágica, em que os filhos possam enfrentar imunes o divórcio dos pais. O sociólogo Norval D. Glenn até mesmo sugeriu, na revista Psychology Today, que os filhos talvez sofram devido aos efeitos negativos do divórcio, que “persistem inalterados por toda a vida”. Concluiu ele: “Deve-se seriamente considerar a perturbadora hipótese de que os números crescentes dos filhos do divórcio levem a uma erosão lenta, porém, contínua, do nível geral de bem-estar da população.”
Mas, tais comprovações, estudos e estatísticas, embora tristes, não significam que todo filho do divórcio esteja destinado a levar uma vida atribulada. Eles, contudo, demonstram realmente que o divórcio representa verdadeiro perigo para os filhos. A questão é: Como podem os filhos ser protegidos dos efeitos do divórcio?
domingo, 28 de março de 2010
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