Marina estava grávida. Ela namorava Ronaldo desde os 16 anos e gradativamente tornaram-se mais íntimos nas suas expressões de afeto. “Havíamos falado sobre nos casar, mas mais para frente. Eu queria continuar os estudos e ele estava começando a participar nos jogos universitários”, disse Marina. “Mas, morávamos numa cidade pequena e meus pais tinham muitos amigos, assim, por causa deles achamos melhor nos casar. E nós nos amávamos muito.”
Sim, uma gravidez ilegítima amiúde arrasta muitos adolescentes ao casamento. O medo de ter de criar um filho sem a ajuda de um marido pode ser aterrador para uma jovem gestante. Contudo, o dr. F. F. Furstenberg, após seu estudo de 1976 sobre mais de 400 mães adolescentes, concluiu: “Se a mãe se casa, ou não, dificilmente faz diferença. Com o tempo, a situação dela talvez fique quase igual à da mãe solteira, tendo de arcar com a responsabilidade principal, se não total, de criar a criança.” Portanto, casar-se só para legitimar uma gravidez pré-marital é uma base frágil para o casamento.
sábado, 13 de março de 2010
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