Antes de tentar reconstruir uma casa danificada por um furacão, o construtor tem de determinar se ela tem condições de ser restaurada. Da mesma maneira, antes de se envolver na reconstrução do relacionamento abalado pela infidelidade, o casal, e especialmente o cônjuge fiel, tem de avaliar de forma realista o potencial para restauração da intimidade e da confiança no casamento.
Um fator a ser levado em conta é: o cônjuge culpado mostra arrependimento sincero ou, em vez disso, ainda comete adultério “no coração”? (Mateus 5:27, 28) Embora prometa mudar, hesita ele em terminar imediatamente seu relacionamento imoral? (Êxodo 20:14; Levítico 20:10; Deuteronômio 5:18) Será que ele ainda olha com interesse para outras mulheres? Será que ele culpa a esposa pelo adultério? Se esse for o caso, é pouco provável que os esforços para restabelecer a confiança no casamento tenham êxito. Por outro lado, se ele termina com o caso amoroso, aceita a responsabilidade pela transgressão e mostra que está totalmente empenhado em reconstruir o casamento, a esposa talvez veja uma base para esperança de que a confiança genuína possa ser restabelecida um dia. — Mateus 5:29.
Também, será que o cônjuge fiel consegue perdoar? Isso não quer dizer que não possa expressar sua mágoa profunda sobre o que aconteceu ou que tenha de fingir que nada mudou. Significa que se esforçará para, depois de um certo tempo, não permanecer profundamente ressentido. Perdoar assim leva tempo, mas pode ajudar a estabelecer uma base sólida sobre a qual reconstruir o casamento.
sexta-feira, 26 de março de 2010
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