Os filhos, especialmente os mais novos, podem ficar arrasados pelo divórcio. Para eles, a família é como um ninho — quentinho e protetor. Quando se desintegra, parece que o mundo deles foi a pique.
O efeito é ilustrado por um incidente relatado pelo dr. Howard Irving na sua obra Divorce Mediation (Mediação Para Divórcios). Certo homem divorciado estava carregando seu carro com equipamento de acampar, numa sexta-feira à noite, para uma viagem de fim de semana com seus filhos. Sua filha de três anos acordou, viu-o do lado de fora carregando o carro e começou a gritar histericamente. A mamãe já a havia abandonado. Agora, pensou ela, papai vai embora também.
O dr. Irving observou que “o divórcio introduz a idéia de que o amor pode morrer. Para a criança que depende do amor dos pais, isso pode ser um pensamento aterrador. . . . Se os pais que antes se amavam mutuamente não se ama mais, serão eles os próximos a perder tal amor?”
Para a maioria das crianças, o divórcio representa uma calamidade. Quase todas elas sofrem de profunda infelicidade. Podem ficar descrentes de tudo e insensíveis em sua vida emocional. Muitas crianças de famílias desintegradas se tornam alunos problemáticos na escola. A perda da segurança familiar lhes custou muito caro.
Assim, uma pesquisa feita em São Francisco, E.U.A., revelou uma interessante preferência. Mostrava que 80 por cento das crianças envolvidas nos casamentos dissolvidos disseram que preferiam que seus pais tivessem um casamento infeliz a que se divorciassem.
domingo, 14 de março de 2010
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