Muitas vezes, o toxicômano priva de um relacionamento íntimo com seus tóxicos — confia nos tóxicos para sentir-se seguro, feliz, ou mais confortável nas situações difíceis.
Relembra Fred, que consumia tóxicos por vários anos: “Os acontecimentos sociais eram um pesadelo para mim. Eu era acanhado e não me sentia à vontade perto das pessoas. Eu sentia um forte aperto na boca do estômago, uma sensação de que ali não era meu lugar. A única solução que podia ver era consumir tóxicos para me soltar. Mas, não demorou muito até surgirem os problemas.” Que espécie de problemas? “Fui preso duas vezes”, prossegue ele, “uma vez por conduta desregrada, e outra vez por dirigir pirado. Ambas as vezes, estava alto com algo”.
Se não tiver dificuldades com a lei, o toxicômano poderá ver-se em dificuldades com seus professores na escola. Ou seu relacionamento com os entes queridos torna-se tenso. Caso as coisas fiquem muito ruins, talvez tente parar de consumir tóxicos. Mas, a menos que substitua o relacionamento perdido que tinha com os tóxicos por algo mais significativo, talvez volte aos tóxicos. Como escreveu o Dr. Sidney Cohen, na revista The Journal of the American Medical Association: “As pessoas não param de consumir psicotrópicos senão depois de descobrirem algo melhor.”
terça-feira, 23 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário