SE FOSSE crer em tudo que os “peritos” escreveram sobre o divórcio nas últimas décadas, talvez concluísse que, no divórcio moderno, ninguém é culpado, e ninguém sai ferido.
Para muitos pais, seguir a trilha do divórcio ficou muito facilitado por alguns clichês amplamente divulgados, tais como: Para os filhos, é melhor o divórcio do que um casamento infeliz; simplesmente espere até que os filhos atinjam ‘a idade certa’, para poupar-lhes toda dor; os filhos conseguem superar esse trauma em apenas dois anos.
Alguns têm promovido estes conceitos otimistas. Por exemplo, as autoras Susan Gettleman e Janet Markowitz minimizam “o mito da criança prejudicada”. Asseveram que o divórcio não precisa ser traumatizante para os filhos, conquanto os pais ‘cuidem disso de forma madura’. Chegam mesmo a argumentar que o divórcio dos pais poderá ajudar os filhos a lidar com seu próprio divórcio, algum dia! Elas afirmam: “Os verdadeiros objetos da reforma devem ser a instituição do casamento e o mito da própria vida doméstica.” — The Courage to Divorce (A Coragem de Divorciar-se).
Mas, será que tais fortes asserções realmente soam verdadeiras? Num mundo de escalonantes taxas de divórcio, quais são os reais custos do divórcio para os filhos? É verdade que ninguém sai ferido?
domingo, 28 de março de 2010
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